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A resposta do Brasil à escassez de tacos de críquete é deles

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Luis Roberto Francisco trabalha como batedor na fábrica Royal Bates em Bocos de Caldas, Minas Gerais, Brasil
Reuters

O fabricante Francisco transformou a sua oficina numa fábrica de morcegos, produzindo morcegos de pinho, cedro e eucalipto e outras madeiras. Até agora ele já produziu 80 e espera aumentar a produção após o surto

Quando o projeto de críquete de rápido crescimento do Brasil ameaça tirar os tacos, a solução é mais simples e difícil do que qualquer um esperava: crie o seu próprio.

Matt Featherstone, um ex-jogador de críquete amador da Inglaterra que agora é presidente da Cricket Brasil, abordou o carpinteiro Luis Roberto Francisco com um bastão tradicional feito de salgueiro inglês e perguntou se ele tinha madeira ou experiência para fazer algo semelhante.

Francisco costumava fazer cadeiras e armários fora de MDF, inicialmente era Blumax.

“Já fui embora quase várias vezes e é tão complicado”, disse ele. “Precisamos de tempo, de muita paciência, de muitos obstáculos. É o cabo, o corte, a madeira, a máquina. É você colocar o torno e virar e aí acaba.


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“Achei que não fosse para mim, mas volto daqui a alguns dias. Me mantinha acordado à noite, mas como a gente aprende né? Você tá perdendo o sono procurando soluções, mas sabe que tem um caminho para a resposta de que você precisa para encontrá-la. “

As respostas agora estão nas mãos de jovens jogadores de críquete em Bogos de Caltas, uma pequena cidade no centro do Brasil que abriga o críquete brasileiro.

Francisco transformou sua oficina em uma fábrica de morcegos, produzindo morcegos de pinho, cedro e eucalipto e outras florestas. Até agora ele produziu 80 e espera aumentar a produção após o surto.

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Luis Roberto Francisco trabalha com morcego na fábrica da Royal Bates em Bogos de Caldas, Minas Gerais, Brasil Foto: ReutersCrescimento abundante

O Bogos de Caldas conta com mais de 5.000 jovens que ensinam críquete em 50 escolas da cidade, a maioria jogando nos formatos T10 e T20.

Desde que o missionário de críquete Featherstone se mudou para cá, há 21 anos, ele convenceu o prefeito a construir dois centros de treinamento com redes e máquinas de boliche para as crianças aprenderem.

O esporte cresceu significativamente nos últimos anos – principalmente entre as mulheres – com as seleções femininas brasileiras vencendo quatro dos últimos cinco campeonatos sul-americanos.

No passado, doações generosas de tacos, tacos e bolas reciclados de esportes profissionais e remessas da Lord’s Taverners, uma instituição de caridade líder de críquete da Inglaterra, abasteciam os brasileiros.


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Mas à medida que mais e mais jovens aprendem sobre yorkers, motoristas quadrados e mid-offs divertidos – para não mencionar uma epidemia que parou a viagem pelo Atlântico – uma solução de longo prazo é necessária.

“Seria bom trazer 15, 20 ou 30 bastões ao Brasil para uma certa pessoa que joga críquete”, disse Featherstone à Reuters.

“Agora temos mais de 5.000 jovens no programa de desenvolvimento. Quando o governo sair, deve ir para 33.000. Não é possível trazer morcegos ou mercadorias para o exterior, então deve ser usado como recurso aqui. Então, por que não criar nossa própria fábrica de bastões de críquete? “
Membros brasileiros Rebatidas A equipe ouve Matt Featherstone falando durante um treinamento no Bogos de Caldas, em Minas Gerais. Foto: ReutersOs morcegos de salgueiro importados ainda são usados ​​pelos melhores jogadores, mas as equipes infantis e juvenis estão usando cada vez mais os tacos de Francisco para aprimorar suas habilidades, um dos quais é conhecido como o “Brazilian Shot”, uma iniciativa inovadora 270- para atender a uma distribuição de um quarto de página que se tornou um destaque brasileiro.

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No entanto, a busca por uma árvore que resista ou supere o salgueiro inglês continua e Featherstone está otimista de que encontrará uma opção sustentável no Brasil, um país com mais árvores do que qualquer outro lugar do planeta.

