Apesar das conquistas contínuas do Brasil na produção de grãos, os agricultores brasileiros enfrentam um problema antigo: a falta de armazenamento de grãos. O governo brasileiro prevê que a produção nacional de grãos de soja, milho, algodão, arroz e trigo chegue a 313 milhões de toneladas na safra 2022/2023 – um novo recorde. Isso seria 15% a mais do que na temporada passada, quando os agricultores brasileiros colheram um recorde de 271 milhões de toneladas de grãos (ver farmdoc diariamente, 29 de agosto de 2022) caso as projeções para a safra brasileira se concretizem, o déficit de armazenamento pode chegar a 100 milhões de toneladas no Brasil. O crescimento da capacidade de armazenamento desde 2010 não foi proporcional ao aumento da produção agrícola no mesmo período. Neste artigo, revisamos as mudanças na capacidade de armazenamento de grãos do Brasil ao longo do tempo, incluindo capacidade fora da fazenda e dentro da fazenda.
Lacuna na capacidade de armazenamento e produção
Entre 1982 e 2000, a capacidade brasileira de armazenamento de grãos superou a produção de grãos, segundo dados do Sistema Nacional de Cadastro de Unidades Armazenadoras da Companhia Nacional de Distribuição (CONAP), órgão de abastecimento e estatística do país. A capacidade de armazenamento de grãos é a quantidade total de grãos que pode ser armazenada de uma só vez em estruturas físicas, como armazéns ou silos. Em 2001, ocorreu uma inversão: a produção ultrapassou essa capacidade.
De 2010 a 2022, a capacidade total de armazenamento de grãos no Brasil aumentou 35%. Ao mesmo tempo, a produção total de grãos aumentou 82%. Na safra passada, quando os agricultores brasileiros colheram um recorde de 271 milhões de toneladas de grãos, a capacidade total de armazenamento de grãos foi de 183 milhões de toneladas, resultando em um déficit de armazenamento de quase 90 milhões de toneladas. Se um novo recorde for estabelecido na temporada 2022-2023, o déficit de armazenamento pode chegar a mais de 100 milhões de toneladas (ver Figura 1).
Em relação à produção total de grãos (271 milhões de toneladas), a relação entre a capacidade de armazenamento do ano passado (183 milhões de toneladas) é de 67%. Ou seja, 67% do grão produzido em um ano pode ser economizado. Em 2010, o índice era de 90%. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recomenda que a capacidade de armazenamento de um país seja 1,2 vezes sua produção agrícola anual.
Com essa escassez, tornou-se mais comum nos últimos anos o uso de silo bags, um sistema de armazenamento compacto que cria um ambiente livre de oxigênio e evita o crescimento de insetos e vermes durante o armazenamento dos grãos. Na última safra, o sistema silo-saco – que envolve o uso de lonas para cobrir as lavouras colhidas – foi bastante utilizado em algumas fazendas, principalmente durante a segunda safra de milho no Centro-Oeste brasileiro.
A infraestrutura de armazenamento de grãos vem em muitas formas, como silos, elevadores, silos e galpões. Essas estruturas têm pelo menos dois usos principais. Primeiro, eles permitem que agricultores, comerciantes comerciais de grãos e usuários finais mantenham estoques. O armazenamento de grãos para lucrar com as diferenças de preços aborda a variabilidade na produção e no consumo de grãos dentro e entre as safras de comercialização. Em segundo lugar, o armazenamento de grãos ajuda as empresas de outras maneiras – quando os elevadores comerciais estão cheios ou muito distantes para uma colheita eficiente (consulte farmdoc diariamente, 25 de novembro de 2020)
Déficit de poupança dos estados
A escassez de armazenamento de grãos no Brasil está concentrada nos estados do Centro-Oeste, que respondem por quase metade da produção nacional de grãos. Em todos esses estados (Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul), a relação entre capacidade de armazenamento e produção total de grãos é inferior a 50%, o que significa que se a produção ocorrer em um período do ano, é possível. Economize menos da metade do grão. No maior estado produtor de grãos do Brasil, Mato Grosso, a produção de grãos atingiu 89,5 milhões de toneladas na última temporada, com capacidade total de armazenamento de 42,2 milhões de toneladas, uma taxa de 47% (ver Figura 2).
o Madofiba Uma nova região de fronteira agrícola no Norte e Nordeste sofre com diferenças entre capacidade de produção e armazenamento. Representando cerca de 10% da produção brasileira de grãos, a região é formada pelo estado brasileiro do Tocantins e pelas regiões do Maranhão, Piave e Bahia. Todos os quatro estados têm capacidade fixa e taxa de produção total de grãos inferior a 50%. As taxas mais baixas estão no Maranhão e no Piave, onde a taxa é inferior a 39% (ver Figura 2). A infraestrutura de transporte e armazenagem no Maranhão e no Piave não acompanhou a expansão dessa fronteira agrícola, que ocorreu principalmente nos últimos 20 anos.
