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‘Voltar para onde nunca partiu’: morre novamente o fundador brasileiro do BTG Paxual

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‘Voltar para onde nunca partiu’: morre novamente o fundador brasileiro do BTG Paxual

Bilionário por conta própria na casa dos 40 anos e rosto de uma empresa que já foi descrita como o “Homem de Ouro dos Trópicos”, André Esteves já foi uma maravilha das finanças latino-americanas.

Em seguida, os brasileiros sofreram um declínio dramático. Preso em conexão com um amplo escândalo de corrupção política, ele renunciou ao cargo de presidente e executivo-chefe do banco de investimento que fundou em novembro de 2015, mergulhando-o em turbulência.

Quase quatro anos depois que seu nome foi apagado, Estevez voltou à trupe de boxe BTG. Ele, a sigla da empresa, agora está oficialmente ‘Back to the Game’.

Os acionistas o reconheceram como presidente do grupo de US$ 22 bilhões no final de abril. No papel, este é o passo final de uma longa jornada para restaurar seu status de comando como uma das principais figuras empresariais do Brasil.

Mas, na realidade, de acordo com muitos que conhecem o negócio, o aumento forneceu um padrão formal para a situação que já estava em vigor.

Antes da nova nomeação, o nome de Steve não aparecia nos principais executivos do BTG em apresentações corporativas. No entanto, na Avenida Faria Lima, a resposta de São Paulo a Wall Street é um segredo aberto e ainda reconhece o fato de que o homem de 53 anos continua com status e influência dentro do BTG.

“Andre está de volta de onde parou”, disse um ex-colega de trabalho não identificado. “Ele sempre foi incrível. A presidência é irrelevante.”

Esteves recusou o pedido de entrevista.

Uma fonte afirma que, como único proprietário do patrimônio do BTG, controlando indiretamente cerca de 25% das ações, Steves tinha o status de uma “pessoa organizada” com direito a entrar em seus escritórios e participar de suas operações. Apesar do simbolismo, seu retorno a um banco de investimentos conhecido como o maior banco de investimentos da América Latina captura o clima otimista.

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O preço das ações do BTG superou o índice de ações local até 2022 até agora, ganhando 21%, mais de cinco vezes nos últimos cinco anos. A empresa divulgou lucro trimestral de R$ 4,35 bilhões (US$ 840 milhões) e lucro líquido de R$ 1,94 bilhão na semana passada – ambos os maiores recordes.

O BTG atua em dívida corporativa e gestão de patrimônio e ativos, com mercados de crédito e ações, fusões e aquisições e negociação. Também opera uma plataforma de investimento de varejo.

Com startups de tecnologia financeira como o Nubank e milhões de pessoas sendo deixadas para trás por grandes credores, o BTG está agora fazendo um grande sucesso no setor bancário de consumo, com Esteves desempenhando um papel estratégico.

O analista do UBS Diego Batista disse que o modelo de negócios do BTG passou por uma “transformação” nos últimos anos em um “banco completo de todos os tipos com todos os serviços”. “Seu P&L está mais estável do que no passado”, acrescentou. “Eles tiveram muito sucesso nessa diversificação de negócios, ao mesmo tempo em que mantinham seus lucros no primeiro nível de bancos latino-americanos.”

Os acionistas do BTG detêm 70% de suas ações. Enfatiza a cultura interna, a competência e o empreendedorismo de antigos e atuais funcionários, desenhados no eixo de Estevez.

“Ele realmente deu um rosto e um espírito a um banco [with] Objetivos extremamente agressivos”, disse Claudia Yoshinaka, professora assistente de finanças da Escola de Administração de Empresas Fundaso Guidelio Vargas. “Ele é uma figura em miniatura”.

Criado pela mãe, sua professora universitária no Rio de Janeiro, Esteves se formou em matemática e ciência da computação. Iniciou sua carreira como coach de TI no Banco Pactual aos 21 anos, tornando-se sócio por quatro anos.

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Quem conhece Estevez o descreve como inteligente, motivado, trabalhador e atraente. “Ele tem um conhecimento técnico muito profundo. Ele é um matemático com mentalidade analítica, mas ao mesmo tempo muito comercial e um bom vendedor”, disse Marcelo Mesquida, que trabalhou com Estevez por três anos.

