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Deslizamento de terra no Brasil matou pelo menos 94 pessoas

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RIO DE JANEIRO – Bombeiros e moradores desesperados procuraram por vítimas nesta quarta-feira, após fortes deslizamentos de terra e inundações atingirem uma montanha ao norte do Rio de Janeiro.

O prefeito da cidade histórica de Petrópolis, localizada nas montanhas a cerca de 110 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, disse que o número de mortos pode aumentar ainda mais. Um desastre semelhante em 2011 matou mais de 900 pessoas na região. Muitos especialistas dizem que esses eventos climáticos extremos estão se tornando mais comuns com o aquecimento global.

As fortes chuvas que começaram na noite de terça-feira causaram o desabamento de dezenas de casas nas colinas acima de Petrópolis, causando grandes danos nas ruas abaixo por deslizamentos de terra e inundações. Fotos e vídeos nas redes sociais mostraram rios lamacentos correndo pelas ruas da cidade, limpando tudo pelo caminho: carros, árvores e às vezes pessoas.

A Agência Nacional de Meteorologia do Brasil diz que a chuva catastrófica é a mais forte que a cidade já viu desde 1952.

“É o evento mais grave que já vimos”, disse Cassia de Castro Martínez Ferreira, pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora na região que estuda eventos climáticos extremos. “Não choveu – apenas derramou uma quantidade extraordinária de água.”

Para muitos em Petrópolis, o desastre foi uma lembrança dolorosa de 2011, quando deslizamentos de terra semelhantes mataram mais de 900 pessoas na região – o pior desastre natural da história brasileira.

Carlos Eduardo Ribeiro, 22, estava entre os desaparecidos na quarta-feira. Sr. que mora do outro lado da rua de uma encosta varrida por deslizamentos de terra. Ribeiro disse que crianças e idosos estão sendo retirados dos escombros.

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“Minhas mãos doem, tudo dói enquanto eu tiro as pessoas da lama. Estamos cavando há horas, esperando encontrar muito mais”, disse ele. “Meus amigos estão desaparecidos, suas casas se foram, tudo está enterrado no lama.

Petrópolis é um grande parque nacional e parte de uma bela área com colinas claras e arborizadas, que se tornou um lugar para as pessoas fugirem do calor escaldante da praia. Foi fundada em meados do século XIX Pedro II, Imperador do BrasilQue manteve o tribunal lá durante os meses de verão.

Mas sua geografia única o torna vulnerável a fortes chuvas, disse Castro. As massas de ar quente provenientes da costa colidem com as temperaturas frias gerais em altitudes elevadas, causando tempestades.

“Temos muitos eventos climáticos extremos em Petrópolis relacionados à sua localização”, disse. Mas outro perigo, disse ele, era “a forma como a cidade cresceu”.

À medida que a petrópole se expande, os moradores se mudam para as montanhas, destruindo florestas que antes serviam de amortecedor contra deslizamentos de terra e, muitas vezes, construindo casas em terrenos íngremes e impróprios.

Após o deslizamento de terra de 2011, as autoridades desenvolveram planos para evitar uma tragédia semelhante na região. Mas esses planos progrediram lentamente em meio à falta de financiamento e mudanças no poder político.

Segundo ela, a prioridade no Brasil é construir sistemas mais fortes para alertar os moradores antes que ocorram eventos climáticos extremos. Em Petrópolis, apenas alguns bairros estão equipados com sirenes de alerta meteorológico, enquanto os governos estaduais e municipais ainda não instalaram tais sistemas em áreas vulneráveis.

Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, disse que são necessárias medidas preventivas para evitar a repetição da tragédia.

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“Estamos tomando medidas para evitar isso”, disse ele. “Leva tempo, não pode ser feito tudo de uma vez.”

Chuvas fortes não são normais durante os meses de verão no Brasil. Mas a maioria dos especialistas diz que eventos climáticos extremos estão se tornando mais comuns. Em dezembro, as inundações mataram pelo menos 20 pessoas e desalojaram cerca de 50.000 no nordeste do país. No mês passado, dezenas de pessoas morreram em chuvas torrenciais em São Paulo e Minas Gerais.

Jack Nicos Relatório contribuído.

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Quando os ingressos dos Eagles estarão à venda? Como comprar ingressos do Eagles Brasil

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Quando os ingressos dos Eagles estarão à venda?  Como comprar ingressos do Eagles Brasil

Agora que o calendário dos Eagles para 2024 está completo, a próxima questão é garantir ingressos para oito jogos no Lincoln Financial Field e pacotes de viagem para oito jogos fora de casa.