As maiores relações entre capacidade fixa e produção total de grãos no Brasil estão nos estados do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), as regiões agrícolas mais antigas do Brasil. No Rio Grande do Sul, terceiro maior estado produtor de soja, a produção de grãos atingiu 40,5 milhões de toneladas na última safra, com capacidade total de armazenamento de 32,3 milhões de toneladas, uma taxa de armazenamento de 79%. No Paraná, segundo maior produtor de soja e milho, a proporção foi de 66% (ver Figura 2). Um fator que reduz o déficit de armazenamento no Brasil é a distribuição da primeira e segunda safras, e da terceira em algumas áreas em diferentes épocas do ano.
Baixa capacidade de armazenamento nas fazendas
No Brasil, apenas 15% das fazendas possuem armazéns ou silos, segundo dados da Konab. De 2010 a 2022, o percentual de armazéns nas fazendas do Brasil apresentou o menor crescimento, caindo de 14,2% para 15,2%. No Nordeste, 41% das fazendas têm capacidade de armazenamento, o maior percentual entre as regiões brasileiras. A maior região agrícola do Brasil, o Centro-Oeste, é a segunda, com 22,9% das fazendas com armazéns ou cavas. O Sul tem a menor porcentagem, com apenas 5,1% das fazendas com armazenamento na própria fazenda (ver Figura 3).
O quadro brasileiro de armazenagem de grãos é bem diferente do norte-americano, onde a capacidade total das fazendas é de 54%. Além disso, a capacidade de armazenamento de grãos nos Estados Unidos continuou a aumentar nas últimas duas décadas. Este crescimento é proporcional ao aumento da produção agrícola (ver farmdoc diariamente, 25 de novembro de 2020), o que não acontecia no Brasil na última década.
Uma das formas de os produtores brasileiros superarem esse desafio é incentivar os investimentos em estruturas de armazenamento, principalmente nas fazendas. Embora haja crédito público e privado para a construção de armazéns, os fabricantes brasileiros ainda precisam acreditar no retorno positivo desse tipo de investimento no médio e longo prazo.
Conclusão
Este artigo descreve como a capacidade de armazenamento do Brasil aumentou de 2010 a 2022. O crescimento de 35% na capacidade de armazenamento foi desproporcional à produção de grãos, que aumentou 82% no mesmo período. A escassez de armazenamento de grãos no Brasil está concentrada nos estados do Centro-Oeste, que respondem pela maior produção nacional de grãos, e no norte e nordeste na nova fronteira agrícola do Matopiba.
A capacidade de armazenamento na fazenda cresceu mais lentamente do que a capacidade fora da fazenda, sugerindo que os comerciantes de grãos são o principal impulsionador do investimento em nova capacidade de armazenamento de grãos. Se não forem tomadas medidas para aumentar a capacidade de armazenamento em um ritmo mais rápido, o Brasil enfrentará déficits de armazenamento de grãos ainda maiores nos próximos anos. Essa situação representa um risco para a futura competitividade agrícola brasileira.
Em um momento importante para a agenda climática global, os dois países assinaram uma parceria estratégica durante a Reunião Ministerial do G20 Finance Track, no Rio de Janeiro.
Um acordo histórico foi assinado liderado pelo ministro das Finanças brasileiro, Fernando Haddad, e pela secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Reunião dos Ministros das Finanças do G20 no Rio de Janeiro. O Aliança ClimáticaMarcando um novo capítulo na cooperação bilateral, reúne duas grandes economias do G20 num esforço conjunto para enfrentar os desafios climáticos e promover o desenvolvimento sustentável.
Haddad destacou a importância simbólica e prática da nova parceria: “Os Estados Unidos e o Brasil nunca estiveram longe. Eles mantêm uma cultura, princípios e valores comuns. A política não se trata apenas de números, mas também de símbolos. Como parceiros, decidimos para fortalecer os laços entre os nossos dois países e dar visibilidade a este entendimento aumentado.” Conseguimos – e no atual clima de grande tensão geopolítica, é um passo essencial para estabelecer um precedente: construir um mundo melhor de forma cooperativa .”