“Ele sabe até os detalhes de tudo o que acontece no banco”, disse Mesquida, fundador da gestora imobiliária LeBlanc Equities. “No final, ele é dono e dirige as coisas.”

No boxe, Esteves se destacou como empresário e fez parte de um grupo de associados mais jovens que demitiu o fundador em 1999 para assumir o controle da empresa. A Paxual foi comprada pelo UBS em 2006 por US$ 2,6 bilhões, quando o Brasil se tornou uma das chamadas economias BRIC no cenário mundial na primeira década do século XXI.

Dois anos depois, ele deixou o banco suíço e co-fundou o BTG Investment Group com ex-parceiros faciais e outros. Após a crise financeira global, Estevez estava ansioso para comprar suas roupas velhas um pouco menos do que havia vendido originalmente.

O BTG, que também é conhecido como Lava Jato ou “Lava Jato”, tinha acordos de boxe do BTG com a Petrobras, produtora de petróleo controlada pelo Estado no centro da maior operação antiparasitária que abalou o Brasil.

Por suspeita de obstruir o julgamento, Esteves passou três semanas na prisão abusiva do Rio antes de ser transferido para prisão domiciliar.

Embora o BTG não esteja sob investigação, o preço de suas ações caiu um terço em um único dia. À medida que os investidores retiravam dinheiro do fundo, o credor vendeu ativos, arrebatou empregos e explorou fundos de emergência do fundo de garantia de depósitos.

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Após sua libertação da custódia domiciliar em abril de 2016, ele retornou ao Estevez Bank como sócio sênior e consultor. As acusações foram posteriormente retiradas e ele foi absolvido por um juiz. As batidas policiais na casa de Estevez e no escritório do BTG em 2019 em conexão com a aquisição de ações do banco em campos petrolíferos africanos da Petropras não foram além.

No final do ano passado, após uma série de aprovações regulatórias, Esteves voltou formalmente ao grupo de controle dos acionistas.

O banco de varejo oferecerá o próximo grande teste de seu toque de Midas. Mas a concorrência no setor é acirrada e os cinco credores tradicionais que dominam o mercado brasileiro estão sendo modernizados. Enquanto isso, as taxas de juros de dois dígitos do banco central do país podem reduzir as entradas líquidas de caixa em plataformas de investimento como o BTG, dizem analistas, e a eleição presidencial de outubro pode confundir os investidores.

Reportagem adicional de Carolina Ingiza

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O Centro de Inovação Intercultural está em obras. Um workshop de capacitação em São Paulo, Brasil, amplia o impacto de baixo para cima das organizações beneficiárias.

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O Centro de Inovação Intercultural está em obras.  Um workshop de capacitação em São Paulo, Brasil, amplia o impacto de baixo para cima das organizações beneficiárias.
  • O Centro de Inovação Intercultural (IIH) – uma iniciativa da UNAOC e do Grupo BMW, com o apoio da Accenture – conecta pessoas e culturas, capacita organizações de base e eleva a inovação intercultural.
  • Após as sessões online e offline, foi realizado um segundo workshop presencial de capacitação em São Paulo, Brasil, como parte do programa de apoio abrangente do IIH.
  • Os participantes incluem representantes de iniciativas de base globais que recebem a edição atual da Austrália, Brasil, Colômbia, Alemanha, Guatemala, Indonésia, Israel, Jordânia e México.
  • O workshop contou com diversas sessões de treinamento, reflexões com ex-alunos do IIH do Brasil e visitas às principais partes interessadas.




Tchau Paulo
Brasil. O Centro de Inovação Intercultural (IIH), uma iniciativa da UNAOC e do Grupo BMW, com o apoio da Accenture, capacita organizações internacionais de base que promovem a diversidade, a integração e a inclusão social. O segundo workshop presencial de capacitação para beneficiários da edição atual do IIH foi realizado em São Paulo, Brasil, de 17 a 22 de março de 2024 e se concentrou no fortalecimento de suas capacidades e na expansão do impacto de seus projetos como parte de um apoio holístico programa que visa promover projetos inovadores que contribuam para sociedades inclusivas em todo o mundo.

