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Incerteza de curto prazo não vai matar o boom do petróleo no Brasil

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Incerteza de curto prazo não vai matar o boom do petróleo no Brasil

Desde que o líder socialista do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, chegou ao poder em janeiro deste ano, a indústria de petróleo e gás do país tem enfrentado incertezas. Muitos se perguntaram se ele abandonaria os combustíveis fósseis para apoiar uma promessa de campanha para acabar com o desmatamento. Mas o Brasil ainda depende fortemente de suas receitas de petróleo como uma das maiores potências de petróleo e gás da América Latina. E se Lula aprovar novos projetos de exploração e produção, o Brasil tem potencial para desenvolver ainda mais seus combustíveis fósseis.

Sob o presidente anterior, Jair Bolsonaro, o Brasil introduziu políticas favoráveis ​​ao investidor em sua indústria de petróleo e gás. E a posse de Lula deixou muitos preocupados com a possibilidade de ele reverter muitas dessas políticas, fazendo com que o valor de mercado da estatal Petrobras caísse quase 37%. Apesar das garantias de Lula à população de que não haverá grandes mudanças no setor, muitos continuam céticos. Durante seu primeiro mandato, entre 1990 e 1994, Lula usou a Petrobras como ferramenta para atingir os objetivos políticos do governo, quase levando a empresa à falência. Isso aconteceu mais uma vez sob a protegida de Lula, Dilma Rousseff, e a Petrobras tornou-se a empresa de petróleo mais endividada do mundo. Portanto, não surpreende que o setor de energia esteja cético em relação às promessas de Lula sobre petróleo e gás.

Apesar da incerteza, a indústria brasileira de petróleo e gás ainda tem um potencial significativo se Lula aprovar novos projetos de exploração e produção. O Brasil, maior produtor de petróleo da América Latina, deve adicionar 300.000 bpd à sua produção em 2023, atingindo um recorde de 3,4 milhões de bpd. Cinco novas plataformas entrarão em operação em um dos setores offshore mais prósperos do Brasil. A produção do estado sul-americano rico em petróleo deve aumentar por vários anos até atingir 4,6 milhões de bpd até o final da década. RELACIONADOS: Analistas veem preços do petróleo subindo para US$ 90 até o final de 2023

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No entanto, como o Brasil não viu nenhuma inovação significativa na última década, espera-se que seus níveis de produção de petróleo comecem a cair a partir de 2030. Sem novas atividades de exploração, o potencial de petróleo do Brasil deverá diminuir após esta década. Mas os geólogos acreditam que pode haver óleo significativo no mar ao norte do Brasil. A Exxon está atualmente desenvolvendo novos campos de petróleo nas águas da Guiana e pode ter um potencial significativo para o desenvolvimento offshore no Brasil.

Jean-Paul Prates foi apontado por Lula como chefe da Petrobras. Disse “Estamos muito atrasados ​​como grandes produtores, mas temos que manter a bola rolando”, disse March. Prates esclareceu a intenção da Petrobras de apoiar as atividades de exploração e produção para garantir a perenidade do setor de petróleo e gás no Brasil. Embora muitas empresas tenham procurado outros lugares para suas atividades de exploração nos últimos anos, com crescimento significativo nos países caribenhos da Guiana e do Suriname.

Embora o Brasil seja atualmente uma grande potência petrolífera, o desenvolvimento de campos de petróleo na Guiana e no Suriname permitiu que as empresas de petróleo e gás desenvolvessem uma nova região petrolífera com potencial para mais produção de petróleo por décadas. Além disso, as companhias petrolíferas que operam na região podem bombear petróleo de baixo custo e baixo teor de carbono do que as regiões tradicionais. Para se manter competitivo, o Brasil terá que atrair investidores que buscam desenvolver campos de petróleo de baixo carbono, o que será atraente para Lula, que vê a indústria do petróleo como chave para o crescimento econômico, mas é um campeão ambiental.

Neste mês, a Exxon decidiu retirou-se de seu projeto carro-chefe no Brasil Muitos poços não conseguiram encontrar hidrocarbonetos por cinco anos. Começou a desenvolver um campo de $ 4 bilhões de acres em 2017, mas começou lentamente a enviar seus trabalhadores para a Guiana, Angola e Canadá para desenvolver seus campos de petróleo confiáveis. Exxon Disse Seu programa inicial de perfuração exploratória no Brasil já foi concluído e “ainda está envolvido no Brasil e continuando as atividades de exploração no país”, disse em uma carta.

