Reportagem de Steve Keating em Santiago. Editado por Sri Navaratnam
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Brasil encontrou ouro da Pan Am na praia e no ringue
SANTIAGO (Reuters) – Os brasileiros conquistaram o ouro nos Jogos Pan-Americanos, da praia aos ringues, nesta sexta-feira, quando a primeira semana de competição terminou com os Estados Unidos em busca do ouro.
O vôlei de praia é considerado um passatempo nacional no Brasil e a dupla feminina Patricia Ramos e Duda Lisboa e a dupla masculina Andre Stein e Jorge Souto tiveram desempenhos consistentes sob a neblina dos Andes para voltar para casa com os dois títulos.
Do outro lado da capital chilena, os boxeadores brasileiros acumulavam 12 medalhas, incluindo quatro de ouro, para as mulheres, lideradas pela bicampeã mundial e medalhista de prata olímpica Beatrice Ferreira.
Ramos e Lisboa, campeões mundiais de 2022 antes de perderem o título para os Estados Unidos há duas semanas, conquistaram o ouro consecutivo ao derrotar as porta-bandeiras canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandi Wilkerson por 2 a 0.
A prata é a primeira medalha feminina de vôlei de praia do Canadá nos Jogos Pan-Americanos.
Uma final acirrada (22-20, 22-18) foi disputada no alto nível esperado por ambos os lados, com campeões mundiais.
André Loyola e Jorge Souto tiveram que trabalhar muito em uma noite fria. Precisando de três sets para completar a dobradinha de ouro, eles venceram os cubanos Jorge Alayo e Nozlen Diaz por 2 a 1.
Dois dos atletas mais famosos do Chile, os jogadores de vôlei de praia Marco e Esteban Grimald, não conseguiram defender o ouro conquistado em Lima há quatro anos, mas os primos venceram os americanos Logan Weber e Hagen Smith por 2 a 1 para conquistar a medalha de bronze. Uma multidão barulhenta agitando bandeiras.
Foi um dia agitado no ringue de boxe, com 13 medalhas de ouro trocando de mãos e ingressos para as Olimpíadas foram esgotados.
Uma medalha de prata veio com o prêmio bônus para cada jogador na final que garantiu uma vaga para as Olimpíadas de Paris.
Ferreira se tornou a primeira brasileira a conquistar o ouro com uma vitória unânime por 5 a 0 sobre a colombiana Angie Paola Valdez Pana na categoria até 60kg feminino, enquanto Caroline Barbosa (50kg feminino), Jucilen Romeu (57kg feminino) e Bárbara 66kg) lideraram o pódio.
A potência do boxe Cuba foi limitada a apenas duas medalhas de ouro, com o bicampeão olímpico Julio Cesar La Cruz vencendo a final masculina de 92kg e Arlan Lopez Cardona vencendo a de 80kg.
Os Estados Unidos e o Canadá tiveram dois campeões cada, com Joshua Edwards conquistando o ouro dos superpesados (+92 kg) para os americanos e Jahmal Harvey a coroa de 57 kg.
A canadense Tammara Thibault somou o ouro Pan-Americano aos seus títulos mundiais e dos Jogos da Commonwealth com uma vitória por decisão unânime por 5 a 0 sobre a panamenha Athena Pilon na categoria feminina até 75kg. Wyatt Sanford conquistou o ouro para o Canadá na categoria até 63,5 kg.
“Em todas as corridas que competi, consegui ganhar o ouro e estou sentindo falta do Pan-Americano”, disse Thibault. “Estamos perdendo as Olimpíadas agora, mas estamos no caminho certo e é isso que vamos conseguir.”
O México continuou seu domínio no pentatlo moderno, com Emiliano Hernandez e Tulio Carrillo vencendo o revezamento masculino e levando todas as cinco medalhas de ouro oferecidas no Chile.
Essa contribuição ajudou o México a terminar em segundo lugar no quadro de medalhas, com 35 ouros e 80 medalhas no total.
Depois de acumular 59 medalhas de ouro nos primeiros cinco dias, os EUA somaram apenas duas, mas subiram confortavelmente na classificação com 61 medalhas de ouro e 152 no total.
