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Desmatamento salta para a maior savana do mundo, alertam cientistas – Organização Mundial da Paz

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Em Cerato, Brasil, conhecido como a maior savana do mundo, a atual extinção de várias árvores, gramíneas e vegetação devido ao desmatamento é uma contribuição significativa para o rápido aumento dos gases de efeito estufa brasileiros. De acordo com a Organização Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no ano passado houve um aumento de 8% no desmatamento e a perda de 8.531 quilômetros quadrados de terra, o que causou grande preocupação aos cientistas.

Em entrevista à Reuters em São Paulo, Mercedes Bustamante, renomado ecologista da Universidade de Brasília, expressou sua preocupação com a situação. “É muito preocupante”, disse ele, criticando a falta de transparência do governo no assunto e citando sua indiferença ao assunto ao revelar o relatório do INPE no réveillon. Ele, juntamente com outros cientistas, culpou os esforços do presidente Bolsanaro para impulsionar a agricultura e o crescimento no atual governo, especialmente em Serrato e outras florestas.

Em entrevista à Reuters Sá Palo, Manuel Ferreira, geólogo da Universidade Federal de Goa, descreveu as causas da preocupação. Ele diz: “Você muda milhares de quilômetros quadrados todos os anos… Alguns outros lugares da Terra viram essa mudança rápida”. Devido a uma mudança tão repentina na terra, a flora e a fauna potenciais à beira da descoberta são exterminadas antes que possam ser detectadas e exploradas. Muitos cientistas notaram que a mudança rápida aumentou as emissões de gases de efeito estufa, mudando drasticamente os padrões climáticos de acordo com a EPA e aumentando a probabilidade de condições climáticas perigosas.

Antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) em outubro de 2021, a Mercedes Bustamante reconheceu a gravidade da situação, antes que o INPE divulgasse informações sobre a atual taxa de desmatamento no Brasil. “Eventos extremos recentes ressaltam a necessidade urgente de abordar a questão climática. A própria epidemia do Govt-19 teve um impacto global e muitas das vulnerabilidades que temos. A COP26 leva a uma mentalidade diferente: a necessidade de agir agora ou agora”, acrescentou. Bustamante disse durante uma entrevista ao Podcast. O desinteresse do presidente Jair Bolzano pelo tema inviabiliza o que o Brasil pode fazer em termos de apoio em dinheiro para novas iniciativas para enfrentar o problema. Bolzano tem sido ativo contra as demandas de cientistas como Bustamante por meio de suas políticas. Em um artigo de julho de 2021, o Guardian comentou sobre o boicote de Bolzano:

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O desmatamento da Amazônia caiu 80% entre 2004 e 2012 sob o governo trabalhista de Luis Inácio Lula da Silva. Bolsanaro tem consistentemente distorcido ou desacreditado a legislação para limitar a vigilância por satélite, pessoal de terra e criminosos, e definir terras nativas e áreas protegidas.

Para levar em conta as preocupações das Nações Unidas sobre as emissões de gases de efeito estufa do Brasil, Bolsanaro e outros funcionários deveriam ouvir cientistas como Bustamante. Para que a mitigação seja bem-sucedida, deve haver total apoio do governo. O rápido desmatamento do Cerado teve um impacto devastador no meio ambiente do Brasil, mas também é um problema global. As ameaças representadas pelo aumento constante do desmatamento em Serrato incluem padrões climáticos destrutivos, erosão do solo e a criação de potenciais refugiados climáticos.

A atmosfera é um benefício global comum. A mitigação só pode ser alcançada com o apoio de todos. Este não é um problema isolado em algumas partes do mundo”, disse ele em entrevista em outubro de 2021. Bolsanaro e seu governo devem começar a ver o desmatamento no Brasil como uma questão de direitos humanos, não um modelo de negócios lucrativo.

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O presidente brasileiro criou dois novos territórios indígenas, elevando seu mandato para 10

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O presidente brasileiro criou dois novos territórios indígenas, elevando seu mandato para 10

SÃO PAULO (AP) — O presidente Luís Inácio Lula da Silva Anunciou na quinta-feira a criação de dois novos territórios indígenas para o Brasil, elevando para 10 o número total de novas reservas neste período.

