O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente assediar uma baleia jubarte durante um feriado. Como aí consta Guardião, enfrenta acusações de abuso ambiental durante uma excursão de jetski perto de São Sebastião, na costa sudeste do Brasil. Notavelmente, Bolsonaro foi visto em vídeo pilotando um jet ski até uma baleia jubarte em junho deste ano, disse o relatório. Ele usou um telefone celular para capturar o comportamento angustiante da baleia, a menos de 15 metros dela.
“O homem, que se acredita ser Bolsonaro, estava filmando um vídeo em um celular enquanto a baleia exibia comportamentos aéreos que sugeriam angústia ou desconforto”, informou o site de notícias iG.
A lei brasileira proíbe o “assédio intencional de qualquer espécie de cetáceo”, como golfinhos ou baleias jubarte. As regras também determinam que as embarcações com motores não devem chegar a menos de 100 metros desses animais. O IPAMA, órgão ambiental que aplica essas regras, proíbe as pessoas de perseguir ou invadir os grupos de golfinhos ou baleias, ou de perturbá-los com música ou barulho alto. A pena para o crime varia de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.
Enquanto isso, o ex-presidente rejeitou a investigação como mais um exemplo de assédio político por parte de políticos e ambientalistas brasileiros. “Todos os dias eles me acusam de algo malicioso. Ontem foi caçar baleias”, disse Bolsonaro aos seus apoiadores.
O julgamento se soma a uma série de investigações sobre seus supostos crimes, que vão desde crimes ambientais até abusos políticos. Também no passado ele foi multado por pesca ilegal nas águas. Atualmente, ele enfrenta diversas investigações, incluindo acusações de conspiração, apropriação indébita de joias caras e falsificação de registros de vacinação contra a COVID-19.
Bolsonaro, um cético de longa data em relação às preocupações ambientais relacionadas à destruição da floresta amazônica, é frequentemente chamado de “Capitão Motosserra”. O desmatamento no Brasil aumentou durante seu mandato de quatro anos e aumentou 15% em 2022 em comparação com 2021.
Apelidado de “Trump Tropical”, sua presidência tem sido tumultuada: no auge da pandemia de COVID-19, que ceifou mais de 700 mil vidas no Brasil, ele zombou das máscaras, do distanciamento social e das vacinas, nas quais Job “adverte” que irão transformá-lo. um crocodilo.”
Há alguns meses, o Tribunal Federal Eleitoral (TSE) do Brasil o proibiu de cargos públicos até 2030 por sua conduta durante as eleições do ano passado.