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Conflito na Ucrânia é destaque na agenda de Lula em visita tardia à China

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Conflito na Ucrânia é destaque na agenda de Lula em visita tardia à China

O presidente esquerdista do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve se encontrar com o colega chinês Xi Jinping em Pequim na próxima semana para discutir comércio e mediação com a Ucrânia, foi forçado a adiar a viagem depois de lutar contra uma pneumonia.

Lula, 77 anos, espera restaurar o papel do Brasil no cenário geopolítico após um período de isolamento sob seu antecessor de extrema-direita, Jair Bolsonaro.

Esperado para chegar à China na terça-feira, Lula, que originalmente deveria visitar a potência asiática de 25 a 30 de março, se encontrará com Xi na sexta-feira.

Eles vão “falar sobre a guerra na Ucrânia”, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a repórteres, esperando que Lula impulsione seu plano de negociações mediadas para acabar com a invasão russa do país.

Quando Lula voltar para casa, disse Vieira, um grupo de países mediadores “será formado”.

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Lula, que já foi presidente do Brasil duas vezes, faz questão de posicionar o gigante sul-americano como intermediário, como fez em seu segundo mandato, encerrado em 2010, durante as negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos.

No entanto, seu papel diplomático sofreu um golpe no ano passado, quando ele criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por dizer que era tão “responsável” pela guerra quanto seu rival russo, Vladimir Putin.

Ele também se recusou a se juntar aos países ocidentais no envio de armas para ajudar na defesa da Ucrânia.

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Na quinta-feira, quando Lula disse que “Putin não pode manter o território ucraniano”, Zelensky qualificou a afirmação insistindo que “não pode querer tudo”.

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Ele também sugeriu que Kiev abandonasse sua reivindicação à Crimeia, anexada por Moscou em 2014 – palavras que não agradaram Lula às autoridades ucranianas.

“Não há razão legal, política ou moral para que a Ucrânia deva desistir de um centímetro de sua terra”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Oleg Nikolenko, no Twitter.

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“Qualquer esforço de mediação para restaurar a paz deve ser baseado no respeito pela soberania e na plena restauração da integridade territorial da Ucrânia de acordo com a Carta da ONU”, disse ele.

A China, por sua vez, propôs uma resolução de 12 passos para o conflito, baseada em um cessar-fogo e diálogo, um plano que Xi discutiu com Putin durante uma visita a Moscou no mês passado.

“Essas são condições básicas” para a paz, disse Vieira, chamando a proposta de Pequim de “muito positiva”.

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Os aliados ocidentais da Ucrânia criticaram duramente a abordagem de Xi como apoio implícito à invasão de Moscou.

Em uma declaração conjunta com o presidente francês Emmanuel Macron em visita a Pequim, Xi prometeu na sexta-feira “apoiar qualquer esforço para promover o retorno da paz na Ucrânia”.

Mas Moscou descartou qualquer “solução política” para o conflito.

Depois que o principal assessor de Lula, Celso Amorim, se encontrou com Putin na Rússia no mês passado, um diplomata brasileiro disse à CNN que era um “exagero” dizer que a porta estava aberta para uma paz negociada.

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Mais de três meses em seu terceiro mandato como presidente, Lula está fazendo sua terceira grande viagem ao exterior, tendo visitado anteriormente a Argentina e os Estados Unidos.

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A China é o maior parceiro comercial do Brasil e a chave para as ambições de Lula de reposicionar a empresa sul-americana no cenário geopolítico global.

Autoridades em Pequim fizeram do Brasil – um líder no Sul Global – uma parte importante de seus planos estratégicos e econômicos.

A jornada original de Lula, centrada no comércio, continua sendo um tema importante, mesmo que o foco tenha mudado.

Na semana passada, antes de sua visita, a China sediou um fórum para 500 empresários brasileiros e chineses, que resultou na assinatura de mais de 20 acordos de cooperação.

Uma delas é permitir que as transações comerciais entre os dois países sejam realizadas em Rias e Yuan, em vez de dólares americanos.

Espera-se que o comércio bilateral entre os dois países atinja um recorde de mais de US$ 150 bilhões até 2022.

O Brasil foi o principal destino dos investimentos chineses na América Latina de 2007 a 2020, no valor de US$ 70 bilhões, segundo o Conselho Empresarial Brasil-China.

Mas a viagem será principalmente política.

De Pequim, Lula segue para Xangai, onde sua aliada política doméstica, Dilma Rousseff, que o sucedeu como presidente em 2011, assumiu recentemente a chefia do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco dos BRICS.

Durante os dois últimos mandatos de Lula, de 2003 a 2010, o Brasil formou o grupo BRICS de economias emergentes junto com Rússia, Índia, China e África do Sul.

Na volta para casa, Lula visita os Emirados Árabes Unidos.

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Só um pedido à mulher que perdeu tudo nas enchentes do Brasil

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Só um pedido à mulher que perdeu tudo nas enchentes do Brasil
Em 9 de maio de 2024, ele saiu de barco de sua casa inundada em uma rua de Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. A previsão é que o Brasil atinja a região novamente antes que novas tempestades cheguem. Cerca de 400 municípios foram afetados pelo pior desastre natural no estado do Rio Grande do Sul, matando pelo menos 136 pessoas e ferindo centenas. | CARLOS FABAL/AFP via Getty Images

Durante a atual crise das chuvas no estado do Rio Grande do Sul, a Aliança Evangélica Brasileira (AEB) reuniu depoimentos e uma mulher abordou o pastor Cassiano Luz, diretor executivo da aliança. “Posso te perguntar uma coisa?” Ela disse, e quando ele respondeu afirmativamente, ela sussurrou: “Eu quero uma Bíblia”.

