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Com Lula no poder, é hora do Brasil construir uma ‘economia florestal em pé’.

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Com Lula no poder, é hora do Brasil construir uma ‘economia florestal em pé’.

Ao virar a maré da destruição da Amazônia, o Brasil pode recuperar o centro do palco na luta contra as mudanças climáticas e a perda ambiental irreversível. Dado o quão extraordinariamente dependente é a economia do Brasil de seu setor agrícola e da saúde da Amazônia, a necessidade de ação é urgente. A esperança de um futuro melhor para mais de 25 milhões de amazônicos brasileiros depende disso.

Proteção Amazonas As florestas tropicais são fundamentais para os esforços globais de combate às mudanças climáticas – um fato que não passou despercebido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. atende Antes da cúpula climática da COP27 da ONU no Egito esta semana. Com mais de 60% da floresta tropical dentro das fronteiras do Brasil, o novo governo Lula tem a maior responsabilidade de proteger a biodiversidade da região.

O novo governo servirá aos seus interesses nacionais trabalhando para proteger a Amazônia. Ao investir em um novo modelo econômico que sustente a floresta amazônica, o Brasil pode garantir estabilidade de longo prazo para seu setor agrícola e criar novas oportunidades econômicas inexploradas e inclusivas para as pessoas em todo o país.

Desmatamento no Brasil no governo anterior Novos registros criados. A região amazônica está atualmente a caminho de perder 27% de sua área até 2030. Durante esse período, a maioria dos biomas muda de uma floresta para um bioma de savana mais seco e degradado. Perto do sul da Amazônia Um ponto de extremidade, durante as últimas quatro décadas a estação seca anual durou de quatro a cinco semanas. Se a Amazônia continuar a se degradar e passar do ponto de inflexão, a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus não será cumprida, pois mais de 50% das florestas tropicais se degradarão em ecossistemas de dossel aberto e liberarão centenas de bilhões de toneladas de CO2. na atmosfera.

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Para alguns, a terra é o único ativo viável na Amazônia, com cerca de 90% das terras recém-desmatadas sendo convertidas em pastagens para pecuária de baixa produtividade. No entanto, a EMBRAPA, principal instituto de pesquisa agrícola do Brasil, mostra que um caminho alternativo é possível: o Brasil poderia manter ou dobrar sua produção agrícola sem perder uma única árvore na Amazônia.

A Amazônia possui recursos biológicos abundantes em suas florestas em pé e sistemas fluviais. A biodiversidade da região, um conjunto de 53 diferentes ecossistemas aquáticos e terrestres, é o verdadeiro patrimônio da região. Mas essas propriedades não são totalmente valorizadas hoje.

O Brasil poderia ser mais lucrativo econômica e agrícola mantendo suas florestas em vez de derrubá-las. Para virar a maré, o Brasil deve caminhar em direção a uma nova “bioeconomia”, baseada em políticas e incentivos de mercado que combinem todo o valor que os ativos naturais e biológicos podem fornecer e milhares de conhecimentos culturais indígenas.

Uma nova economia na Amazônia significa investimentos de curto prazo em novos sistemas de ciência e pesquisa para desenvolver novos produtos baseados no uso sustentável de florestas em pé e recursos hídricos. Refere-se à agrofloresta inteligente, com restauração em larga escala de paisagens desmatadas e degradadas. Possibilitando que a industrialização agregue valor às cadeias produtivas florestais e gere mais renda e empregos para os povos amazônicos. Possui infraestrutura fixa e nova energia limpa descentralizada, geradores movidos a diesel e maior independência do transporte. Isso significa investimentos em áreas protegidas e corredores biológicos. Trata-se de combinar a pesquisa científica com o conhecimento e as descobertas dos povos indígenas e comunidades locais. Tudo isso foi construído sobre a base do restabelecimento das políticas ambientais e da aplicação da lei no Brasil.

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Uma nova “bioeconomia de floresta em pé” que sustente o clima e a biodiversidade da Amazônia poderia fazer crescer a economia do Brasil e gerar renda para seu povo.

