O logotipo da Siemens Kamza será exibido em 28 de abril de 2022 na sede da Renewable Energy Company em Jamudio, Espanha. REUTERS/Vicent West
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SÃO PAULO, 9 Mai (Reuters) – A Siemens Camsa (SGREN.MC) começou a instalar motores de nova geração para energia eólica costeira no Brasil, disse o diretor-geral do país, Philippe Perez, à Reuters nesta segunda-feira.
Com 6,2 megawatts (megawatts) de potência e 170 metros (558 pés) de vórtice, a Siemens é o primeiro país do mundo a operar o parque eólico Kemza, o maior do mundo, disponível para produção eólica costeira.
Este modelo atraiu a atenção de grandes investidores em energia eólica – porque atualiza os parques eólicos, tornando-os mais potentes com menos motores – e, no futuro, pode até ser usado para “pequenas” atualizações marítimas, disse Ferres.
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As primeiras máquinas fabricadas na Bahia foram instaladas no complexo aéreo de Tucano, da AES Brasil (AESB3.SA).
A Siemens Kemza, que até alguns anos fabricava aerogeradores de 3,5 MW, percebeu o interesse do mercado pelo novo modelo e já assinou acordos de distribuição com a Essencia e a NG Brasil, disse o executivo.
Ferres disse que ainda não tem dúvidas de que se formará um mercado aéreo marítimo no Brasil, mas entende que a velocidade desse processo está diretamente ligada ao crescimento da produção de hidrogênio verde.
A Siemens Kemsa, que domina o mercado global de turbinas eólicas costeiras, disse que até 2030 será possível produzir hidrogênio usando energia de combustível fóssil o mais barato possível sem liberar gases de efeito estufa.
“Pensando apenas na expansão do parque eólico para atender o mercado de energia elétrica, estamos em um ‘platô’ de 4 gigawatts por ano estabelecido para toda a indústria, não há muita chance de mudança… agora, quando começamos. Produzindo hidrogênio verde para atender a demanda global de energia, quantidade crescente, e você tem que ir para o mar…”.
Apesar da demanda por novos pedidos, Ferres disse que a Siemens Kemza e outros fabricantes em todo o mundo foram afetados pela quebra das cadeias de produção devido às pressões associadas à epidemia do Governo-19 e ao aumento dos preços das matérias-primas.
No Brasil, o principal impacto é nos custos porque a indústria eólica brasileira não é altamente dependente de importações.
Ele avalia que os preços das matérias-primas, como o aço, provavelmente não cairão a qualquer momento, já que a guerra na Ucrânia e suas consequências podem pressionar as commodities por algum tempo.
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Edição por Leticia Fukushima Reportagem por Chris Reese e Marguerite Choi
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