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Jogo do grupo 2 feminino da Liga das Nações de Voleibol da FIVB: Brasil vs. EUA-Xinhua
Gabriela do Brasil (primeira) cava a bola durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Torcedores brasileiros comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, EUA M Skinner (3º R), Brion Butler (2º R) e Jordan Larson (1º R) bloquearam a rede. Rio de Janeiro, Brasil, 17 de maio de 2024. (Xinhua/Wang Tiangang)
Kisi (2ª E) e Julia Goodes (1ª D) do Brasil são bloqueadas durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações Femininas de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Gabriela (C) do Brasil acerta durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Rosamaria (R) da Brasil durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
O técnico dos Estados Unidos, Kirch Crawley, dá instruções às jogadoras durante a partida do Grupo 2 da Liga Feminina de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Ali Fronti (R), dos Estados Unidos, dispara durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Jogadoras brasileiras comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Ana Cristina (R) do Brasil dispara durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Roberta (2ª E) e Julia Goodes (1ª D) bloqueiam durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Jogadoras brasileiras comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Gabriela (L) do Brasil comemora durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
Jogadoras brasileiras posam para fotos após vencerem a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)
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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027
O Brasil sediará a próxima Copa do Mundo Feminina da FIFA depois de vencer uma votação aberta no 74º Congresso da FIFA.
O Brasil foi escolhido para sediar o décimo torneio depois de receber 119 votos contra 78 votos em uma candidatura conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha.
“Esta é uma vitória para o futebol feminino na América do Sul e uma vitória para o futebol feminino em todos os lugares onde a FIFA trabalha para melhorar e fortalecer a cada dia”, disse Ednaldo Rodriguez, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Podem ter certeza de que nos esforçaremos para sediar a maior e melhor Copa do Mundo Feminina da FIFA, não querendo ser desperdiçados. Espero que todos vocês venham ao Brasil e desfrutem da hospitalidade do nosso país.
Esta é a primeira vez que o Congresso da FIFA vota nas anfitriãs da Copa do Mundo Feminina da FIFA.
O torneio proporcionará uma oportunidade significativa para a FIFA continuar a aproveitar o impulso criado pelas edições anteriores, incluindo a Copa do Mundo Feminina da FIFA, que bateu o recorde do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia.
O congresso, que contou com a presença de todas as 211 federações-membro da FIFA, abriu com um discurso em vídeo da primeira-ministra tailandesa, Shretha Thavisin, e um discurso do presidente da Associação de Futebol da Tailândia (FAT), Nuwalphan Lamsam, a primeira mulher presidente da Ásia. Associação Membro quando foi eleito no início deste ano.
Crédito da foto principal: FIFA.
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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas
Dados do Censo 2022 Publicados Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma queda significativa na taxa de analfabetismo do país: de 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos em 2010 para 7% em 2022. Por alfabetização, a pesquisa considera pessoas que sabem ler. E escreva uma nota simples.
Embora a taxa de analfabetismo seja mais elevada entre os idosos (20,3 por cento das pessoas com mais de 65 anos), ocorreram melhorias nas condições gerais em todas as faixas etárias. “O alto índice de analfabetismo entre os idosos é reflexo da dívida educacional do Brasil, que não dá acesso à educação na idade certa”, explica a analista da pesquisa Bedina Fresneda. Em 1940, menos da metade da população brasileira (44%) era alfabetizada.
Por raça, os brancos continuam a ter uma taxa de analfabetismo duas vezes maior que a dos negros e três vezes maior que a dos indígenas brasileiros. Segundo Fresneda, as taxas de analfabetismo são mais elevadas entre os brancos mais velhos – uma indicação de que este segmento da população teve maior acesso à escola numa idade adequada.
Os adultos brancos e os adultos de ascendência do Sul e do Leste Asiático têm as taxas de alfabetização mais baixas, de acordo com dados divulgados hoje.
A boa notícia é que esta desigualdade diminuiu no intervalo de 12 anos entre os dois últimos censos. A diferença entre brancos e negros diminuiu de 8,5 para 5,8 pontos percentuais, e entre brancos e aborígenes de 17,4 para 11,7 pontos percentuais.
A desigualdade regional também fica evidente nos dados do IBGE. Por exemplo, a taxa no Nordeste (14,2%) continua a ser o dobro da média nacional. Apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes apresentavam taxas de analfabetismo inferiores à média nacional. As áreas entre 10.000 e 20.000 residentes tiveram a taxa mais elevada (13,6 por cento). No Brasil, a alfabetização é responsabilidade direta dos municípios, e isso acontece porque o alcance desse objetivo está relacionado aos recursos disponíveis para as cidades investirem em educação.
Essa relação entre renda e acesso à educação fica evidente quando se olham as cidades com menores taxas de analfabetismo em grupos de diferentes tamanhos: todas elas estão na Região Sul ou no estado de São Paulo, respectivamente a segunda região mais industrializada. País e Estado Rico.
Novos dados do censo de 2022 mostram que apenas entre as pessoas com mais de 65 anos as taxas de alfabetização dos homens são mais elevadas do que as das mulheres.
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