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Portos do Brasil estão 50 anos atrasados, diz novo relatório

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Portos do Brasil estão 50 anos atrasados, diz novo relatório

Santos. Foto: © Paulo Vilela | Dreamstime.com

A administração Lula do Brasil embarcou este mês numa campanha de privatização para ver os terminais portuários do país em mãos privadas – uma medida que coincidiu com um relatório sombrio sobre o estado do seu sector marítimo.

Foi lançado um grupo de trabalho da Hydrovias do Brasil, Porto de Azu e Wilson Sons. Relatório sobre Inovação no Setor Marítimo e PortuárioIsso aponta para deficiências na rede portuária do Brasil, que drena o comércio internacional.

Notáveis ​​são os longos tempos de espera para atracação, cinco dias ou mais, em comparação com a média dos EUA de dois dias; e tempos e custos de desalfandegamento mais elevados, de 862 dólares e 49 horas, versus uma média de 136 dólares e 12,7 horas nos países da OCDE.

Análises comparativas de processos portuários, como sistemas de navegação e automação, mostram que os portos brasileiros sofreram mais de meio século de atrasos, em alguns casos, “incentivos insuficientes para assumir riscos” e medo de “consequências legais ou auditorias que avaliem o cumprimento com regras e regulamentos”.

O relatório conclui: “O atraso nacional na implementação de inovações importantes já estabelecidas no setor marítimo e portuário reflete-se em custos logísticos e operacionais mais elevados, tempos de trânsito mais longos, menor segurança operacional e um impacto direto nas emissões de gases com efeito de estufa”.

Característica dessa esclerose marítima é o vaivém do porto de Santos, responsável por 30% do comércio exterior do Brasil. A disputa já dura anos, enquanto o anterior presidente Jair Bolsonaro lutava para promover a privatização em 2022 e 2023.

O ministro Bruno Dantas, relator do Tribunal de Contas da União do Brasil, disse que a privatização de portos menores deveria ser considerada primeiro até o final de 2022, e exigiu uma regulamentação mais forte para evitar a prática de “integração vertical”, à medida que o novo operador do porto cria um estrangulamento. concentração e concorrência desenfreada e danos aos interesses nacionais, resultando em práticas inadequadas.

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A privatização foi interrompida novamente em janeiro, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (conhecido como Lula). Mas agora parece que está começando de novo.

Este mês serão leiloadas concessões de quatro terminais, incluindo um box em Santos. Um novo arrendamento de 25 anos, no valor de BRL 2,9 bilhões (US$ 583 milhões), está planejado este ano para o porto de contêineres de Itajaí.

Ao anunciar o relatório, a diretora de inovação e tecnologia da Hidrovias do Brasil, Mariana Yoshioka, disse: “Com um extenso litoral, infraestrutura integrada e um ecossistema rico em tecnologias de ponta, temos uma oportunidade única de transformar desafios em oportunidades.

“Trabalhando em conjunto, podemos alavancar a inovação para impulsionar o crescimento económico e social do país.”

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

viajanteUma empresa israelense de tecnologia de viagens que digitaliza o transporte terrestre e marítimo adquiriu integralmente uma plataforma brasileira de emissão de passagens de ônibus online. Ténibus.

O mercado de viagens de ônibus no Brasil é um dos maiores do mundo, gerando mais de US$ 2 bilhões em receita anual. Apenas 30% das passagens de ônibus no Brasil são compradas por meio de canais online.

Este potencial inexplorado alimenta a visão da Traveller de conquistar uma participação de mercado dominante na América Latina. Com sede em Ramat Gan, a rede de plataformas digitais da empresa permite aos clientes comprar instantaneamente bilhetes interurbanos para ferries, autocarros e comboios nos mercados locais.

Há dois anos, a Traveler investiu Plataforma10Marca líder de transporte online da Argentina.

“Passamos algum tempo olhando para o mercado brasileiro, avaliando o cenário, os players e o potencial. A DeÔnibus tem ótimas bases, um ajuste cultural para a equipe Travelier e capacidade de escalar. Estou confiante em nossa nova jornada”, disse Noam Doster, cofundador e CEO da Travelier.

Captura de tela de travelier.com

Os irmãos Breno Moraes e Mariana Malveira fundaram a Tenibes em 2012 como “Brasil de Ônibus”. A DeÔnibus possui uma rede de mais de 300 operadoras conectadas a mais de 36 mil rotas, fornecendo 80% de cobertura geográfica no Brasil e atendendo milhões de passageiros anualmente.