“Eles têm usado a mesma madeira para essas caudas de morcegos por 187 anos”, disse ele. “Não é possível em nenhum outro lugar. O Brasil nunca jogou críquete, então ninguém viu. Acho que vamos encontrar algo tão bom quanto o salgueiro inglês.”

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Brasil amplia programa de ajuda financeira estudantil para atingir mais 1,2 milhão

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Brasil amplia programa de ajuda financeira estudantil para atingir mais 1,2 milhão

O programa de ajuda financeira estudantil do Brasil, Pe-de-Meia, está passando por uma expansão significativa com o objetivo de atrair mais 1,2 milhão de estudantes.

Antes focado nos beneficiários do programa de assistência social Bolsa Família, Pe-de-Meia passará a incluir familiares cadastrados no Cadastro Único de Programas Sociais (CadUnico). Isto alarga o alcance do regime a uma secção mais vasta de famílias de baixos rendimentos.

O programa tem histórico comprovado com mais de 2,4 milhões de estudantes já beneficiados. Para acomodar o afluxo de novos participantes, o governo aumentará o orçamento anual de Pé-de-Meia em R$ 3 mil milhões, elevando o total para R$ 10,1 mil milhões (aproximadamente 1,98 mil milhões de dólares). A informação foi noticiada pela RedeTV, parceira Tijolos de TV.

Os alunos matriculados no programa recebem um incentivo anual de R$ 3 mil (cerca de US$ 585). Isso pode totalizar R$ 9.200 (aproximadamente US$ 1.793) para concluir um programa de ensino médio de três anos. Os fundos são depositados automaticamente em contas digitais para facilitar o acesso.

A ampliação faz parte de uma medida temporária que instituiu o programa Acrédita assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pe-de-Meia aborda a desigualdade social fornecendo ajuda financeira para incentivar os estudantes a permanecerem académicos e a concluírem o ensino secundário.

Para ter direito ao Pe-de-Meia, o aluno deve ter entre 14 e 24 anos, regularmente matriculado em escola pública de ensino médio e pertencer a família cadastrada no CadUnico.

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FastSpring e EBANX expandirão pagamentos Pix para produtos digitais no Brasil

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Por Delisha Fernandez

Hoje

  • Pagamentos transfronteiriços
  • Produtos digitais
  • Soluções de comércio eletrônico

EBANXPrimavera rápida e EBANXUma empresa global de tecnologia especializada em pagamentos fez parceria para expandir o Pix Payments para produtos digitais no Brasil.

O Pix foi lançado em 2020 pelo Banco Central do Brasil. Como parte desta parceria, a plataforma FastSpring integrará os recursos de processamento de pagamentos Pix do EBANX para ajudar empresas globais de SaaS, software, videogames e produtos digitais a entregar pagamentos Pix. Os clientes brasileiros são perfeitos.

“Esta parceria com o EBANX permite à FastSpring alavancar os pagamentos locais, começando pelo maior mercado da América Latina, ao oferecer um dos métodos de pagamento preferidos do país”, afirmou. Dom Garcia, Diretor Sênior de Pagamentos, Risco e Conformidade da FastSpring. “A plataforma FastSpring permite que vendedores de produtos digitais aceitem os métodos de pagamento globais mais populares. A adição do Pix abrirá o mercado brasileiro para novos compradores que não possuem cartões ativados internacionalmente. Brasil. Nossa parceria com o EBANX possibilita essa atualização sem código para nossos clientes.

A parceria permite que as produtoras brasileiras de produção digital usem a plataforma da FastSpring para impulsionar sua expansão global, ao mesmo tempo em que mantêm pagamentos de Pix perfeitos para seus clientes em casa. A integração marca a aceitação dos pagamentos Pix pela FastSpring e reforça seu compromisso em fornecer soluções de pagamento localizadas aos seus clientes no mercado latino-americano.

EBANX é conhecido por sua expertise em pagamentos internacionais América latinaParceiro exclusivo da FastSpring que processa Pix servirá como forma de pagamento Brasil. Com o amplo conhecimento e infraestrutura regional do EBANX, a FastSpring visa agilizar os processos de pagamento e melhorar a experiência geral de compra de seus clientes e dos clientes deles. Brasil.

