Ricardo Salas renunciou no início desta semana após ser acusado de aprovar exportações ilegais de madeira da Amazônia.
Um juiz do Supremo Tribunal brasileiro revogou o passaporte do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que renunciou no início desta semana em meio a uma investigação sobre seu papel em permitir a exportação ilegal de madeira da floresta amazônica.
Em uma decisão, a juíza Carmen Lucia disse que Salles foi impedido de deixar o país depois que advogados federais assinaram uma resolução que deveria ser tratada como um risco aéreo.
De acordo com os autos, o ex-ministro teve 24 horas para entregar seu passaporte à polícia.
Salles não foi encontrado para comentar o assunto. O ex-ministro negou qualquer irregularidade.
Em maio, a polícia federal disse que Salles e vários outros funcionários do governo estavam sob investigação por corrupção e outros crimes ao permitir que as árvores da floresta amazônica entradas ilegalmente fossem exportadas para os Estados Unidos e Europa.
No início deste mês, Lúcia iniciou uma investigação policial para saber se Salles foi interceptado.
Salles renunciou na quarta-feira, dizendo que queria permitir que a agenda internacional e doméstica do Brasil ocorresse da maneira mais tranquila possível.
O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou durante o reinado de Sallas, atingindo o máximo de 12 anos em 2020 e sete vezes o tamanho de Londres.
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