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Mas grandes vitórias foram vistas no projeto de campo Bacalhau de US$ 8 bilhões, operado pela Equinor. A Equinor e a parceira Exxon esperam bombear 220.000 bpd de óleo de Bacalhau Uma vez no processo. Espera-se agora que a produção comece em 2025, embora a data de início tenha sido repetidamente adiada.

Um novo programa do Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil apoiará o desenvolvimento de novos projetos de petróleo. O projeto Potencializa E&P visa atrair mais investimentos no setor de petróleo e gás para tornar o Brasil o quarto maior produtor de petróleo do mundo. Além de atrair investidores estrangeiros, o projeto incentivará produtores regionais independentes de petróleo e gás a desenvolverem projetos. O MME diz ter estabelecido a iniciativa em linha com a missão de Lula de desenvolver o Brasil “com bom senso e respeito ao meio ambiente”.

O futuro do petróleo e do gás no Brasil permanece incerto e, embora tenha enfrentado muitos desafios nos últimos anos, existe um potencial significativo de crescimento contínuo. O Brasil deve competir com o petróleo de baixo custo e baixo teor de carbono dos países caribenhos vizinhos, mas se conseguir atrair mais investimentos em exploração e desenvolvimento, poderá prosperar por décadas.

Por Felicity Bradstock para Oilprice.com

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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027

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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027

O Brasil sediará a próxima Copa do Mundo Feminina da FIFA depois de vencer uma votação aberta no 74º Congresso da FIFA.

O Brasil foi escolhido para sediar o décimo torneio depois de receber 119 votos contra 78 votos em uma candidatura conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha.

“Esta é uma vitória para o futebol feminino na América do Sul e uma vitória para o futebol feminino em todos os lugares onde a FIFA trabalha para melhorar e fortalecer a cada dia”, disse Ednaldo Rodriguez, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Podem ter certeza de que nos esforçaremos para sediar a maior e melhor Copa do Mundo Feminina da FIFA, não querendo ser desperdiçados. Espero que todos vocês venham ao Brasil e desfrutem da hospitalidade do nosso país.

Esta é a primeira vez que o Congresso da FIFA vota nas anfitriãs da Copa do Mundo Feminina da FIFA.

Delegados do Congresso da FIFA escolhem o Brasil para sediar a próxima Copa do Mundo Feminina. Foto: FIFA.

O torneio proporcionará uma oportunidade significativa para a FIFA continuar a aproveitar o impulso criado pelas edições anteriores, incluindo a Copa do Mundo Feminina da FIFA, que bateu o recorde do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia.

O congresso, que contou com a presença de todas as 211 federações-membro da FIFA, abriu com um discurso em vídeo da primeira-ministra tailandesa, Shretha Thavisin, e um discurso do presidente da Associação de Futebol da Tailândia (FAT), Nuwalphan Lamsam, a primeira mulher presidente da Ásia. Associação Membro quando foi eleito no início deste ano.

Crédito da foto principal: FIFA.

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

Dados do Censo 2022 Publicados Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma queda significativa na taxa de analfabetismo do país: de 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos em 2010 para 7% em 2022. Por alfabetização, a pesquisa considera pessoas que sabem ler. E escreva uma nota simples.

Embora a taxa de analfabetismo seja mais elevada entre os idosos (20,3 por cento das pessoas com mais de 65 anos), ocorreram melhorias nas condições gerais em todas as faixas etárias. “O alto índice de analfabetismo entre os idosos é reflexo da dívida educacional do Brasil, que não dá acesso à educação na idade certa”, explica a analista da pesquisa Bedina Fresneda. Em 1940, menos da metade da população brasileira (44%) era alfabetizada.

Por raça, os brancos continuam a ter uma taxa de analfabetismo duas vezes maior que a dos negros e três vezes maior que a dos indígenas brasileiros. Segundo Fresneda, as taxas de analfabetismo são mais elevadas entre os brancos mais velhos – uma indicação de que este segmento da população teve maior acesso à escola numa idade adequada.

Os adultos brancos e os adultos de ascendência do Sul e do Leste Asiático têm as taxas de alfabetização mais baixas, de acordo com dados divulgados hoje.

