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Al-Zaida do Brasil ganha reconhecimento internacional

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Al-Zaida do Brasil ganha reconhecimento internacional

Em duas temporadas, o produtor do sul do Brasil Al-Zayd De novato na produção de azeite, tornou-se premiado no maior palco.

Produtor gaúcho recebeu três prêmios ouro em 2023 Concurso Mundial de Azeite NYIOOCSeus monovarietais Bigval, Frantoio e Koroniki estão entre os melhores azeites virgens extras do mundo.

Se você deseja a melhor qualidade, precisa ter acesso à tecnologia mais recente e ter controle total de todo o processo.– Luiza Osório, Cofundadora, Al-Zait

Tudo aconteceu muito rápido e acho que tem a ver com o nosso trabalho e paixão, bem como com a disponibilidade de tecnologia e práticas agrícolas, quando utilizadas corretamente, que nos deram muita satisfação”, Luiza Osório, Cofundadora e Diretora Financeira Oficial da Al-Zait, Olive Oil disse ao Times.

Os três prémios em Nova Iorque somaram-se a outros reconhecimentos locais que encorajaram Osorio e o seu sócio Fernando Alfama a dar o próximo passo e competir no maior concurso mundial de qualidade de azeite.

Nova York tem sido uma ótima opção para nós; Ficamos muito felizes com isso. Sabíamos que tínhamos ótimos produtos, mas não esperávamos tanto sucesso”, disse Osorio. 2023 é uma ótima temporada para nós.

Fernando e eu somos brasileiros, mas nossa história familiar é complicada. A família da minha mãe é italiana, o meu pai é metade espanhol e metade português. A família do Fernando é natural de Gaza, tem raízes portuguesas e libanesas”, acrescentou Osorio, apontando a importância da cultura do azeite em ambas as famílias.

Tudo começou em 2005, quando Fernando trabalhava na Europa, principalmente em Portugal, explorando a sua paixão pela culinária e pela comida, pesquisando ingredientes”, continuou. Ele apreciava muitos bons azeites, produtos de qualidade que não encontrávamos no Brasil naquela época.

Localizada perto da fronteira sul do Brasil com o Uruguai, a fazenda da família Osório dedica-se principalmente a culturas comuns, incluindo soja, arroz e pecuária.

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Em 2014, Fernando visitou a fazenda da nossa família e notou dois morros sem uso”, disse Osorio. Pareciam um local conveniente para oliveiras, por isso começámos a explorar a possibilidade de plantar algumas ali.

Osorio disse que o casal tem amigos que produzem azeite na Espanha, Itália e Argentina, por isso o casal estudou como os produtores utilizam a tecnologia e as práticas agrícolas para alcançar a qualidade.

Anos mais tarde, após extensa pesquisa, o casal plantou 3.300 oliveiras na serra, produzindo 6.000 litros de azeite até 2022.

“Escolhemos a arbequina pelas suas qualidades polinizadoras e o coronequi porque durante nossas pesquisas em fazendas no Uruguai vimos como ela se adapta bem a diferentes condições”, disse Osorio.

Fiz questão de ter o Bigval, do qual sou muito fã, e pelas nossas raízes familiares queríamos um toque de Itália, por isso escolhemos o Frantoio”, acrescentou.

Perfis-Melhor-Produção-de-Azeite-Sul-Americano-Olive-Times

A Al-Zaide produz azeites virgens extra monovarietais a partir de azeitonas Cobrancosa, Bigval, Frantoio e Koroniki.

A Al-Zeid também gere um pequeno número de oliveiras Copranzosa, amplamente cultivadas no norte de Portugal e conhecidas pelos seus rendimentos notáveis.

Na nossa pesquisa, ao estudarmos como as oliveiras eram cultivadas e cuidadas em muitos países, notamos como a região de Tross-os-Montes, no norte de Portugal, em termos de clima e paisagem, era semelhante ao Brasil”, disse Osorio.