Uma maneira importante de o Brasil crescer sua economia por meio dessa nova abordagem é atrair investidores internacionais responsáveis, empresas e financiadores multilaterais. O governo deve garantir a proteção adequada, no entanto, há muitas oportunidades para os investidores, incluindo o desenvolvimento de produtos de saúde, farmacêuticos e bioquímicos baseados em recursos naturais. Eles devem se concentrar em medidas para reduzir as emissões, proteger a biodiversidade local e respeitar o conhecimento dos povos indígenas e comunidades locais. Os investidores devem procurar investimentos verdes em restauração florestal em larga escala e agroecossistemas.

Ao buscar essas oportunidades, é importante manter os direitos legais e a justiça em mente. Direitos territoriais e de propriedade intelectual, leis ambientais e acesso equitativo a lucros e benefícios para povos indígenas e comunidades rurais tradicionais na Amazônia são fundamentais para o desenvolvimento de uma bioeconomia.

Em seu governo anterior, o presidente Lula ajudou a reduzir significativamente o desmatamento na Amazônia. Ele agora está liderando o caminho para uma economia nova, mais próspera e sustentável, construída sobre uma base para acabar com a ilegalidade e o desmatamento, com políticas que reconhecem o verdadeiro valor de manter a Amazônia viva.

Este novo caminho econômico para a maior e mais biodiversa floresta tropical do mundo deve ser sua principal prioridade. Com uma estrutura política sólida e compromisso, os investidores seguirão.

As pessoas da Amazônia e o mundo só podem se beneficiar.

Caio Koch-Weser é presidente do Conselho Consultivo da European Climate Foundation, ex-vice-presidente Banco alemão O painel inclui o ex-ministro das Finanças alemão e ex-diretor-gerente do Banco Mundial. Carlos Nobre é Cientista do Sistema Terrestre, Membro Estrangeiro da Royal Society e da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e atualmente é Pesquisador Sênior da Universidade de Estudos Avançados de São Paulo.

As opiniões expressas nos comentários da Fortune.com são exclusivamente de seus autores e não refletem necessariamente as opiniões e crenças. Boa sorte.

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A Conab ou o USDA estão certos sobre a produção de grãos no Brasil?

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A Conab ou o USDA estão certos sobre a produção de grãos no Brasil?

O Relatório de Progresso da Safra do USDA para a semana encerrada em 19 de maio ofereceu algum alívio sobre a situação do ritmo de plantio de milho nos EUA e seu impacto potencial na produtividade. A divulgação da semana anterior indicou que os produtores de milho dos EUA tinham metade da colheita plantada, ou 5 pontos abaixo da média.

A soja avançou 35% em 12 de maio, 1 ponto acima da média. A divulgação de ontem viu o plantio ativo em vários estados produtores importantes, elevando o crescimento nacional do milho para 70%, apenas 1% acima da média. Por exemplo:

  • Os produtores de Dakota do Sul plantaram 34% dos hectares pretendidos.

  • Agricultores de Illinois e Minnesota, 25%

  • Michigan, Nebraska e Colorado semearam 24% da área pretendida

  • Iowa e Indiana relataram plantio de 21% e 18%, respectivamente.

A soja está 4 pontos à frente do ritmo de 5 anos, completando 52% e continuando a ganhar em relação à média.

Outro fator significativo no desenvolvimento das culturas é o clima. A maior parte do mercado conhece os estudos recentes da Universidade de Illinois que concluíram que o plantio tardio (abaixo da velocidade média) estava associado a uma redução de aproximadamente 0,35 ppb.

Com uma suposição de rendimento do USDA de 181,0 ppb, o impacto atual dessa tendência histórica é cerca de 3½ ppb abaixo da tendência, dando-nos um número de 177,5 empregos para a expectativa de rendimento. A conclusão aqui é o progresso semanal ao longo do tempo e a cooperação climática, o que reduzirá a chance de um grande impacto no rendimento.

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Por exemplo, de 2000 a 2004, os produtores plantaram uma média de 12,8% da sua colheita de 13 a 19 de Maio. Esse ritmo aumentará para 15,75% em 2020-2023 e saltará para 21% este ano. Mas, claro, o mercado ainda terá que lidar com o clima em julho e agosto.