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“A colaboração entre FastSpring e EPANX é um avanço significativo no fornecimento de soluções de pagamento personalizadas para empresas de produtos digitais. Brasil,” disse Gregório Cornwell, Vice-presidente de Canais e Desenvolvimento de Negócios do EBANX. “Ao integrar o Pix Payments à plataforma FastSpring, estamos facilitando o acesso a um sistema de pagamento importante no mercado brasileiro, ajudando, em última análise, as empresas a expandir seu alcance e impulsionar o crescimento.”

Além do Pix, a plataforma da FastSpring oferece uma solução abrangente de comércio eletrônico, incluindo serviços de comerciante de registros que lidam com cálculo, cobrança e remessa de impostos, reduzindo assim a complexidade operacional e os custos para empresas de produtos digitais em expansão global.

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Frustrados com Lula, Marcha dos Povos Indígenas pelo Reconhecimento de Terras | Siouxland orgulhoso | Sioux City, IA

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Frustrados com Lula, Marcha dos Povos Indígenas pelo Reconhecimento de Terras |  Siouxland orgulhoso |  Sioux City, IA

BRASÍLIA, Brasil (AP) – Milhares de povos indígenas se reuniram na capital do Brasil na quinta-feira para pedir ao governo que reconheça oficialmente as terras em que viveram durante séculos e proteja os territórios de atividades criminosas, como a mineração ilegal.

Carregando cartazes com mensagens como “O futuro é tribal”, eles marcharam em direção à Praça dos Três Poderes, onde ficam o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o palácio presidencial do Planado, em Brasília.

Um grupo de lideranças indígenas entrou no palácio para falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto outros gritavam no prédio: “Nossos direitos não são negociáveis”. Na semana passada, ele recuou na criação de quatro territórios indígenas, alegando oposição dos governadores dos estados.

Além dos apelos por mais reconhecimento de terras, algumas tribos se opuseram a um projeto ferroviário proposto de 950 quilômetros (590 milhas) para levá-los do estado de Mato Grosso, no centro do país, aos portos ao longo do rio Dapajos. Um afluente do Amazonas.

Os líderes tribais das tribos Kayabo, Banara e Munduruku temem não ter sido adequadamente consultados e que a nova infra-estrutura levará ao aumento do desmatamento.

O comício de quinta-feira marcou o culminar do acampamento anual das Tribos da Terra Livre, agora na sua 20ª edição. A reunião deste ano marcou um olhar crítico sobre a gestão Lula. Diferentemente dos dois anos anteriores, o presidente não foi convidado para o acampamento montado na principal esplanada de Brasília.

“Há instabilidade política, desrespeito e desconfiança”, disse Mariwelton Barre, chefe das organizações indígenas do Rio Negro, à Associated Press durante a marcha.

“Esperamos muito do governo, mas ele faz muito pouco. Sabemos que o Congresso será hostil, mas não tanto quanto foi. No Congresso, o governo usa questões indígenas e ambientais como moeda de troca”, disse Barre, cuja organização tem 24 anos da região noroeste da Amazônia brasileira. Representa a tribo.

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Lula, que já foi presidente entre 2003 e 2010, foi empossado para um terceiro mandato em janeiro do ano passado. Desde então, a sua administração criou 10 territórios tribais, o que os líderes tribais dizem não ser suficiente. Segundo o Instituto Socioambiental, sem fins lucrativos, pelo menos 251 territórios têm pedidos pendentes de reconhecimento perante o governo federal.

Os territórios indígenas representam cerca de 13% do território brasileiro. A maioria dessas áreas está na floresta amazônica.

Mesmo num ritmo mais lento, as demarcações de Lula contrastam fortemente com as do seu antecessor, Jair Bolsonaro, que manteve a sua promessa de não criar um único centímetro de terra indígena adicional. No entanto, as exigências das tribos enfrentam uma oposição crescente da poderosa indústria do agronegócio, que conta com o apoio de centenas de membros do Congresso e de vários governadores em todo o país.

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