A boa notícia é que esta desigualdade diminuiu no intervalo de 12 anos entre os dois últimos censos. A diferença entre brancos e negros diminuiu de 8,5 para 5,8 pontos percentuais, e entre brancos e aborígenes de 17,4 para 11,7 pontos percentuais.

A desigualdade regional também fica evidente nos dados do IBGE. Por exemplo, a taxa no Nordeste (14,2%) continua a ser o dobro da média nacional. Apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes apresentavam taxas de analfabetismo inferiores à média nacional. As áreas entre 10.000 e 20.000 residentes tiveram a taxa mais elevada (13,6 por cento). No Brasil, a alfabetização é responsabilidade direta dos municípios, e isso acontece porque o alcance desse objetivo está relacionado aos recursos disponíveis para as cidades investirem em educação.

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Essa relação entre renda e acesso à educação fica evidente quando se olham as cidades com menores taxas de analfabetismo em grupos de diferentes tamanhos: todas elas estão na Região Sul ou no estado de São Paulo, respectivamente a segunda região mais industrializada. País e Estado Rico.

Novos dados do censo de 2022 mostram que apenas entre as pessoas com mais de 65 anos as taxas de alfabetização dos homens são mais elevadas do que as das mulheres.

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Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

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Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

BANGKOK (Reuters) – O Brasil sediará a Copa do Mundo Feminina de 2027 após uma proposta conjunta da Bélgica, Holanda e Alemanha escolher a candidatura sul-americana após votação de todos os membros da FIFA.

O Congresso da Fifa votou na sexta-feira por 119 votos a 78 a favor do Brasil, em um campo reduzido de dois candidatos para sediar o torneio de 2027, depois que uma candidatura conjunta dos Estados Unidos e do México foi retirada no final do mês passado e a África do Sul retirou sua candidatura em novembro.

Disputado pela primeira vez em 1991, o torneio global feminino será realizado na América do Sul pela primeira vez.

consulte Mais informação: Como a Copa do Mundo Feminina evoluiu para o que é hoje

O Brasil é fortemente favorito para vencer desde outubro, quando a FIFA negociou o acordo para as Copas do Mundo masculinas de 2030 e 2034. Isso deixa os vizinhos sul-americanos Argentina, Paraguai e Uruguai com apenas um jogo cada em 104 partidas no torneio de 2030. Hospedado por Espanha, Portugal e Marrocos.

Um ponto-chave para a FIFA é abrir caminho para que a Arábia Saudita, sua aliada próxima, acelere a realização da Copa do Mundo de 2034 sem competição. O acordo da entidade sul-americana de futebol CONMEBOL para assumir uma pequena parte do torneio de 2030 eliminou-a das licitações subsequentes.

A decisão dos EUA e do México de se concentrarem na candidatura ao Campeonato do Mundo de 2031 – essa decisão deverá ser tomada no próximo ano – é outro indicador do sucesso esperado do Brasil.

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O A equipe brasileira de leilões comemorou com abraços No palco, após o anúncio do resultado, ela o descreveu como uma vitória do futebol feminino, do seu país e da América do Sul.

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“Somos o país sul-americano que alcançou sucesso no futebol feminino”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodriguez, antes de refletir sobre as recentes enchentes que devastaram partes do país. “Depois de coisas que afetam todos os brasileiros – a catástrofe das mudanças climáticas – a nossa conquista de hoje, a primeira Copa do Mundo Feminina na América do Sul, ajudará a nos fortalecer”.

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Esta é a primeira vez que todas as federações-membro da FIFA tiveram a oportunidade de opinar sobre quem sediará o torneio feminino. Anteriormente, as decisões eram tomadas pelo Conselho da FIFA, o órgão de decisão do órgão dirigente.

207 dos 211 membros eram elegíveis para votar na cédula eletrônica, que era Brasil, PNG ou não votou.

O Brasil ainda é o favorito para vencer o torneio, especialmente depois de ter sido bem classificado em um relatório de avaliação de um painel nomeado pela FIFA, disse a Fifa na semana passada, na sexta-feira.

A próxima votação da Copa do Mundo acontecerá em 11 de dezembro, por meio de um congresso online remoto para confirmar os anfitriões de 2030 e 2034.

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