A reserva Cacique Fontoura fica no estado do Mato Grosso e o território de Aldeia Velha fica no estado da Bahia. Eles têm uma área total de cerca de 342 quilômetros quadrados (132 milhas quadradas).

Falando numa cerimónia em Brasília, Lula disse que os povos indígenas devem ser pacientes enquanto procuram cumprir o seu compromisso de criar 14 novos territórios.

O antecessor de Lula, Jair Bolsonaro, incentivou o desenvolvimento desenfreado na Amazônia – legal e ilegal – e cumpriu sua promessa de não delimitar um centímetro extra de terra indígena.

Lula assumiu o cargo em 2023, prometendo mudar isso, mas os ativistas dos direitos indígenas acreditavam que ele iria mais rápido. No ano passado, demarcou seis territórios em abril e mais dois em setembro.

O presidente do Brasil disse durante seu discurso que os dois últimos novos territórios não seriam suficientes. Ele citou questões legais para o atraso na distribuição de terras adicionais.

“Sei que vocês estão um pouco preocupados porque esperavam seis terras indígenas. Decidimos reconhecer duas, o que decepcionou alguns de nossos amigos”, disse Lula, ao lado de Sonia Kujajara, sua ministra dos Povos Indígenas, vestindo um tradicional traje amarelo. cocar de penas. “Eu não deveria mentir para você. Fiz isso porque é melhor resolver os problemas em vez de dar-lhes permissão.

O governo brasileiro afirma que quatro territórios indígenas não reconhecidos estão ocupados por agricultores que têm direitos sobre essas terras.

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O chefe tribal Dinamam Duxa disse aos repórteres que estava “um tanto feliz”.

“Cada novo território nativo é uma vitória”, disse Daxa.

No ano passado, o Supremo Tribunal do Brasil decidiu que os direitos às terras indígenas foram incluídos numa ação judicial movida por agricultores que procuravam impedir os povos indígenas de expandirem a extensão das suas reivindicações territoriais.

O tribunal rejeitou uma doutrina jurídica que argumentava que na data em que a Constituição do Brasil foi promulgada – 5 de outubro de 1988 – os povos indígenas já deveriam ter ocupado fisicamente a terra ou ter um prazo para lutar legalmente para reocupa-la.

Muitos legisladores no Congresso brasileiro ainda estão pressionando para atualizar essa doutrina e consagrá-la em lei.

Grupos de direitos indígenas argumentaram que o conceito de cronograma é injusto, especialmente porque não leva em conta os despejos e deslocamentos forçados de povos indígenas durante as duas décadas de ditadura militar no Brasil.

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Alertas de desmatamento na Amazônia brasileira caem para o menor nível em 5 anos

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Alertas de desmatamento na Amazônia brasileira caem para o menor nível em 5 anos
  • O desmatamento detectado pelo sistema de alerta de desmatamento do Brasil caiu para o nível mais baixo em quase cinco anos.
  • Segundo dados divulgados na semana passada pelo INPE, o desmatamento registrado nos últimos doze meses foi de 4.816 quilômetros quadrados, 53% menos que no ano passado.
  • A desflorestação abrandou apesar da grave seca que afecta grande parte da bacia amazónica.

O desmatamento detectado pelo sistema de alerta de desmatamento do Brasil caiu para o nível mais baixo em quase cinco anos, de acordo com dados divulgados na semana passada pela agência espacial do país, INPE.

O sistema de monitoramento por satélite do INPE registrou 162 quilômetros quadrados de desmatamento em março, elevando a perda total nos últimos doze meses para 4.816 quilômetros quadrados, o nível anual mais baixo registrado desde maio de 2019. Este número de 12 meses caiu 53% em comparação com este. vez no ano passado.

Sistema de alerta de desmatamento ativado AmazonasUma ONG brasileira independente teve uma queda ainda maior, de 65%, no ano encerrado em 29 de fevereiro de 2020.

