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PIX, o sistema de pagamento eletrônico que está revolucionando o Brasil

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PIX, o sistema de pagamento eletrônico que está revolucionando o Brasil

Um cliente paga por pagamento sem contato em uma barraca de legumes em uma feira de rua em São Paulo em 25 de agosto de 2022. – imagem AFP

Segunda-feira, 29 de agosto de 2022 09:30 MYT

SÃO PAULO, 29/08 – Quando o Banco Central do Brasil anunciou o lançamento do PIX, um sistema de pagamento eletrônico gratuito, em 2020, muita gente não fazia ideia do que se tratava.

Hoje, as transferências instantâneas são onipresentes, e os brasileiros as usam milhões de vezes por dia, para tudo, desde pagar aluguel até comprar mantimentos e dar dinheiro a mendigos na rua.

Andando no semáforo de São Paulo, o mendigo Robson Ferreira testemunhou em primeira mão a revolução do sistema na maior economia da América Latina.

“Geralmente recebo mais dinheiro em PIX do que em dinheiro”, diz o desempregado de 48 anos, segurando um cartaz escrito à mão que diz “Precisa-se de ajuda”. Aceite PIX.” Abaixo está um número que motoristas e transeuntes podem usar para depositar dinheiro diretamente em sua conta, o que leva segundos em um telefone celular.

“As pessoas me diziam: ‘Não carregamos mais dinheiro. Coloque seu PIX lá'”, diz Ferreira.

Em dois anos, o PIX se tornou a forma de pagamento mais popular no Brasil, superando os cartões de crédito e débito – a primeira vez que uma alternativa governamental ao plástico foi implementada com sucesso na América Latina.

Analistas dizem que o alto número de smartphones no Brasil – mais de um para os 213 milhões de habitantes do país – e os subsídios do governo para seus 20,2 milhões de beneficiários incentivaram o lançamento do sistema.

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O PIX é tão popular que se tornou uma questão de campanha nas eleições de outubro no Brasil, com o presidente Jair Bolsonaro reivindicando crédito por ele – na verdade, o trabalho da organização começou sob o ex-presidente Michel Temer (2016-2018).

O principal oponente de Bolsonaro, o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), tem sido alvo de uma campanha de desinformação, com relatos falsos de que planeja matar o PIX para proteger os grandes bancos. Sistema iniciado.

Trocando dinheiro

Disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, o PIX permite que qualquer pessoa com conta bancária envie e receba dinheiro instantaneamente.

Tudo o que os remetentes precisam é de um aplicativo bancário em seus smartphones e uma “chave” para a conta de destino – geralmente um número de telefone ou ID do contribuinte.

Algumas caixas registradoras e terminais de pagamento permitem que os usuários digitalizem um código QR, tornando os pagamentos ainda mais rápidos.

Por enquanto, o PIX ainda é usado para transações menores.

O valor total repassado pelo PIX no primeiro trimestre do ano foi de cerca de dois bilhões de rais (RM1,7 bilhão), um quinto de outras transferências eletrônicas.

“O PIX basicamente substituiu transações que antes eram feitas em dinheiro”, disse Leandro Villan, da Federação dos Bancos Brasileiros (Febraban).

Mas o número de transferências é enorme.

No primeiro trimestre, os brasileiros usaram o PIX para 4,2 bilhões de transações – 22,9% do total – 3,7 bilhões para cartões de crédito (19,3%) e 3,5 bilhões para cartões de débito (19,8%), disse o banco central.

Os empresários também serão beneficiados.

Outros métodos de pagamento cobram mais e demoram mais para serem processados ​​– até 28 dias para cartões de crédito, diz o banco central.

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Sequestro, fraude

Na praia do Rio de Janeiro, onde ganha a vida vendendo coco — inclusive para o PIX —, José Jefferson vê outra vantagem.

“O PIX é muito seguro. Assim como o dinheiro, há um alto risco de perda ou roubo”, diz ele.

O sistema não está imune a ameaças de segurança.

Em maio, seqüestradores mantiveram Anna Novas, uma arquiteta de 52 anos em São Paulo, sob a mira de uma arma por oito horas, fazendo empréstimos em dois bancos e forçando-a a transferir o dinheiro para suas contas através do PIX.

Eles roubaram cerca de US$ 8.000 no total, disse Novas à AFP.

Ela conseguiu que os bancos cancelassem o empréstimo.

De acordo com o banco central, 154.972 relatórios de fraude foram relatados ao PIX em julho, mais que o dobro de janeiro.

A estatística – uma pequena fração de todas as transações, destacou o banco central – não diminuiu o entusiasmo dos usuários.

Nem mesmo Novas, que voltou a usar o PIX fazendo um seguro que cobre transações eletrônicas.

“Eu não quero abrir mão da conveniência”, diz ele. – AFP

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Mais dinheiro prometido para o Brasil devastado pelas enchentes | Nacional

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

Um passo Um artigo recente As inundações no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, podem ser atribuídas em grande parte às mudanças climáticas provocadas pelo homem, de acordo com o ClimaMeter.