Um dos objetivos da empresa é expandir as oliveiras Copranzosa. Porém, não pretendemos aumentar significativamente o volume, pois estamos focados apenas na qualidade”, disse Osorio.

Todas estas árvores crescem bem e alguns dos nossos amigos portugueses disseram-nos como é extraordinário que essas árvores cresçam tão altas e rápidas como nas nossas montanhas”, acrescentou.

Outro investimento em que Al-Zayed está trabalhando agora é a instalação de uma fábrica. Precisamos da usina por vários motivos”, disse Osorio. Primeiro, se você deseja a melhor qualidade, precisa ter acesso à tecnologia mais recente e ter controle total sobre todo o processo.

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“A segunda razão é mais prática, porque a planta está perto dos nossos pomares, torna muito mais fácil preservar a qualidade da azeitona quando colhemos e processar a azeitona fresca”, acrescentou.

Quando chega a época da colheita, a empresa tem de alugar camiões frigoríficos caros para armazenar as azeitonas colhidas durante o dia. Depois disso, temos que percorrer mais de 170 quilómetros para levar a azeitona ao lagar”, disse Osorio.

O ar condicionado é importante porque a colheita começa em fevereiro, quando as temperaturas atingem o seu pico durante o final do verão no hemisfério sul.

Como não queremos trabalhar sob sol escaldante, geralmente iniciamos a colheita às 5h e continuamos até as 14h, quando temos que transportar a colheita diária para a usina”, disse Osorio.

Tal como os produtores de todas as latitudes, a Al-Zaida está a aprender a lidar com a imprevisibilidade do clima.

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Al-Zaid disse que as regulamentações trabalhistas dificultam a contratação de trabalhadores para a colheita com contratos de curto prazo.

“Esta estação parece muito inusitada e como as árvores também agem à sua maneira, num ramo de oliveira dá para ver flores, frutos pequenos e frutos grandes”, disse Osorio.

Junto com os desafios climáticos, as regulamentações trabalhistas no Brasil estão causando dores de cabeça ao premiado produtor, disse Osorio.

Eu diria que o maior obstáculo que temos que superar, e não apenas nós, são as atuais regulamentações brasileiras sobre trabalho sazonal”, disse Osorio.

O cofundador da Al-Zait observou que embora existam trabalhadores tecnicamente suficientes para concluir a colheita, o problema surge da burocracia envolvida na contratação sazonal.

“A regulamentação actual exclui a possibilidade de contratar um trabalhador apenas 15 ou 20 dias por ano, tempo necessário durante a colheita”, explicou.

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“Não existe uma regra clara sobre o que constitui um salário justo e as condições que nós, como empregadores, devemos proporcionar aos trabalhadores”, acrescentou Osorio. As regras aplicam-se apenas a fábricas e instalações interiores, embora não proporcionem um caminho claro para os trabalhadores em espaços abertos.

Além da contratação de pessoal, a natureza sazonal do trabalho faz com que as mesmas pessoas não estejam disponíveis em todas as estações. Como resultado, Osório deve formar regularmente trabalhadores para colher e podar.

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Um dos desafios da Al-Zaid é formar trabalhadores sazonais todos os anos para seguirem as melhores práticas de colheita e condicionamento.

Passo para eles as lições que aprendi participando de cursos no exterior”, afirmou. Agora temos cinco funcionários treinados e podemos explicar aos outros como proceder. Quando chega a época da tosquia, também estou no campo”, disse.

Junto com esses desafios, disse Osorio, existem desafios para convencer os consumidores a escolher o azeite virgem extra brasileiro em vez de marcas importadas.

“O mercado brasileiro está crescendo rapidamente”, disse ele. No entanto, muitos consumidores locais ainda não sabem muito sobre a qualidade do azeite, pelo que não valorizam o azeite produzido localmente.

Em vez disso, disse ele, os consumidores brasileiros instintivamente procuram marcas com nomes que soem espanhóis, italianos ou portugueses nos supermercados.