Pastor Luce compartilhou sua reflexão sobre um momento muito emocionante em sua conta do Instagram“Passei por um abrigo e havia seis dentro [the municipality of] Cruzeiro do Sul. Enquanto eu conversava com as pessoas, elas começaram a pedir coisas como lenços umedecidos, fraldas, roupas grandes, e então eu disse: 'Traremos amanhã. Virei cedo amanhã e trarei comida.''

“Quando eu estava saindo, uma mulher, uma velhinha, me ligou e sussurrou em meu ouvido: 'Posso te perguntar uma coisa?' Eu disse: 'Claro, não sei se posso evitar, mas sim.'

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“Este é um daqueles momentos em que você desmorona, não é?” O pastor disse. “Já está escuro aqui, mas eu disse a ela: ‘Vou lhe dar a Bíblia hoje’”.

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Numa época em que as pessoas tinham perdido tudo, tudo o que ela pediu foi uma Bíblia. Embora ela devesse ter tido muitas outras necessidades porque a água destruiu os seus pertences, ela só tinha um pedido da palavra de Deus que era mais importante na sua vida.

Voluntários estão na vanguarda do trabalho de socorro

A AEB continua trabalhando com voluntários de diversas partes do país. Eles tiveram que criar uma lista de espera de pessoas que iriam ouvir, “porque a qualquer momento seria designada uma vaga para eles”, disse o pastor Luce. Ele está ausente das áreas afetadas há vários dias, apoiando a população local.

“Estamos constantemente recebendo mais voluntários e mais doações. Os caminhões chegam todos os dias”, disse ele e pediu às autoridades municipais que “por favor assumam a gestão de emergências no município”, disse a AEB. Postagem no Instagram.

No momento, a maior parte do trabalho de resgate e manutenção é feita pelo público voluntário, que simplesmente se reúne e traz as ferramentas e suprimentos necessários para dar uma mão. De acordo com a CNN.

A Secretaria de Proteção Civil determinou que ninguém viaje para Porto Alegre porque voltou a chover. No entanto, a assistência voluntária à população resgatada não parou. Eles os alimentam, fornecem kits de higiene pessoal, trocam de roupa, os ouvem, os abraçam e choram com eles, dizem os relatos. Os voluntários deixaram o conforto e a segurança de suas casas para ajudar os necessitados. E os pedidos de ajuda continuam chegando.

“Hoje o nosso grupo de voluntários foi chamado para ajudar a ‘resgatar’ uma escola que foi inundada e corre o risco de perder tudo o que lhe resta, incluindo os donativos que já recebeu”, afirmou a AEB.

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As preocupações aumentam à medida que os rios sobem novamente

Nos últimos dias, as chuvas recomeçaram e os níveis das águas baixaram ligeiramente e os rios voltaram a subir. Numa região já devastada pelas cheias, onde mais de 140 pessoas morreram e centenas de milhares foram deslocadas das suas casas, a subida dos rios é uma grande preocupação.

“Praticamente todos os principais rios do estado apresentam tendência ascendente”, informou a Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul, que vive o pior desastre climático da história. As inundações históricas causadas por fortes chuvas desde finais de Abril afectaram mais de 2 milhões de pessoas. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) informou que o nível do rio Guapa, em Porto Alegre, já atingiu 4,78 metros. As autoridades esperam que continue a subir e atinja 5,5 metros.

Nas redes sociais, Ronaldo Lidorio, teólogo e autor brasileiro, é um dos que pede regularmente oração e apoio. “Rezem pelo povo do Rio Grande do Sul neste momento difícil de chuva. Apoiaremos a Igreja de Cristo, que está na vanguarda de muitas instituições de caridade naquela região”, disse ele.

Este artigo foi publicado originalmente Diário Cristão Internacional.

O Christian Daily International oferece notícias, histórias e perspectivas bíblicas, factuais e pessoais de todas as regiões, com foco na liberdade religiosa, missão holística e outras questões relevantes para a igreja global.

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Jogo do grupo 2 feminino da Liga das Nações de Voleibol da FIVB: Brasil vs. EUA-Xinhua

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Jogo do grupo 2 feminino da Liga das Nações de Voleibol da FIVB: Brasil vs.  EUA-Xinhua

Gabriela do Brasil (primeira) cava a bola durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Torcedores brasileiros comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, EUA M Skinner (3º R), Brion Butler (2º R) e Jordan Larson (1º R) bloquearam a rede. Rio de Janeiro, Brasil, 17 de maio de 2024. (Xinhua/Wang Tiangang)

Kisi (2ª E) e Julia Goodes (1ª D) do Brasil são bloqueadas durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações Femininas de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Gabriela (C) do Brasil acerta durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Rosamaria (R) da Brasil durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

O técnico dos Estados Unidos, Kirch Crawley, dá instruções às jogadoras durante a partida do Grupo 2 da Liga Feminina de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

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Ali Fronti (R), dos Estados Unidos, dispara durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Jogadoras brasileiras comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Ana Cristina (R) do Brasil dispara durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Roberta (2ª E) e Julia Goodes (1ª D) bloqueiam durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Jogadoras brasileiras comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Gabriela (L) do Brasil comemora durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Jogadoras brasileiras posam para fotos após vencerem a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

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