Yellen destacou o trabalho contínuo do Tesouro dos EUA e do Ministério da Fazenda brasileiro que culminou no acordo: “Desde o início da administração do presidente Joe Biden, temos trabalhado para aprimorar a cooperação com o Brasil, especialmente nas prioridades climáticas e ambientais. – O Brasil colocou essas questões no topo da agenda da presidência do G20 – inclusive por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento e fundos climáticos.
Haddad enfatizou a escolha de focar no clima: “Escolhemos um tema que é decisivo para o nosso futuro para fortalecer as relações mútuas entre nossos países – justamente as questões relacionadas ao clima. O Brasil e os Estados Unidos compartilham o valor de empreender esforços cada vez mais sustentáveis para promover acção contra as alterações climáticas em diversas áreas.”
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reiterou nosso compromisso comum com a sustentabilidade: “Hoje estou satisfeita por anunciarmos conjuntamente a Parceria Climática Brasil-EUA. Os EUA e o Brasil têm laços profundos, incluindo fortes investimentos em pesquisa e desenvolvimento. O relacionamento, reconhecendo que nós são duas grandes economias.”
Yellen destacou o trabalho contínuo do Tesouro dos EUA e do Ministério da Fazenda brasileiro que culminou no acordo: “Desde o início da administração do presidente Joe Biden, temos trabalhado para aprimorar a cooperação com o Brasil, especialmente nas prioridades climáticas e ambientais. estas questões no topo da agenda da presidência do G20 – inclusive através de bancos multilaterais de desenvolvimento e fundos climáticos.”
“Estamos profundamente comprometidos em enfrentar os efeitos das enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Esta é uma das muitas tragédias recentes que demonstram o impacto que as mudanças climáticas e a perda da natureza e da biodiversidade estão causando na vida das cidades e economias vizinhas. Nosso acordo se baseia nos Estados Unidos, na Lei de Redução da Inflação e na legislação bilateral. Apoia investimentos em defesa e trabalha no desenvolvimento de indústrias de energia limpa”, disse o secretário.
OBJETIVOS E DIRETRIZES DO ACORDO
O acordo Brasil-EUA, assinado durante a reunião dos Ministros das Finanças e dos Governadores dos Bancos Centrais do G20, no Rio de Janeiro, estabelece diretrizes claras para a cooperação bilateral:
1. Cadeias de abastecimento de energia limpa: Trabalhar em conjunto para desenvolver políticas que alavanquem o investimento privado para promover a energia limpa para diversificar as cadeias de abastecimento globais.
2. Mercados de carbono de elevada integridade: Reforçar os mercados de carbono para garantir que sejam utilizados de forma eficiente para mitigar as alterações climáticas.
3. Fundo Natureza e Biodiversidade: Desenvolver soluções inovadoras para a conservação e restauração da natureza e da biodiversidade.
4. Fundos Multilaterais para o Clima: Melhorar o acesso ao financiamento para os mercados emergentes e os países em desenvolvimento, mobilizando fundos dos setores público e privado.
Um compromisso com a ação coletiva
Ao final de seu discurso, Haddad refletiu sobre a importância deste evento: “No Brasil, temos insistido para que essas ideias sejam consideradas de forma mais ampla nos Estados Unidos. Queremos estar próximos, queremos trabalhar juntos. Isso é um exemplo de cooperação internacional. Esta é uma das ações diplomáticas que o Brasil tem tomado, o que é importante no contexto atual.”
Yellen concluiu com optimismo: “As agendas de trabalho complementares significam que devemos ganhar mais com uma coordenação adicional e acção conjunta. Através desta parceria, planeamos trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios ambientais e fortalecer a economia da região”.
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Eles são onipresentes em cardápios de restaurantes mal iluminados e em um lanche popular de comida de rua, mas o aumento dos preços dos pés de galinha ameaça colocá-los fora do alcance de muitos consumidores chineses.
Autor do artigo:
Publicado em 24 de julho de 2024 • Eu li por 3 minutos
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(Bloomberg) — They’re ubiquitous on dim sum restaurant menus, and a popular street food snack, but a surge in chicken feet prices is threatening to put them out of reach of many Chinese consumers.