Os Eagles também jogarão no Brasil nesta temporada, fazendo sua estreia em São Paulo, Brasil, na sexta-feira, 6 de setembro, contra o Green Bay Packers. Os Eagles são o time da casa neste jogo.

Ingressos Águias:Veja como comprar a seguinte programação da NFL para 2024

Para torcedores interessados ​​em viajar ao Brasil, os Eagles oferecem pacotes de viagens O site de viagens “On Location” da NFL. Os pacotes começam em US$ 1.495 apenas para a experiência do dia do jogo e vão até US$ 6.180 e mais para um pacote que inclui passagem aérea, quatro noites de hotel, transporte e muito mais.

Para obter mais informações, visite onlocationexp.com/nfl.

O quarterback dos Eagles, Jalen Hurts (1), joga a bola para os fãs após marcar um touchdown contra o Bills durante o primeiro quarto no Lincoln Financial Field em 26 de novembro de 2023, na Filadélfia.

Quanto aos outros jogos, os Eagles ainda não anunciaram a data dos ingressos para um único jogo. Mas no ano passado, esses ingressos foram colocados à venda às 10h do dia 13 de junho e esgotaram em poucos minutos.

Agenda completa dos Eagles 2024

  • Semana 1: Sexta-feira, 6 de setembro, vs Packers 8h15 (Brasil), Peacock
  • Semana 2: Segunda-feira, 16 de setembro contra Falcons 20h15, ESPN
  • Semana 3: Domingo, 22 de setembro no Saints, 13h, Fox
  • Semana 4: Domingo, 29 de setembro no Buccaneers, 13h, Fox
  • Semana 5: Estou chegando
  • Semana 6: Domingo, 13 de outubro, contra Browns, 13h, Fox
  • Semana 7: Domingo, 20 de outubro no Giants, 13h, FOX
  • Semana 8: Domingo, 27 de outubro, Bengals às 16h25, CBS
  • Semana 9: Domingo, novembro. 3, contra Jaguares 20h20, NBC
  • Semana 10: Domingo, 10 de novembro, Cowboys às 16h25, CBS
  • Semana 11: Quinta-feira, 14 de novembro, contra Comandantes, 20h15, Amazon Prime
  • Semana 12: Domingo, 24 de novembro no Rams, 20h20, NBC
  • Semana 13: Domingo, 1º de dezembro, Ravens às 16h25, CBS
  • Semana 14: Domingo, 8 de dezembro contra Panthers 13h, Fox
  • Semana 15: Domingo, 15 de dezembro contra Steelers, 16h25, Fox
  • Semana 16: Domingo, 22 de dezembro, Comandantes, 13h, FOX
  • Semana 17: Domingo, 29 de dezembro, vs. Cowboys, 16h25, Fox
  • Semana 18: Domingo, 5 de janeiro, contra Giants (TBD, TBD)
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Um segundo flagelo inunda o Sul do Brasil: desinformação

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Um segundo flagelo inunda o Sul do Brasil: desinformação

Embora as inundações que devastaram o estado brasileiro do Rio Grande do Sul ainda não tenham diminuído, outro flagelo se espalhou pela região: a desinformação nas redes sociais, dificultando esforços desesperados para levar ajuda a centenas de milhares de pessoas necessitadas.

Entre as postagens falsas que geraram indignação: As agências oficiais não estão realizando esforços de resgate no sul do Brasil. A burocracia retém doações de alimentos, água e roupas. Jairo Jorge, prefeito da cidade de Canoas, duramente atingida, disse que um boato persistente afirmava que as autoridades estavam escondendo centenas de corpos.

George e outras autoridades dizem que os actores nos bastidores estão a usar a crise para minar a confiança no governo.

O prefeito de São Leopoldo, Ari Vanassi, disse que muitas pessoas ignoraram os avisos oficiais e, em vez disso, atenderam às postagens nas redes sociais dizendo que os avisos do governo eram “políticos tentando alertar as pessoas”.

“Por causa disso, muitas pessoas não saíram de casa durante esta emergência. Alguns podem ter morrido por causa disso”, disse Vanassi à Associated Press. “Às vezes passamos mais tempo nos defendendo de mentiras do que ajudando nosso povo.”