O workshop presencial do IIH abordou temas-chave como estratégia de financiamento sustentável, liderança e cultura
Após uma série de discussões interativas e sessões de formação, representantes de iniciativas globais de base da Austrália, Brasil, Colômbia, Alemanha, Guatemala, Indonésia, Israel, Jordânia e México reuniram-se numa cerimónia em Berlim, Alemanha, em maio de 2023. ao Workshop de Segunda Pessoa do IIH em São Paulo, Brasil. Concentrou-se em tópicos-chave como estratégia financeira sustentável, liderança e cultura.

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O workshop incluiu uma visita ao Mais Diferenças – uma atual organização beneficiária do IIH com sede em São Paulo – durante a qual os participantes aprenderam sobre a sua iniciativa “Literatura em Muitas Formas” e os seus esforços para fornecer recursos de leitura inclusivos e acessíveis a indivíduos de todas as capacidades. Os beneficiários do IIH interagiram com ex-alunos de edições anteriores do IIH do Brasil, inclusive de organizações como Politize!, Usina da Imaginação e Associação Vaga Lume, que lançaram luz sobre seus desafios, lições aprendidas e abordagens para sustentabilidade e inovação. Durante o workshop de uma semana, os participantes aprenderam mais sobre o trabalho, os mandatos e as atividades do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global das Nações Unidas enquanto visitavam seus escritórios em São Paulo.

O workshop em São Paulo faz parte de um pacote abrangente de apoio personalizado com duração de um ano, fornecido aos beneficiários do IIH. Desde a sua selecção, os beneficiários participaram numa formação intensiva virtual e presencial, incluindo um workshop presencial em Munique centrado nos temas da estratégia de desenvolvimento organizacional, critérios de projectos sustentáveis, bem como pitching e narrativa eficaz.

Enfrentando juntos os desafios globais
Fundado em 2011, o IIH é um excelente exemplo do papel vital que a responsabilidade social corporativa desempenha no âmbito das Nações Unidas. A UNAOC e o BMW Group, com o apoio da Accenture, mobilizam conjuntamente os seus recursos, tempo e redes para apoiar os beneficiários do IIH. Foi comprovado que esta abordagem de parceria alcança maior impacto, pois cada parceiro contribui com seu conhecimento único para garantir o sucesso de cada projeto a longo prazo.

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Para mais informações sobre o Centro de Inovação Intercultural, visite https://interculturalinnovation.org/.

Vozes das instituições do IIH
“O Centro de Inovação Intercultural (IIH) superou as minhas expectativas. Ele conecta líderes inspiradores de organizações sem fins lucrativos e fornece suporte e orientação excepcionais. O IIH tem sido uma experiência transformadora para mim e para a nossa organização, e agora fazemos parte de uma rede de ex-alunos dedicada a criar mudanças globais. – Aleem Ali (Austrália), CEO da Welcome Australia

“Fazer parte do Hub tem sido uma oportunidade inestimável de colaboração, aprendizagem e crescimento. Permitiu-nos conectar-nos com uma rede global de indivíduos e organizações dedicadas a promover o diálogo intercultural e a criar um impacto positivo.” – Alba Carrasco (Guatemala), CEO da Fundação Ixcanul

“O Centro de Inovação Intercultural (IIH) cria um espaço onde pessoas de todo o mundo provam que palavras como 'afinidade', 'paixão' e 'compromisso' são mais do que frases vazias. Para apoiar e inspirar uns aos outros, para criar ideias , projetos e trabalho conjunto para tornar o mundo um lugar mais justo. Um lugar.—
Martha Dudzinski (Alemanha), Sócio-Gerente da Iniciativa SWANS

“Estamos num ponto onde podemos crescer de forma sustentável a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento da nossa história, e isso acontece em grande parte sob o apoio e orientação do Centro de Inovação Intercultural.” –
Jonathan Hamilton (Indonésia), Fundador e CEO da Inspire

“O Centro de Inovação Intercultural (IIH) apoiou o nosso trabalho de duas maneiras principais – primeiro através da capacitação contínua, e segundo, e igualmente importante, conectando-nos com um grupo de líderes que são parceiros de pensamento. A minha única esperança é que possamos realmente nos envolvamos como ex-alunos e cresçamos juntos. Vamos continuar.- Hella Lahar (Israel), CEO da Tech2Peace