Média móvel de 12 meses dos dados de alerta de desmatamento do sistema SAD do Imazon e do sistema DETER do INPE. O Imazon é uma ONG brasileira que monitora de forma independente o desmatamento.

A desflorestação abrandou apesar da grave seca que afecta grande parte da bacia amazónica. As secas deixaram comunidades isoladas, perturbaram o transporte fluvial, reduziram a produção de energia hidroeléctrica e mataram a vida selvagem. Os incêndios no norte do Brasil estão batendo recordes de frequência e gravidade.

O desmatamento diminuiu drasticamente desde que Luiz Inácio Lula da Silva recuperou a presidência em janeiro passado. Ao contrário do seu antecessor, Lula priorizou esforços para proteger a Amazônia, incluindo a redução do desmatamento.

Imagem da legenda: Desmatamento na Amazônia em 2023. Foto de Red Ayers Butler / Mongabay

Desmatamento, Meio Ambiente, Florestas, Vegetação, Ambiente Feliz, Resumo de Notícias, Florestas Tropicais, Imagens de Satélite, Florestas Tropicais

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Amazônia, Brasil, América Latina, América do Sul

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Distribuidoras de eletricidade divulgam planos de investimentos no Brasil

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Distribuidoras de eletricidade divulgam planos de investimentos no Brasil

Duas distribuidoras de energia no Brasil anunciaram planos de investimentos nos próximos anos.

No estado da Bahia, a subsidiária da Iberdrola, Neoenergia Coelba, lançou um plano de investimentos de 13,3 bilhões de reais (US$ 2,5 bilhões) para expandir e fortalecer o sistema elétrico até 2027.

Esse valor é 40% superior ao quadriênio anterior. Este ano serão investidos R$ 3 bilhões.

Nos próximos quatro anos, a distribuidora construirá ou ampliará 71 subestações e mais de 4,3 mil km de redes de alta e média tensão.

Em Brasília, a NeoEnergia pretende investir 1,4 bilhão de reais na expansão e modernização da rede elétrica nos próximos cinco anos.

Nesse período, a distribuidora pretende conectar formalmente mais 40 mil famílias – num total de mais de 160 mil pessoas – com um investimento de aproximadamente 150 milhões de rais.

Desde que assumiu a distribuição de energia em Brasília, em março de 2021, a NeoEnergia conectou o fornecimento de energia elétrica a 37 mil domicílios.

O valor total investido no sistema elétrico do Distrito Federal nos três primeiros anos foi de 825 milhões de reais, o que reduziu em mais de 35% a escassez de energia na capital do país.

Em 2023, a Neoenergia investiu 8,9 bilhões de reais, dos quais mais da metade (4,7 bilhões de reais) foi para distribuição.

A Iberdrola planeia investir 21,5 mil milhões de euros (22,9 mil milhões de dólares) em redes de distribuição e transmissão de energia em todo o mundo entre 2024 e 2026, com 21% destinados ao Brasil.

Tchau Paulo

Em São Paulo, a Enel apresentou ao prefeito Ricardo Nunes um plano de ação que visa fortalecer a resiliência da rede elétrica diante dos crescentes desafios climáticos.

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A multinacional italiana de energia está sob forte pressão política após falhas no fornecimento na sequência das tempestades.

O projeto, que visa melhorar continuamente o fornecimento de energia solicitado pela prefeitura de São Paulo, prevê um investimento de cerca de 6,2 bilhões de reais em 2024-26 na área de concessão que inclui a capital do estado e 23 municípios.

Espera-se que um terço do investimento de distribuição da Enel em São Paulo seja investido no Brasil durante um período de três anos de US$ 3,65 bilhões, dos quais 80% irão para distribuição.

A previsão é de contratação de até 1.200 funcionários para garantir melhor qualidade de resposta às demandas dos clientes.

Enquanto isso, as manutenções preventivas serão intensificadas, haverá um aumento no número de manutenções preventivas e modernização da rede elétrica.

A modernização prevê a instalação de redes compactas mais resilientes e mais equipamentos de automação que permitam a operação remota de cargas em caso de queda de energia.

Esta configuração de rede elétrica também permite a utilização de geradores para clientes desconectados em caso de emergência.

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