Por isso estamos em localidades muito específicas e trabalhamos para vender nossos produtos diretamente aos nossos consumidores-alvo, que buscam qualidade”, disse Osorio. Assim que os consumidores conhecem o azeite e provam os nossos produtos, compram-no imediatamente.

Há anos, penso que hoje tínhamos vinho onde os consumidores locais ainda tinham de compreender que os produtos locais eram diferentes mas de um nível superior”, concluiu. Demorou anos para mudar essa cultura.


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Relatório – NBC Nova York

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Relatório – NBC Nova York

A candidatura do Brasil para a Copa do Mundo Feminina de 2027 foi classificada acima das propostas apresentadas pela Alemanha, Holanda e Bélgica em um relatório de avaliação publicado pela FIFA na terça-feira.

O Congresso da FIFA deverá votar as duas propostas em uma reunião em Bangkok, no dia 17 de maio. Esta é a primeira vez que membros do órgão regulador do futebol realizam uma votação aberta para decidir os anfitriões do torneio.

Com base na avaliação técnica, a candidatura brasileira recebeu uma pontuação média de 4,0 em 5, enquanto a candidatura conjunta europeia recebeu 3,7.

A Força-Tarefa de Avaliação de Propostas determinou que ambas as propostas eram elegíveis para consideração, pois “ambas excediam os requisitos mínimos de hospedagem” na avaliação técnica.

Os Estados Unidos e o México retiraram a joint venture na semana passada. A US Soccer disse que as confederações se concentrariam em sediar o torneio de 2031. A África do Sul abandonou a sua candidatura no final do ano passado, dizendo que passaria para 2031.

O Brasil sediou a Copa do Mundo masculina em 1950 e 2014. A Copa do Mundo Feminina nunca foi sediada por um país sul-americano.

A Alemanha sediou a Copa do Mundo Feminina em 2011.

A Copa do Mundo Feminina de 2023 foi realizada na Austrália e na Nova Zelândia e foi sediada por dois países.

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2024 CONMEBOL Sub20 Femenina: o 10 perfeito do Brasil

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2024 CONMEBOL Sub20 Femenina: o 10 perfeito do Brasil

A décima primeira edição da CONMEBOL Sub20 Feminina aconteceu no Equador nas últimas semanas, com dez países de cada confederação enviando suas equipes. O Brasil havia conquistado cada um dos nove títulos anteriores (a edição de 2020 do torneio terminou sem campeão devido à pandemia de COVID-19) e teve pouca dificuldade em completar um 10 perfeito.

Primeira etapa

Assim como em outras competições juvenis da CONMEBOL, incluindo o Campeonato Feminino Sub-17, a primeira fase da competição viu as dez competidoras divididas em dois grupos de cinco, com as três primeiras colocadas de cada competição se classificando para a fase final neste caso.

O Grupo A, claro, era composto pelos anfitriões Equador e Argentina, Paraguai, Peru e Uruguai.

O Paraguai – agora o segundo time mais bem-sucedido do torneio, atrás do Brasil – impressionou ao liderar seu grupo com três vitórias e um empate, principalmente mantendo as coisas apertadas em situações de baixa pontuação, ao marcar cinco corridas. 2 gols.

A Argentina também se classificou para a fase final com uma invencibilidade, mas os três empates a deixaram em terceiro, atrás do Peru. O anfitrião Equador caiu nas duas primeiras partidas, enquanto o Uruguai sofreu uma decepção angustiante ao perder todos os quatro jogos por um gol e voltar para casa sem gols.

O Grupo B é formado por Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Venezuela.

Talvez surpreendentemente, a Colômbia liderou o grupo ao vencer todas as quatro partidas que disputou. A razão para isso foi que eles enfrentaram o Brasil no último dia, ambas as seleções já classificadas para a final, o que significa que enfrentaram uma equipe rotativa.

Em outro lugar, a Venezuela garantiu uma vitória crucial por um gol sobre o Chile no último dia, ficando em terceiro lugar no grupo.