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No Brasil: Conab x USDA

Nossa outra preocupação para esta temporada de cultivo são as atuais e bastante grandes diferenças entre a Conab e o USDA nas estimativas de produção de milho e soja no Brasil. Os gráficos abaixo destacam as diferenças desde 2010/2011. Para ambas as culturas, nos últimos 3 anos, as diferenças nas respectivas estimativas aumentaram acentuadamente, com barras verticais laranja para a soja e barras verdes para o milho.

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Escusado será dizer que estas estimativas de produção têm um impacto importante nas perspectivas de exportação de produtos de base de cada país. A última estimativa da Conab para a safra brasileira de soja foi de 147,7 milhões de toneladas, com 92,5 milhões de embarques. A produção no USDA 154 é superior a 6,3 milhões de toneladas.

Além disso, a Conab prevê que as exportações de soja do Brasil sejam de 92,5 milhões de toneladas, superiores às do USDA em 9,5 (350 mbu), em 102 milhões de toneladas. Para produção e exportação de milho, a Conab está em 112 e 31, respectivamente. O USDA estima 122 e 50, ou mais de 19 milhões de toneladas (750 mbu) de exportações.

Espera-se que tanto o esmagamento como as exportações de soja dos EUA aumentem em 125 mbu no próximo ano, com outros 105 milhões processados. Se a atração e as exportações do Brasil forem maiores, de acordo com as estimativas da Conab, há potencial para exportações de soja significativamente maiores dos EUA do que os 1.825 bbu previstos.

O impacto das inundações recentes e históricas no Rio Grande do Sul adicionou vantagens à soja, com alguns estimando que a colheita poderia encolher mais 3 milhões de toneladas métricas ou mais devido a danos e perdas.

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Variável Chave: Expectativas de Exportação

Para o milho, o USDA prevê que as exportações de milho dos EUA em 2024/25 aumentem em 50 mbu, para 2,2 mil milhões.

A concorrência para os outros cinco principais exportadores (Argentina, Brasil, Rússia, África do Sul e Ucrânia) deverá ser cerca de 100 mbu menor em 24-25, com as exportações do Brasil em 49 MMT, em oposição aos 31 MMT previstos pela Conab.

Não sabemos onde ou como as diferenças nas estimativas de produção serão finalmente resolvidas. Contudo, a procura de exportações dos EUA é superior às previsões actuais.

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As informações fornecidas podem incluir as opiniões do autor e estão sujeitas às seguintes divulgações:

O risco de negociar futuros e opções pode ser substancial. Avançar Negociação Inc. Todas as informações, publicações e materiais utilizados e distribuídos serão considerados uma solicitação. A ATI não mantém um departamento de pesquisa independente conforme definido no Regulamento 1.71 da CFTC. As informações obtidas de fontes de terceiros são consideradas confiáveis, mas sua precisão não é garantida pela Advance Trading Inc. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros.

As opiniões do autor não são necessariamente sobre o futuro ou o progresso agrícola.

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Levu apresentará cargueiro A321 modificado com SmartLynx

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Levu apresentará cargueiro A321 modificado com SmartLynx

A especialista em wet-lease SmartLynx Airlines vai oferecer um de seus cargueiros Airbus A321 para a brasileira Levu Air Cargo, a primeira empresa latino-americana a operar o tipo.

A aeronave – MSN775 – será entregue sob um contrato de dry leasing, afirma a SmartLynx.

Está colocado no registro brasileiro como PS-LVU, anteriormente atribuído a Malta como 9H-CGD. Equipada com motores CFM International CFM56, a aeronave foi entregue pela primeira vez à Airworld em 1998.

A Levu, com sede em Campinas, disse recentemente que firmou uma parceria estratégica com a DHL Aviation que inclui dois cargueiros A321 e um cargueiro A330 convertido.

Afirma que as operações de frete consistirão inicialmente em ligações entre Campinas, Recife e Manas. Primeiro cargueiro A321 transferido para Recife.

“Estamos ampliando a capacidade aérea e a conectividade do país, proporcionando soluções mais eficientes e confiáveis ​​para o transporte de cargas e promovendo o crescimento do agronegócio, da indústria e do comércio eletrônico”, afirma Lev.

