Duas distribuidoras de energia no Brasil anunciaram planos de investimentos nos próximos anos.
No estado da Bahia, a subsidiária da Iberdrola, Neoenergia Coelba, lançou um plano de investimentos de 13,3 bilhões de reais (US$ 2,5 bilhões) para expandir e fortalecer o sistema elétrico até 2027.
Esse valor é 40% superior ao quadriênio anterior. Este ano serão investidos R$ 3 bilhões.
Nos próximos quatro anos, a distribuidora construirá ou ampliará 71 subestações e mais de 4,3 mil km de redes de alta e média tensão.
Em Brasília, a NeoEnergia pretende investir 1,4 bilhão de reais na expansão e modernização da rede elétrica nos próximos cinco anos.
Nesse período, a distribuidora pretende conectar formalmente mais 40 mil famílias – num total de mais de 160 mil pessoas – com um investimento de aproximadamente 150 milhões de rais.
Desde que assumiu a distribuição de energia em Brasília, em março de 2021, a NeoEnergia conectou o fornecimento de energia elétrica a 37 mil domicílios.
O valor total investido no sistema elétrico do Distrito Federal nos três primeiros anos foi de 825 milhões de reais, o que reduziu em mais de 35% a escassez de energia na capital do país.
Em 2023, a Neoenergia investiu 8,9 bilhões de reais, dos quais mais da metade (4,7 bilhões de reais) foi para distribuição.
A Iberdrola planeia investir 21,5 mil milhões de euros (22,9 mil milhões de dólares) em redes de distribuição e transmissão de energia em todo o mundo entre 2024 e 2026, com 21% destinados ao Brasil.
Tchau Paulo
Em São Paulo, a Enel apresentou ao prefeito Ricardo Nunes um plano de ação que visa fortalecer a resiliência da rede elétrica diante dos crescentes desafios climáticos.
A multinacional italiana de energia está sob forte pressão política após falhas no fornecimento na sequência das tempestades.
O projeto, que visa melhorar continuamente o fornecimento de energia solicitado pela prefeitura de São Paulo, prevê um investimento de cerca de 6,2 bilhões de reais em 2024-26 na área de concessão que inclui a capital do estado e 23 municípios.
Espera-se que um terço do investimento de distribuição da Enel em São Paulo seja investido no Brasil durante um período de três anos de US$ 3,65 bilhões, dos quais 80% irão para distribuição.
A previsão é de contratação de até 1.200 funcionários para garantir melhor qualidade de resposta às demandas dos clientes.
Enquanto isso, as manutenções preventivas serão intensificadas, haverá um aumento no número de manutenções preventivas e modernização da rede elétrica.
A modernização prevê a instalação de redes compactas mais resilientes e mais equipamentos de automação que permitam a operação remota de cargas em caso de queda de energia.
Esta configuração de rede elétrica também permite a utilização de geradores para clientes desconectados em caso de emergência.