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Bolzano do Brasil diz lamentar as mortes de Covit-19, mas pretende disputar a Copa América

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“O que vai acontecer com o governo federal é que a Copa América vai acontecer no Brasil. Venho dizendo desde o início da epidemia, sinto muito pelas mortes, mas temos que viver”, disse Bolzano ao Instituto Brasileiro de Esportes. Cerimônia de anúncio na terça-feira.

A Associação de Futebol da América do Sul, CONMEBOL, anunciou no início desta semana que estava tentando transferir o torneio da Argentina para o Brasil, e agradeceu publicamente ao presidente brasileiro por “abrir as portas” ao seu país.

O torneio está programado para começar em duas semanas.

A CONMEBOL não especificou por que o fósforo foi removido da Argentina, com mais de 30.000 novos casos diários em uma média de sete dias, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, mas o país está experimentando atualmente um aumento nos casos de vírus corona. No entanto, o vírus também está disseminado no Brasil, levantando questões em algumas áreas sobre sua adequação como hospedeiro.

“A Argentina me procurou (a Federação Brasileira de Futebol) com a informação de que a Copa América não pode ser sediada e perguntou se o Brasil poderia hospedá-la. A primeira resposta que dei foi, em princípio, sim”, disse Bolzano. Acrescentou que o gabinete aprovou por unanimidade a sua decisão, uma vez que já decorrem outros campeonatos desportivos no país com alguns cuidados de saúde pública.

A decisão atraiu fortes críticas de alguns funcionários do governo local, que em grande parte lideraram a luta contra o vírus mais disseminado. Só no mês passado, 56.000 pessoas morreram com o vírus no Brasil, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins; 462.791 pessoas morreram desde o surto – O pior número de mortos no mundo Depois dos Estados Unidos.

Na manhã desta terça-feira, durante uma investigação da comissão parlamentar que atualmente investiga a epidemia do governo, o repórter Renan Calheiros disse que era inacreditável que o governo esperava realizar este grande evento. “Num momento em que a epidemia está no auge, é inacreditável que o governo federal queira fazer a Copa América aqui no Brasil, enchendo nossos túmulos e nossa UTI como antes. Uma terceira onda está começando a chegar”, disse Calheiros.

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Caso a CONMEBOL tenha programação, a Copa América deve começar no dia 13 de junho. A edição de 2020 do torneio foi adiada por um ano devido a uma infecção pelo vírus corona, originalmente programada para ocorrer na Argentina e na Colômbia de 13 de junho a 10 de julho. Pela primeira vez na história da competição, ela foi realizada em conjunto.

A Colômbia foi anteriormente removida de suas responsabilidades de co-anfitrião em 20 de maio após protestos generalizados em todo o país sobre uma polêmica reforma financeira introduzida pelo presidente Ivan Duke.

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A participação da LATAM no mercado aéreo brasileiro atingiu o menor nível em 11 anos

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A participação da LATAM no mercado aéreo brasileiro atingiu o menor nível em 11 anos

Por Gabriel Araújo

SÃO PAULO (Reuters) – A participação da LATAM Airlines no mercado doméstico do Brasil atingiu o maior nível em 11 anos em março, mostraram dados da agência reguladora local de aviação ANAC nesta segunda-feira, enquanto a rival Cole continuou a tropeçar após pedir concordata.

A unidade brasileira da LATAM com sede no Chile teve uma participação de mercado de 41% no mês definido pela receita de passageiros-quilômetro (RPK), segundo dados da ANAC, a maior desde os 41,6% alcançados em julho de 2013, informou a empresa.

A LATAM lidera o segmento doméstico na maior economia da América Latina desde 2021, ultrapassando a Gol, que viu sua participação de mercado diminuir desde que entrou em processo de falência em janeiro.

Depois que a principal operadora do Brasil detinha 29% do mercado interno em março, seu RPK caiu 13,4% ano a ano, perdendo o segundo lugar para a Azul, que atingiu 29,5% após o tráfego ter crescido 6,7% ano a ano.

Lutando com a pesada dívida da fabricante de aviões Boeing e com os atrasos nas entregas, Kohl entrou com pedido de proteção contra falência, Capítulo 11, nos EUA no início deste ano para reestruturar sua dívida.

A LATAM saiu de um processo de falência relacionado à pandemia com um plano de reestruturação de US$ 8 bilhões no final de 2022 e desde então retomou o crescimento, enquanto a Azul teve que concluir uma reestruturação de dívida mais ampla no ano passado.

“Até 2024, a LATAM espera mais voos em suas operações domésticas no Brasil e um novo crescimento de 7% a 9%”, afirmou a transportadora em comunicado. “Na prática, serão acrescentados mais de 3 milhões de assentos empresariais no país este ano”.

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O tráfego da LATAM medido pelo RPK cresceu 11% em março em relação ao ano anterior.

No final do ano passado, a LATAM respondia por 37,8% do mercado interno brasileiro, enquanto a Cole e a Azul respondiam por 33,3% e 28,4%, respectivamente.

A Azul elevou recentemente sua estimativa de receita básica para 2024, dizendo que a demanda continua saudável e espera adicionar mais rotas este ano. Segundo a ANAC, a procura total por viagens aéreas aumentou 1,4% em março em relação ao ano anterior.