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“Esta foi uma experiência transformadora. Permitiu-me ampliar o meu trabalho, fornecendo apoio financeiro e orientação especializada para resolver algumas das nossas questões mais prementes. Conectou-me a um grupo de agentes de mudança globais. Este reconhecimento foi fundamental para o nosso crescimento. – Lynn MalkavyFundador e Diretor da Wasel, uma organização jordaniana de conscientização e educação

“Através de uma formação excepcional, apoio especializado, financiamento e intercâmbio com colegas de todo o mundo, o Intercultural Innovation Hub (IIH) tem sido decisivo para o meu fortalecimento institucional e o meu desenvolvimento como profissional.” – Thais Martins (Brasil), Coordenador de Advocacy do Mais Diferenças

“O Centro de Inovação Intercultural (IIH) integrou-me numa comunidade internacional de pessoas que se apoiam mutuamente e que fazem mudanças positivas. Fazer parte do centro abriu novas oportunidades de colaboração. – Gabriela da Torre (México), Diretor do programa Adapte en Talento (PAUTA)

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato:

Comunicações Corporativas do Grupo BMW

Milena Biki
Assuntos Corporativos e Governamentais
Porta-voz da Cidadania Corporativa
E-mail: [email protected]
Telefone: +49-89-382-66563

Site de mídia: www.press.bmwgroup.com
E-mail: [email protected]

Organização das Nações Unidas das Civilizações (UNAOC)
Alessandro Girola
Divisão de Liderança, Programação e Planejamento
E-mail: [email protected]

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Lula proibiu comemorações oficiais dos 60 anos do golpe

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Lula proibiu comemorações oficiais dos 60 anos do golpe

“Deplorável e perigoso!” Ao descrever a atitude de Luís Inácio Lula da Silva, a enlutada Joana D'Arc Fernández Ferraz não mediu palavras. Sociólogo e ativista de esquerda, Ferras é membro da Tortura Nunca Mais, organização que luta pela preservação da memória dos crimes cometidos pela ditadura militar brasileira (1964-1985). Mas as recentes declarações do presidente irritaram-no. “Como ele pode dizer isso quando o Brasil atravessa um período tão crítico?” ela perguntou.

Sua raiva decorre da decisão de Lula de proibir as comemorações oficiais dos golpes ocorridos em 31 de março e 1º de abril de 1964, há 60 anos. O chefe de Estado proibiu membros do seu governo de falar publicamente sobre o assunto. Mesmo quando se trata de vítimas da ditadura. No entanto, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, planeou uma campanha de sensibilização intitulada “Sem memória não há futuro”. Foi arquivado.

“Não vou ficar repetindo [the past]”, afirmou Lula em entrevista à RedeTV! no dia 27 de fevereiro. Ele disse estar “mais preocupado com o golpe de janeiro de 2023”. Viu milhares de combatentes de extrema direita saqueando as instituições de Brasília “do que em 1964. .” Este último “é uma parte da história que causou o sofrimento que já causou. “As pessoas já conquistaram o direito de democratizar este país”, concluiu.

Lula não se limitou a proibir cerimônias oficiais. Centrando-se nas ditaduras, abandonou a ideia de um museu da memória e dos direitos humanos. E não restabeleceu a Comissão Especial sobre Mortes e Desaparecidos Políticos, abolida pelo seu antecessor Jair Bolsonaro, um antigo capitão ansiando pela ditadura que não teve escrúpulos em celebrar o golpe de 1964. No entanto, a medida foi uma das promessas de campanha do presidente de esquerda.

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'Evitando atritos com os militares'

Estas medidas provocaram protestos extraordinários mesmo dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula. “Não há futuro se não aprendermos com as lições do passado”, disse Rui Balcão, deputado e antigo líder do Partido Trabalhista. A historiadora Heloisa Starling condenou uma “catástrofe” no Daily Folha de São Paulo, e o grupo de juristas de esquerda Prerrogativas qualificaram qualquer silêncio sobre os acontecimentos de 1964 como “inaceitável”. “Lula está confortando a extrema direita que quer organizar outro golpe”, disse Feras, do Tortura Nunca Mais.

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