Wholesale prices of the delicacy have jumped around 10% since Brazil halted chicken exports to China over the weekend following an outbreak of Newcastle virus, according to Qinbaowang, a food industry website. While China produces chicken feet, a waste product in many countries, it’s heavily reliant on supply from overseas. It imported around $2.3 billion worth last year, with more than 40% coming from Brazil.
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Os preços das aves aumentaram um terço desde o início de 2022, de acordo com dados do site do mercado agrícola Xinfadi, com sede em Pequim. Os pés de frango custam agora mais que o dobro do preço de atacado da carne normal de aves.
A crescente popularidade dos salgados – que tornou os restaurantes de hotpot e macarrão um item popular – é um dos motivos pelos quais eles são tão caros. Os chefs também criaram novas variedades, como coxas de frango frito com pele de tigre ou coxas desossadas com sabor de limão, que também são ricas em colágeno que melhora a pele.
Cadeias de lojas especializadas em pés de galinha surgiram em toda a China nos últimos anos, e os fabricantes de refeições semi-cozinhadas começaram a oferecê-las para satisfazer a crescente procura da indústria da restauração, de acordo com reportagens nos meios de comunicação locais.
O embargo brasileiro é o exemplo mais recente de um choque de oferta que ajudou a elevar os preços nos últimos anos. Um surto mundial de gripe aviária contribuiu para um declínio de 20% nas importações chinesas no ano passado, seguido por um declínio de 25% no primeiro semestre de 2024, mostraram dados alfandegários.
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A crescente popularidade das coxas de frango conseguiu – pelo menos até agora – contrariar a tendência dos consumidores na China – atingidos pela pior crise económica – de optarem por alimentos preventivamente caros. Mas a proibição brasileira pode ser a gota d'água, com relatos da mídia local e das redes sociais mostrando pessoas reclamando de sua inacessibilidade.
Tudo depende se o Brasil conseguirá conter rapidamente o surto do vírus. A China é o maior fornecedor de todos os produtos avícolas, respondendo por 60% das importações no primeiro semestre de 2024. Um quinto disso são pés de galinha.
sobre o fio
Desde marcas de luxo até fabricantes de automóveis, as empresas europeias foram atingidas pelo abrandamento da China e estão a surgir mais problemas para as empresas que dependem fortemente da procura no centro económico asiático.
A Terceira Plenária da China traçou um roteiro ambicioso para tornar as indústrias de alta tecnologia num motor-chave de crescimento, de acordo com a Bloomberg Economics. Mas a questão principal é saber até que ponto estas ousadas reformas sectoriais funcionarão no contexto de uma economia mais ampla e menos flexível.
O consumo de gás da China em 2024 crescerá ao mesmo ritmo do ano passado devido às expectativas de uma oferta global adequada e à melhoria da procura interna, afirmou a Administração Nacional de Energia num relatório anual de mercado.
As exportações brasileiras de farelo de soja em julho foram estimadas em 2,40 milhões de toneladas. A confirmar-se até ao final do mês, esta seria uma subida mensal, segundo dados divulgados terça-feira pela associação dos exportadores de cereais Anec.
Anec revisou sua estimativa de farelo de soja para julho em relação às 2,23 milhões de toneladas esperadas há uma semana. O Brasil, a maior economia da América Latina, era o maior exportador mundial de farelo de soja, junto com a Argentina.
A Anec informou no mês passado que as exportações brasileiras de farelo de soja atingiram um recorde histórico em maio de 2023. Foram embarcadas 2,27 milhões de toneladas.
Anec disse que o clima actual é favorável ao transporte de mercadorias pelos portos. Contudo, a demanda por farelo de soja no mercado interno está estável. A associação disse que os números finais das remessas podem mudar devido a mudanças nos cronogramas de remessa.
A confirmar-se até ao final do mês, as exportações totais teriam crescido cerca de 11% face ao mesmo período do ano anterior. As exportações também teriam aumentado em mais de 400 mil toneladas em relação a junho.
A Anec disse que espera que o Brasil exporte 10,43 milhões de toneladas de soja em julho, um pouco abaixo dos 10,71 milhões esperados na semana passada.
Na semana anterior, a previsão era de 4,51 milhões de toneladas. Este é um aumento de 4,56 milhões. O resultado ainda é inferior aos 5,9 milhões de toneladas de milho que o Brasil exportou no mesmo período do ano passado. (Reportagem e reportagem adicional de Leticia Fukushima; Redação de Luana Marie Benedito, Edição de Aurora Ellis.)