BRASÍLIA, 14 de maio (Reuters) – Um juiz do Supremo Tribunal Federal decidiu na sexta-feira que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pascuello não seria obrigado a responder a perguntas que poderiam acusá-lo diante de uma comissão do Senado que investigava o manejo do governo com a epidemia de Covit-19.
Com mais de 430.000 mortos, o Brasil experimentou a segunda pior erupção COVID-19 do mundo, depois dos Estados Unidos.
Os críticos atribuem o número de mortos à resposta descuidada do governo do presidente Jair Bolsanaro em subestimar a gravidade da doença e se opor às fechaduras. Bolzano lamenta essas mortes, mas deve voltar aos negócios normais no Brasil.
Pasuello, que deixou o cargo de ministro da Saúde em março, está sendo investigado por supostamente atrasar a compra de vacinas pelo país.
A Reuters relatou na quarta-feira que a Pazullo Pfizer Inc. não entregou a vacina Covit-19 do ano passado porque dependia de monitores AstraZeneca e Sinovac produzidos localmente no Brasil.
O Brasil concordou em comprar a vacina da Pfizer em março, quando a empresa inicialmente abordou o governo brasileiro e forneceu a vacina por mais de seis meses. Com a falta de vacinações regulares, o rol de vacinas do país é lento.
Pasuvello não respondeu a um pedido de comentário.
O ex-ministro da Saúde e general três estrelas do Exército devem comparecer a um painel especial do Senado na quarta-feira.
O juiz da Suprema Corte Ricardo Lewandowski emitiu uma decisão na sexta-feira.
Pasuello pode citar esta decisão como uma forma de evitar responder a quaisquer perguntas, embora não o exclua necessariamente de falar sobre coisas que não o afetam.
O Gabinete do Procurador-Geral, que representa a administração Bolsanaro, alegou que não precisava falar na audiência.
Reportagem de Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello, escrita por Jack Spring, edição Rosalba O’Brien
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