A empresa afirma que está dando os “passos finais” para obter o certificado de operador aéreo da agência reguladora brasileira ANAC e espera concluir o processo em junho.

“Procuramos especificamente a SmartLynx devido ao seu amplo conhecimento em aviação”, afirma Rodrigo Pacheco, presidente-executivo da Levu.

“A parceria com a DHL na Europa torna a curva de aprendizado mais eficiente para nós, pois trabalharemos para a cadeia de suprimentos da DHL aqui no Brasil.”

A SmartLynx está construindo cargueiros A321 convertidos para apoiar seus serviços de fretamento e arrendamento.

“Este passo importante faz parte dos nossos esforços estratégicos para expandir a nossa geografia e vemos um grande potencial nesta região”, afirma o presidente Edwinas Deminius, classificando a parceria com Lev como um “marco significativo”.

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Brasil enviará 18 nadadores para os Jogos do BRICS do próximo mês na Rússia

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Brasil enviará 18 nadadores para os Jogos do BRICS do próximo mês na Rússia

O Brasil enviará 18 nadadores para os Jogos do BRICS do próximo mês em Kazan, na Rússia, de 11 a 24 de junho, incluindo cinco ex-atletas olímpicos.

Escalação brasileira para os Jogos BRICS 2024

Homens

Mulheres

Treinadores

A equipe inclui três nadadores que competiram nas Olimpíadas Tóquio 2021 e dois que foram às Olimpíadas Rio 2016, mas nenhum dos 18 que representarão o Brasil em Paris, em julho. Trazendo experiência para a mesa de Tóquio tem 25 anos Mathias Konche26 anos de idade Giovanna Diamantee 27 anos Natália Almeida.

Batedor sênior João Luis Gomez Jr. Aos 38 anos, ele viajará para Kazan para os Jogos do BRICS. Gomez foi finalista júnior dos 100 peitos nas Olimpíadas Rio 2016 e tem atuado no cenário automobilístico internacional desde então. Companheiro olímpico Rio 2016 Brandão Almeida27 também foi selecionado para a seleção brasileira com base nos rankings nacionais de 2023 e 2024.

Outro talento veterano, 29 anos Leonardo SantosSCM é ex-recordista mundial no revezamento 4×200 livre por sua atuação no Campeonato Mundial de Pista Curta de 2018.

Esta lista também inclui talentos com menos de 20 anos Stephen Stevens18 anos de idade Beatriz Becerrae 18 anos de idade Taiana Amaral. Steverink competiu nos dois últimos Campeonatos Mundiais, Becerra conquistou medalhas de prata nos 50 moscas e 100 moscas no Campeonato Mundial Júnior de 2022, e Amaral nadou no Mundial Júnior do ano passado.

Juliana Carvalho O veterano em ascensão da Universidade de Miami competiu na final A do 100 fly no Campeonato ACC de 2024 em fevereiro e na final B no Campeonato da NCAA de 2024 em março.

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O BRICS é uma organização intergovernamental fundada como um grupo das principais economias emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Recentemente incluiu os Emirados Árabes Unidos, o Irão, o Egipto e a Etiópia.

Os Jogos BRICS estão a crescer com 29 jogos este ano, com mais de 5.000 atletas de mais de 50 países, incluindo Cazaquistão, Turquia, México, Uruguai, Venezuela, Bahrein e Congo. No ano passado, apenas seis jogos e cinco países participaram. Os medalhistas de ouro receberão US$ 3.000 cada, a prata US$ 2.000 e o bronze US$ 1.200.

A Rússia, claro, só pode enviar nadadores para os Jogos Olímpicos de Paris, em Julho, como atletas neutros, sem símbolos nacionais. No mês passado, o chefe da Federação Russa de Natação Vladímir Solnikov Ele disse que depois das Olimpíadas, não há nadadores russos que reivindiquem status neutro Evan Grave Seu pedido aprovado teria sido cancelado. No entanto, o tricampeão olímpico Yulia Efimova Apesar de deter o recorde mundial, ele abriu as portas para competir em Paris Evgenia Chikunova Um daqueles que se retirou publicamente.

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