A Pfizer Inc. (PFEN) ofereceu repetidamente a venda de sua vacina Covit-19 ao Ministério da Saúde brasileiro entre agosto e novembro do ano passado, mas não recebeu resposta do governo, disse o presidente-executivo da Pfizer para a América Latina aos legisladores na quinta-feira.
Uma comissão do Senado está investigando se o governo do presidente Jair Bolsanaro usou indevidamente a epidemia ao não vacinar em tempo hábil para conter um levante que matou mais de 430.000 brasileiros – o pior número de mortes do COVID-19 fora dos Estados Unidos.
O executivo da Pfizer, Carlos Murillo, disse em 12 de setembro que havia enviado uma carta ao presidente-executivo da empresa, Bolzano, e outros em seu gabinete, incluindo o então ministro da Saúde Eduardo Pasuello, expressando interesse em fornecer vacinas ao Brasil.
A carta não foi respondida por dois meses, a Comissão Parlamentar estabeleceu.
Pasuvello, que foi substituído no mês passado devido a críticas sobre atrasos nas vacinas, não aceitou as ofertas da Pfizer no ano passado porque acreditava que deveria confiar nas vacinas britânicas e chinesas produzidas no Brasil, disseram duas fontes à Reuters. consulte Mais informação
Problemas de produção e interrupções na China reduziram a produção local dessas vacinas. Apenas 11% dos adultos brasileiros são vacinados.
Pasuello deve testemunhar perante a comissão em 19 de maio.
Em seu webcast ao vivo semanal na quinta-feira, a Pfizer disse que o Brasil tinha um negócio melhor este ano do que tinha oferecido anteriormente, citando incertezas jurídicas e de saúde, já que a vacina ainda não havia recebido aprovação regulatória.
Em um acordo firmado em março, o governo brasileiro finalmente negociou uma dose de 100 milhões com a Pfizer, com a primeira dose de 1 milhão chegando no final de abril.
O Ministério da Saúde informa que a dose de 628 mil da vacina Pfizer / Bioentech, que desembarcou no Brasil na quarta-feira da Bélgica, já distribuiu até agora 1,6 milhão de doses no programa nacional de imunização.
Murillo disse que a Pfizer deve assinar uma dose de 100 milhões para entregar ao Brasil no quarto trimestre.
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