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A Petrobras está pronta para apelar da decisão de bloquear a perfuração na foz do Amazonas

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A Petrobras está pronta para apelar da decisão de bloquear a perfuração na foz do Amazonas

SÃO PAULO, 24 Mai (Reuters) – A estatal brasileira de petróleo Petrobras (PETR4.SA) disse nesta quarta-feira que apelará da decisão do Ibama nesta semana de bloquear perfurações no estuário do rio Amazonas. .

A Petróleo Brasileiro SA disse estar pronta para atender quaisquer exigências adicionais do IBAMA, mas considerou que até agora atendeu “todas as exigências técnicas” para que o projeto fosse aprovado.

A decisão do Ibama de bloquear a perfuração na semana passada dividiu o campo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre aqueles que querem priorizar a proteção do meio ambiente e aqueles que querem usar a Petrobras.

Lula disse que era “difícil” acreditar que a exploração offshore de petróleo na bacia amazônica causaria danos ambientais porque aconteceria a quilômetros de distância da floresta, mas acrescentou que certamente não o faria se a perfuração causasse um problema para a Amazônia. acontecerá.

A decisão da Petrobras de apelar contra a proibição do IBAMA ocorreu após uma reunião na terça-feira entre o presidente-executivo da empresa, ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o chefe da Agência de Meio Ambiente, Rodrigo Agostinho.

Silva disse após a reunião que pressões políticas não levariam o órgão a mudar sua decisão com base em “critérios técnicos”, mas deixou a porta aberta para Agostinho Petrobras fazer novos pedidos.

A Petrobras informou em nota em seu site que o apelo inclui medidas adicionais para proteger o meio ambiente no estado de Amaba, no norte do país, que quer perfurar bem próximo ao mar.

“A empresa também se comprometerá a expandir o local de estabilização da vida selvagem em Oyabok, além do já construído em Belém, para que a assistência remota ao derramamento de óleo da vida selvagem possa ser realizada em ambos os locais”, disse a gigante do petróleo.

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A Petrobras lembrou que a distância entre Belém e o local da perfuração foi um dos pontos citados pelo órgão ambiental para bloquear seu pedido anterior.

Se o IPAMA mantiver a decisão, a Petrobras disse que as plataformas de perfuração e outros equipamentos na área seriam transferidos para o sudeste do Brasil.

Reportagem de Gabriel Araujo; Edição por Steven Gratton

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Fotos mostram enchentes ‘apocalípticas’ que engolfam o sul do Brasil

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Fotos mostram enchentes ‘apocalípticas’ que engolfam o sul do Brasil

Semanas de chuvas incessantes e intensas causaram uma das piores enchentes do Brasil em décadas. No estado do Rio Grande do Sul, no sul do país, onde 80% da área está submersa, pelo menos 108 pessoas morreram e mais de 100 estavam desaparecidas até quinta-feira. Espera-se mais chuva.

Uma vista aérea mostra áreas inundadas na cidade de Encantado, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1º de maio de 2024. Pelo menos 100 pessoas morreram nas enchentes, que são as piores no Sul do Brasil em décadas.

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O impacto nas comunidades locais é grave. Daniel Jaramillo, que mora em Caños, perto de Porto Alegre, descreveu a situação como a inundação do rio Guapa: “Algumas pessoas perderam tudo. É devastador ver nossa cidade, nossas casas, submersas. É como um desastre”, disse ele. Semana de notícias.

As autoridades do estado de 11 milhões de habitantes ficaram impressionadas com a escala da devastação que começou na semana passada, após chuvas invulgarmente fortes e prolongadas associadas ao El Niño. As autoridades esperam que o número de mortos aumente à medida que a água recua.

Inundações no Brasil
Vista aérea do estádio Beira-Rio inundado do Internacional, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 7 de maio de 2024.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu-se à nação, reconhecendo a escala do desastre e prometendo ajuda federal. “Temos que nos preparar porque quando a água baixar e os rios voltarem ao normal veremos a dimensão do desastre”, disse ele.

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A cidade de Porto Alegre, onde vivem 1,3 milhões de pessoas, foi quase completamente isolada pelas enchentes. Depois que cinco das seis estações de tratamento de água da cidade pararam de funcionar, 80% da população não teve acesso a água encanada. As autoridades municipais estão convocando qualquer pessoa que possua “barcos de qualquer tipo” para disponibilizá-los às equipes de emergência, já que milhares de moradores ainda precisam ser resgatados de bairros isolados pela água.

Inundações no Brasil
Moradores locais deslocam-se em barcos após enchentes causadas por fortes chuvas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 6 de maio de 2024.

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No meio da devastação, uma história de resgate em particular chamou a atenção do país: o resgate de Caramalo, um cavalo preso num telhado. A imagem de um animal cercado por enchentes agressivas tornou-se um símbolo comovente do impacto do desastre depois de se tornar viral nas redes sociais esta semana.

As equipes de resgate conseguiram chegar a Caramelo um dia depois de encontrá-lo. O cavalo de 770 quilos foi sedado por veterinários, colocado em um barco do Corpo de Bombeiros de São Paulo e levado para um hospital. Ele está desidratado, mas está se recuperando. Todo o resgate foi transmitido ao vivo para todo o Brasil.

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Os especialistas associam a intensidade destas inundações às alterações climáticas e à urbanização, que é exacerbada pelo padrão climático El Niño. Claudio Angelo, jornalista com 20 anos de experiência na cobertura de negociações climáticas internacionais e ciência climática, disse: Semana de notícias: “É claro que uma parcela significativa da população brasileira reconhece a ligação entre eventos catastróficos recentes e mudanças climáticas.”

Inundações no Brasil
Vista aérea de pessoas caminhando por uma rua alagada no bairro Navegantes, em Porto Alegre, Rio da Grande do estado, Brasil, em 4 de maio de 2024.

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A diversificada paisagem geográfica do Brasil também o torna suscetível a certos desastres naturais. No sul, os estados são afetados por enchentes, enquanto as regiões semiáridas do leste sofrem secas frequentes.

Mas, segundo Angelo, tanto a frequência como a gravidade dos eventos climáticos extremos ou raros estão a aumentar. “Isto sublinha a necessidade urgente de estratégias abrangentes para mitigar os impactos destes desafios climáticos emergentes”, disse ele.