(Reportagem de Gabriel Araujo; edição de Alison Williams)

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Todos os distritos de São Paulo, exceto dois, enfrentam epidemias de dengue

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Todos os distritos de São Paulo, exceto dois, enfrentam epidemias de dengue

A epidemia da doença transmitida por mosquitos no Brasil atingiu níveis sem precedentes, com mais de 1.600 mortes por dengue já registradas nos primeiros três meses e meio de 2024. Em São Paulo, a maior cidade do país, onde vivem mais de 12 milhões de pessoas, todos os distritos, exceto dois, enfrentam oficialmente epidemias de dengue.

As epidemias são registradas oficialmente quando há mais de 300 casos por 100 mil pessoas. Dos 96 distritos administrativos de São Paulo, Só dois Ainda se encontram abaixo desse limiar: as áreas mais ricas de Moyama e Jardim Paulista.

Em contrapartida, o bairro Vila Jaguara, a noroeste do centro da cidade, registrou mais de 9.650 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Autoridades municipais de saúde contaram 67 mortes por dengue até agora em 2024 na maior cidade do Brasil. O estado de São Paulo, onde vivem mais de 45 milhões de pessoas, registrou um total de 353 mortes por dengue desde o início do ano. Outras 668 mortes pela doença estão em investigação.

Em todo o país, mais de 1.600 mortes por dengue já são 35% superiores ao total de 2023. 114% a mais que no ano passado: Mais de 3,5 milhões de janeiro a meados de abril, contra quase 1,65 milhão nos 12 meses de 2023.

Os estados com maior número de casos potenciais por 100 mil habitantes são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, a incidência da dengue é muito baixa nos estados do Norte e Nordeste do Brasil.

Na semana passada, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) deu o alarme para a propagação da dengue nos Estados Unidos, apontando para um aumento regional de mais de 48% nos casos. “Esta é uma situação de emergência”, disse o diretor da OPAS, Jarbas Barbosa.

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Ondas de calor e desigualdades socioeconômicas no Brasil

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Ondas de calor e desigualdades socioeconômicas no Brasil

Um novo estudo sugere que as ondas de calor agravam as disparidades socioeconômicas no Brasil, com mulheres, idosos, negros, pardos ou aqueles com menor escolaridade enfrentando um risco maior de morrer durante as ondas de calor. Jacinto Montero dos Santos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, e colegas apresentam as descobertas na revista de acesso aberto PLOS ONE em 24 de janeiro de 2024.

À medida que as mudanças climáticas avançam, as ondas de calor estão se tornando mais quentes, mais longas e mais frequentes em muitas áreas ao redor do mundo, incluindo o Brasil. As ondas de calor podem aumentar o risco de morte por doenças crónicas, como doenças cardíacas ou pneumonia. Pesquisas anteriores relacionaram as ondas de calor no Brasil a um risco aumentado de morte. No entanto, poucos estudos investigaram o papel dos fatores socioeconômicos e demográficos nas mortes relacionadas ao calor no Brasil.

Para ajudar a esclarecer, Monteiro dos Santos e colegas analisaram as taxas de mortalidade durante ondas de calor entre 2000 e 2018 em 14 grandes áreas urbanas do Brasil, representando um terço da população nacional.

Em linha com pesquisas anteriores, eles descobriram que o Brasil experimentou de três a 11 ondas de calor por ano na década de 2010, passando de zero na década de 1970 para três por ano. Entre 2000 e 2018, 48.075 mortes foram atribuídas a ondas de calor, sendo as causas de morte mais frequentes as doenças circulatórias, as doenças respiratórias e o cancro.

As taxas de mortalidade relacionadas às ondas de calor diferem entre as regiões geográficas do Brasil, o que está relacionado às conhecidas disparidades norte-sul relacionadas aos indicadores socioeconômicos e de saúde, incluindo a expectativa de vida. As taxas de mortalidade relacionadas às ondas de calor foram maiores entre mulheres, idosos, negros, pardos ou com menor escolaridade.

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Os investigadores também descobriram que uma técnica chamada análise de vigilância baseada em eventos, que procura sinais emergentes em rumores nas redes sociais ou outras fontes, pode não ter conseguido fornecer um alerta precoce sobre elevadas taxas de mortes relacionadas com ondas de calor. Desastres negligenciados no Brasil.

As descobertas podem ajudar a informar os esforços para reduzir as mortes durante futuras ondas de calor. Mais pesquisas poderiam abordar algumas das limitações deste estudo, abrangendo um período de tempo mais longo, incorporando indicadores socioeconómicos e utilizando dados de mais de uma estação meteorológica para cada área urbana.

Os autores acrescentam: As ondas de calor foram responsáveis ​​por mais de 48 mil mortes em áreas urbanas do Brasil. As mulheres, as pessoas negras e pardas, os idosos e aqueles com menos escolaridade são particularmente vulneráveis, reforçando a forma como as alterações climáticas induzidas pelo homem agravam as disparidades socioeconómicas no país.

Nota do diário:

  1. Monteiro dos Santos D, Libonati R, Garcia BN, Geirinhas JL, Salvi BB, Lima e Silva E, et al. (2024) Desigualdades demográficas e sociais do século XXI na mortalidade relacionada ao calor em áreas urbanas brasileiras. PLoS UM 19(1): e0295766. DOI: 10.1371/journal.pone.0295766

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