A fase final

O serviço normal foi retomado na fase final, com o Brasil controlando o processo para fechar a partida com um jogo de antecedência. Eles mantêm jogos sem sofrer golos em todas as partidas e têm uma média de dois gols em cada um dos cinco jogos, ganhando dez perfeitos em todos os sentidos da frase.

O Paraguai terminou como vice-campeão pela quarta vez, graças em grande parte aos esforços da artilheira do torneio, Fátima Acosta, que marcou sete gols. O terceiro lugar da Colômbia abre um quinto lugar para a próxima Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA, já que já se classificou como anfitriã, então a Venezuela tem vantagem sobre a Argentina. Até então, o Peru seria o único time que não disputou a final da Copa do Mundo.

As outras cinco seleções jogarão novamente em setembro, quando a Copa do Mundo Feminina Sub-20 será realizada pela primeira vez na América do Sul.

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Enchentes massivas causam caos no sul do Brasil

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Enchentes massivas causam caos no sul do Brasil

As inundações no Rio Grande do Sul, no Brasil, que mataram pelo menos 85 pessoas, encerraram completamente as operações em três portos e interromperam quase todas as operações logísticas no estado.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, mais de 130 pessoas ainda estão desaparecidas, mais de 19 mil pessoas ficaram desabrigadas e cerca de 150 mil pessoas foram deslocadas em quase 350 municípios.

A Inchcape Shipping Services informou que os portos de Porto Alegre, Rio Grande e Tramontái foram totalmente fechados e que o nível do rio na capital Porto Alegre estava cinco metros acima do normal devido às fortes chuvas.

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, também foi inundado. Quando todos os voos são cancelados, todas as operações de descarga e carga no porto são suspensas sem aviso prévio de retorno. O aeroporto também é utilizado para transferência de pessoal nos portos. Com o aeroporto e os portos fechados devido a inundações, as mudanças de pessoal estão suspensas até novo aviso. As ligações de transporte e o fornecimento de energia também foram cortados.

As fortes chuvas também provocaram o rompimento da barragem da usina hidrelétrica 14D Julho, de 100 MW, no rio Andas, na semana passada. A empresa de energia Companhia Energética Rio das Antas, que administra a usina, ativou um plano de evacuação de emergência no dia 1º de maio.

A siderúrgica brasileira Gerdau suspendeu as operações em duas fábricas até que pudesse garantir a segurança das pessoas, e a empresa de logística Rumo interrompeu parcialmente as operações, dizendo que os danos aos ativos ainda estavam sendo devidamente medidos.

A petroquímica Praskem fechou suas instalações no complexo petroquímico de Triunfo como medida de precaução devido a eventos climáticos extremos no dia 3 de maio, e atualmente não há previsão de retomada das operações naquele local. A Braschem opera oito unidades industriais no Rio Grande do Sul que produzem 5 milhões de toneladas de petroquímicos básicos, polietileno e polipropileno por ano.

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Grande parte do Rio Grande do Sul foi afetada por fortes chuvas desde 27 de abril. Em algumas áreas, as chuvas ultrapassaram os 300 milímetros em menos de uma semana. Por exemplo, no município de Pento Gonçalves o valor chegou a 543,4 milímetros. Porto Alegre recebeu 258,6 milímetros de chuva em três dias. Este valor corresponde a mais de dois meses de precipitação em comparação com a precipitação normal de Abril e Maio.

Devido aos enormes danos causados ​​pelo desastre natural, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu na segunda-feira ao Congresso que reconhecesse o estado de calamidade pública devido às fortes chuvas, seguindo regras aprovadas no ano passado.

As enchentes reavivaram memórias das fortes chuvas no Brasil em 2015, quando uma barragem rompeu, matando 19 pessoas e inundando dezenas de cidades. A barragem estava localizada em uma mina de minério de ferro de propriedade da Samarco, uma joint venture entre a brasileira Vale e a mineradora anglo-australiana BHP.

Dias depois do início das últimas chuvas, a Vale e a BHP ofereceram-se para pagar um acordo de quase 25 mil milhões de dólares para reparar os danos causados ​​pelo colapso.

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