Pelo menos 149 pessoas morreram e mais de 100 estão desaparecidas nas enchentes nas últimas duas semanas, disseram autoridades estaduais na quarta-feira. Mais de 600 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.

O Brasil se tornou A Fogo por desinformação Ganhou as eleições de 2018 JairBolsonaro. Durante o seu mandato como presidente, os adversários muitas vezes rejeitaram os ataques digitais. O Supremo Tribunal lançou um dos esforços mais agressivos do mundo para reprimir as campanhas coordenadas de desinformação. Especialmente com uma justiça controversa no comando Supervisionar investigações sobre a disseminação de notícias falsas. Ele ordenou que plataformas de mídia social removessem dezenas de contas.

Os militares foram poupados da difamação online quando o ex-capitão Bolsonaro, um ferrenho oponente de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, era presidente. Mas tornou-se alvo de hostilidade da extrema direita sob Lula, com utilizadores das redes sociais a atacarem chefes do exército por receberem ordens do presidente de esquerda, disse Alexandre Arakovo, editor-chefe da empresa de verificação de factos Aos Fatos.

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Vários vídeos foram postados online mostrando que os soldados não estiveram envolvidos na operação de resgate. Outros usam imagens de um caminhão inundado para zombar da falta de equipamento dos soldados. O general que chefia o comando sul do Exército disse à CNN Brasil que um boato diz que ele é o responsável pelas mortes que não ocorrem dentro de um hospital.

Os militares afirmam ter enviado 31 mil soldados, policiais e outros para resgatar mais de 69 mil pessoas e 10 mil animais e entregar toneladas de ajuda por avião e barco. O governo federal do Brasil anunciou que gastaria quase 51 bilhões de reais (US$ 10 bilhões) na recuperação, fornecendo empréstimos a agricultores e pequenas empresas e suspendendo o serviço anual da dívida de 11 bilhões de reais do estado.

“Estes relatórios são preocupantes porque não reflectem a realidade”, disse o comando num comunicado à AP. “Muitos militares em serviço activo também foram afectados por estas inundações. Muitos soldados perderam as suas casas após as chuvas e estão na linha da frente para ajudar as pessoas.

Estimulado por reclamações de altas patentes militares, o governo brasileiro está apelando aos sites de mídia social para impedir a disseminação de desinformação, disse o procurador-geral Jorge Mesias em uma entrevista.

No final da terça-feira, todos manifestaram vontade de cooperar – exceto X, disse o gabinete de Messias. O dono do site, Elon Musk, Recentemente acusado As decisões do juiz do Supremo Tribunal, que acusou de restringir as contas dos utilizadores, interferiram na liberdade de expressão e de desenho. Elogios a Bolsonaro e seus associados. X não respondeu imediatamente a um e-mail solicitando comentários.

O gabinete de Mesias entrou com uma ação contra um influenciador de mídia social que disse que um empresário – e firme apoiador de Bolsonaro – enviou mais aviões para ajudar nos esforços de resgate do que toda a Força Aérea Brasileira. O governo exige direito de resposta no perfil do Instagram de Pablo Marcel, que tem quase 10 milhões de seguidores e é um crítico ferrenho de Lula.

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A massa de desinformação em tempos de crise é “uma tragédia dentro da tragédia”, disse Messias. “Quando paramos tudo para responder a notícias falsas, desviamos recursos públicos e energia do que realmente importa, que é servir o público”.

Quase um terço dos entrevistados pelo instituto de pesquisas Quest disse ter sido exposto a notícias falsas sobre as enchentes, de acordo com uma pesquisa realizada de 2 a 6 de maio. Foi realizado em 120 cidades do país e teve margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

A desinformação cria um ambiente hostil para os trabalhadores humanitários. Moradores locais acusaram agentes estaduais e municipais de agirem com muita lentidão e ameaçaram expô-los online, segundo os prefeitos de São Leopoldo e Canovas, que gritaram com os bombeiros por não resgatarem pessoas e animais de estimação. Algumas pessoas se passando por voluntários invadiram um armazém da Agência de Defesa Civil do estado na semana passada, filmaram doações de ajuda no interior e postaram o vídeo online como prova de falha na distribuição da ajuda, disse a agência.