“O mercado de viagens de ônibus no Brasil vem passando por mudanças nos últimos anos, influenciado por novos hábitos de compra dos passageiros, digitalização e modernização do setor e mudanças regulatórias. A penetração das vendas pela Internet está crescendo rapidamente ano após ano e deverá ultrapassar 50% das vendas totais nos próximos dois a três anos”, disse Moraes, que continua liderando a empresa.

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O portfólio atual da Traveller inclui cinco marcas B2C e duas marcas de sistemas de gestão de transporte na Ásia, Europa, América Latina e África.

A empresa lançou um hub centralizado em 2023 que oferece uma experiência de reserva perfeita para todos os afiliados e parceiros.

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Mais dinheiro prometido para o Brasil devastado pelas enchentes | Nacional

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Mais dinheiro prometido para o Brasil devastado pelas enchentes |  Nacional

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

Um passo Um artigo recente As inundações no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, podem ser atribuídas em grande parte às mudanças climáticas provocadas pelo homem, de acordo com o ClimaMeter.

“As mudanças nas chuvas mostram um aumento significativo das chuvas no estado do Rio Grande do Sul com Porto Alegre. [the state’s capital] “A região experimenta atualmente 15% mais chuvas do que no passado (3-6 mm/dia)”, escreveram os pesquisadores.

Além disso, “as mudanças nas áreas urbanas revelam que Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo estão atualmente até 6 mm/dia ​​(15% mais precipitação) mais úmidas do que no passado”.

Os pesquisadores não encontraram nenhuma mudança significativa nos impactos do atual episódio do El Niño em comparação com o passado. “As mudanças que vemos no fenómeno em comparação com o passado podem ser devidas às alterações climáticas provocadas pelo homem, com uma pequena contribuição da variabilidade natural”, concluem.

Mudanças nos padrões de chuva foram observadas em diferentes partes do Brasil ao longo do século passado, levando a impactos na agricultura, acrescentaram os pesquisadores.

como Relatório brasileiro Mostrado em janeiro, chuvas abaixo da média têm prejudicado a economia brasileira desde 2012, de acordo com um estudo preliminar de Bráulio Borges, economista sênior da consultoria LCA. Seu estudo foi o primeiro a examinar a relação entre chuvas e PIB no Brasil.

O Brasil tem tido chuvas abaixo da média todos os anos desde 2012, exceto em 2013, disse o Sr. Borges descobriu. Mais de uma vez, os políticos consideraram a possibilidade de racionamento de água ou eletricidade, especialmente em 2014 e 2021.

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A mera possibilidade de racionamento é negativa para a economia, Sr. Borges argumenta que, como o governo está a comprar mais energia térmica, que é mais cara (e mais poluente), para conservar água, as empresas estão a adiar ou suspender projectos de investimento.

Menos chuvas também afeta a agricultura, uma grande parte do PIB do Brasil. Actualmente, apenas 5% das terras agrícolas são irrigadas, em comparação com 15% nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores da LSCE, as mudanças nas chuvas e nas temperaturas extremas afetam a produção agrícola no Brasil, com “as chuvas médias afetando positivamente a agricultura em algumas áreas, mas uma seca muito longa afetando a economia no sudeste do país”.

A Prefeitura de Porto Alegre reiterou na tarde desta segunda-feira o pedido para que as pessoas não voltem para casa enquanto o nível das águas do rio Guabá continua subindo. Nível do rio Atingiu 5,19 metros Na manhã de terça-feira. Bairro Lamy, Lá a água tomou conta das casas com ondas fortes. Alta à noite.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela crise do Rio Grande do Sul até terça-feira, segundo autoridades estaduais. 147 mortos, 125 desaparecidos. 538 mil residentes foram deslocados, dos quais 76 mil estão em abrigos.

A pesquisa da Quaest mostra que 99% dos brasileiros acreditam que o desastre ambiental no estado do Rio Grande do Sul está relacionado às mudanças climáticas – ecoando a opinião da comunidade científica.

64 por cento das pessoas culpam inteiramente as alterações climáticas pelas inundações e chuvas que actualmente castigam o estado do sul do Brasil, e 30 por cento vêem uma causa parcial – enquanto 5 por cento vêem pouca ligação entre os dois. Apenas 1 por cento disse que as inundações não tiveram nada a ver com as alterações climáticas.

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