“As mudanças nas chuvas mostram um aumento significativo das chuvas no estado do Rio Grande do Sul com Porto Alegre. [the state’s capital] “A região experimenta atualmente 15% mais chuvas do que no passado (3-6 mm/dia)”, escreveram os pesquisadores.

Além disso, “as mudanças nas áreas urbanas revelam que Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo estão atualmente até 6 mm/dia ​​(15% mais precipitação) mais úmidas do que no passado”.

Os pesquisadores não encontraram nenhuma mudança significativa nos impactos do atual episódio do El Niño em comparação com o passado. “As mudanças que vemos no fenómeno em comparação com o passado podem ser devidas às alterações climáticas provocadas pelo homem, com uma pequena contribuição da variabilidade natural”, concluem.

Mudanças nos padrões de chuva foram observadas em diferentes partes do Brasil ao longo do século passado, levando a impactos na agricultura, acrescentaram os pesquisadores.

como Relatório brasileiro Mostrado em janeiro, chuvas abaixo da média têm prejudicado a economia brasileira desde 2012, de acordo com um estudo preliminar de Bráulio Borges, economista sênior da consultoria LCA. Seu estudo foi o primeiro a examinar a relação entre chuvas e PIB no Brasil.

O Brasil tem tido chuvas abaixo da média todos os anos desde 2012, exceto em 2013, disse o Sr. Borges descobriu. Mais de uma vez, os políticos consideraram a possibilidade de racionamento de água ou eletricidade, especialmente em 2014 e 2021.

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A mera possibilidade de racionamento é negativa para a economia, Sr. Borges argumenta que, como o governo está a comprar mais energia térmica, que é mais cara (e mais poluente), para conservar água, as empresas estão a adiar ou suspender projectos de investimento.

Menos chuvas também afeta a agricultura, uma grande parte do PIB do Brasil. Actualmente, apenas 5% das terras agrícolas são irrigadas, em comparação com 15% nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores da LSCE, as mudanças nas chuvas e nas temperaturas extremas afetam a produção agrícola no Brasil, com “as chuvas médias afetando positivamente a agricultura em algumas áreas, mas uma seca muito longa afetando a economia no sudeste do país”.

A Prefeitura de Porto Alegre reiterou na tarde desta segunda-feira o pedido para que as pessoas não voltem para casa enquanto o nível das águas do rio Guabá continua subindo. Nível do rio Atingiu 5,19 metros Na manhã de terça-feira. Bairro Lamy, Lá a água tomou conta das casas com ondas fortes. Alta à noite.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela crise do Rio Grande do Sul até terça-feira, segundo autoridades estaduais. 147 mortos, 125 desaparecidos. 538 mil residentes foram deslocados, dos quais 76 mil estão em abrigos.

A pesquisa da Quaest mostra que 99% dos brasileiros acreditam que o desastre ambiental no estado do Rio Grande do Sul está relacionado às mudanças climáticas – ecoando a opinião da comunidade científica.

64 por cento das pessoas culpam inteiramente as alterações climáticas pelas inundações e chuvas que actualmente castigam o estado do sul do Brasil, e 30 por cento vêem uma causa parcial – enquanto 5 por cento vêem pouca ligação entre os dois. Apenas 1 por cento disse que as inundações não tiveram nada a ver com as alterações climáticas.

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Dia da Europa no Brasil: Iluminação da icônica Ponte Octavio Frias de Oliveira (Ponte Estayada) de São Paulo

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Dia da Europa no Brasil: Iluminação da icônica Ponte Octavio Frias de Oliveira (Ponte Estayada) de São Paulo

Pela primeira vez na história da delegação da UE, a recepção do Dia da Europa teve lugar em São Paulo, a maior cidade e centro financeiro do Brasil. O evento reuniu um público diversificado do setor privado, autoridades locais, embaixadas do EUMS, sociedade civil, jovens e influenciadores.

A noiva icónica da cidade, Octavio Frias de Oliveira, foi palco de um espectáculo de luzes no âmbito da campanha de comunicação mais ampla da DG INTPA “The Power of &” dedicada à iniciativa Global Gateway. A ponte simboliza os laços estreitos da UE com o Brasil. Um show de drones competiu no apelo visual das comemorações.

Como parte da cerimónia, o Embaixador da UE Schuegraf entregou o Prémio de Direitos Humanos da UE 2024 intitulado “Juntos pela Tolerância e Inclusão” à ONG brasileira “Instituto JNG – Projetos para a Inclusão Social” para adultos com deficiência mental. Um ótimo Um rearranjo do hino da UE O ritmo funk brasileiro teve sua estreia por um grupo popular de mulheres em cadeiras de rodas.

O evento destaca a criação de empregos de qualidade para jovens brasileiros através de formação/estágios profissionais em empresas da UE, apoiados por uma forte presença do setor privado.

O evento também celebrou o 40.º aniversário do movimento democrático Direitas Já, a mobilização popular mais bem sucedida do Brasil para acabar com a ditadura em 1984, com grandes manifestações na ponte sublinhando a promoção da democracia global pela UE..

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