Na semana passada, disse Aracão, outras autoridades falsas pararam caminhões com doações. O motivo foi uma reportagem da emissora SBT sobre um caminhão que ficou parado para testes, sobrecarregado, mas depois foi liberado. As publicações nas redes sociais desmentiram essa afirmação e as interrupções da ajuda são um fenómeno generalizado. O caso está comprovado, acrescentou Aragão.

“Quando há uma tragédia com as dimensões do que aconteceu no Rio Grande do Sul, certamente há casos isolados de coisas ridículas”, disse ele por telefone de São Paulo. “As redes sociais vendem esses incidentes reais e isolados como se representassem a norma oficial.”

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Janine Burgas, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, na capital paulista, tem trabalhado sem parar no desastre. Inicialmente, as suas funções incluíam fornecer informações fiáveis, como dizer às pessoas onde encontrar os medicamentos de que necessitavam.

A desinformação é tão grave que o seu trabalho agora inclui rastreá-la e desmascará-la. Isto inclui recomendações para o tratamento pseudopreventivo de doenças bacterianas transmitidas pela água.

“Os mesmos médicos antivacinação que prescreveram cloroquina durante a COVID começaram a promover a vacina contra a leptospirose”, disse Bargas à AP, enquanto o pânico eclodia com os relatos num abrigo gerido por funcionários da universidade. “As pessoas começaram a lutar pela medicina. Altas doses deste medicamento podem ser muito tóxicas para o fígado.

George, o prefeito de Canoas, tornou-se alvo de desinformação horas após o início da enchente. Uma postagem que foi compartilhada milhões de vezes em aplicativos de mensagens mostrou uma briga que supostamente eclodiu em um abrigo em Canoas por causa da exigência de que todas as doações passassem pela prefeitura. A luta realmente ocorreu no estado de Sierra, no lado oposto do vasto país, e George não emitiu tal decreto.

Ele disse que as falsidades “visavam impedir que as pessoas confiassem nos agentes públicos”. “Sempre que há um desastre natural, há uma onda de solidariedade. Mas não desta vez; Há também uma onda de raiva por causa da desinformação.”

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A cobertura climática e ambiental da Associated Press recebe apoio financeiro de diversas fundações privadas. A AP é a única responsável por todo o conteúdo. Encontre o AP padrões Para trabalhar com filantropos, listas de apoiadores e áreas de cobertura financiadas AP.org.

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

viajanteUma empresa israelense de tecnologia de viagens que digitaliza o transporte terrestre e marítimo adquiriu integralmente uma plataforma brasileira de emissão de passagens de ônibus online. Ténibus.

O mercado de viagens de ônibus no Brasil é um dos maiores do mundo, gerando mais de US$ 2 bilhões em receita anual. Apenas 30% das passagens de ônibus no Brasil são compradas por meio de canais online.

Este potencial inexplorado alimenta a visão da Traveller de conquistar uma participação de mercado dominante na América Latina. Com sede em Ramat Gan, a rede de plataformas digitais da empresa permite aos clientes comprar instantaneamente bilhetes interurbanos para ferries, autocarros e comboios nos mercados locais.

Há dois anos, a Traveler investiu Plataforma10Marca líder de transporte online da Argentina.

“Passamos algum tempo olhando para o mercado brasileiro, avaliando o cenário, os players e o potencial. A DeÔnibus tem ótimas bases, um ajuste cultural para a equipe Travelier e capacidade de escalar. Estou confiante em nossa nova jornada”, disse Noam Doster, cofundador e CEO da Travelier.

Captura de tela de travelier.com

Os irmãos Breno Moraes e Mariana Malveira fundaram a Tenibes em 2012 como “Brasil de Ônibus”. A DeÔnibus possui uma rede de mais de 300 operadoras conectadas a mais de 36 mil rotas, fornecendo 80% de cobertura geográfica no Brasil e atendendo milhões de passageiros anualmente.

“O mercado de viagens de ônibus no Brasil vem passando por mudanças nos últimos anos, influenciado por novos hábitos de compra dos passageiros, digitalização e modernização do setor e mudanças regulatórias. A penetração das vendas pela Internet está crescendo rapidamente ano após ano e deverá ultrapassar 50% das vendas totais nos próximos dois a três anos”, disse Moraes, que continua liderando a empresa.

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O portfólio atual da Traveller inclui cinco marcas B2C e duas marcas de sistemas de gestão de transporte na Ásia, Europa, América Latina e África.

A empresa lançou um hub centralizado em 2023 que oferece uma experiência de reserva perfeita para todos os afiliados e parceiros.

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