RIO DE JANEIRO >> O número de mortos devido às fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, aumentou para 143, disse o órgão governamental de defesa civil local no domingo, acima dos 136 do dia anterior, e outros 131 estavam desaparecidos.
Na noite de sábado, o governo anunciou cerca de 12,1 bilhões de reais (US$ 2,34 bilhões) em gastos emergenciais para lidar com a crise, que deslocou mais de 538 mil pessoas no estado, uma população de cerca de 10,9 milhões.
Com este novo dinheiro, o estado já recebeu mais de 60 mil milhões de rupias em fundos do governo central, disse o governo central num comunicado no sábado.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o governo reconstruiria o que foi destruído.
“Sabemos que nem tudo pode ser restaurado, as mães perderam os filhos e os filhos perderam as mães”, disse Lula em comunicado na rede social X para assinalar o Dia das Mães.
No sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu um comunicado dizendo que seu governo estava em contato com o governo brasileiro para oferecer assistência.
“Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas afetadas por esta tragédia e com os primeiros socorristas para resgatar famílias e indivíduos e fornecer cuidados médicos”, disse Biden.
Mais chuva é esperada no domingo, com rios já cheios ou transbordando, disse o meteorologista Metzul na noite de sábado.
O estado está no ponto de encontro geográfico entre as atmosferas tropical e polar, o que criou um padrão climático com clima de fortes chuvas ou seca.
Os cientistas locais acreditam que este padrão está a intensificar-se devido às alterações climáticas.