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Apesar das promessas, o setor de carne bovina do Brasil foi manchado por compras de terras protegidas na bacia amazônica

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Apesar das promessas, o setor de carne bovina do Brasil foi manchado por compras de terras protegidas na bacia amazônica

Gado Nelore pastando em um campo ao pôr do sol, Mato Grosso do Sul, Brasil Foto iStock

Dependendo de onde vem, seu próximo bife pode vir com um lado do desmatamento ilegal.

Isso porque muitos frigoríficos do Brasil, maior exportador mundial de carne bovina, continuam comprando grandes quantidades de animais para pastagem ilegal, mesmo quando os frigoríficos abrem suas cadeias de fornecimento para pastagem em terras protegidas ou desmatadas ilegalmente.

Um novo estudo foi publicado em 18 de outubro na revista Cartas de proteção Sublinha a profundidade do problema. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e da Universidade Vrij de Amsterdã descobriram que, em um período de 5 anos, milhões de bovinos abatidos para carne bovina passaram pelo menos parte de suas vidas pastando em áreas protegidas da Amazônia brasileira, inclusive em terras indígenas.

“As áreas protegidas são a pedra angular dos esforços de conservação do Brasil e são uma maneira muito eficaz de proteger as florestas e a biodiversidade que elas contêm”, diz Holly Gibbs, professora de geografia da UW-Madison e autora sênior do estudo. “É perigoso para os frigoríficos continuarem comprando de propriedades em áreas fortemente protegidas”.

Pecuaristas e frigoríficos no Brasil devem compartilhar informações sobre onde os animais são transportados, principalmente para fins de monitoramento de sua saúde. Quando combinadas com registros de propriedades, essas informações são úteis para identificar onde o gado pastava, inclusive se pastavam dentro de áreas protegidas.

Gibbs e seus colegas foram capazes de revelar a distribuição de carne contaminada ligando dados de movimentação de animais com registros de propriedades.

Esses três estados formam um crescente ao redor das partes sul e leste da bacia amazônica – onde a expansão agrícola está alimentando o desmatamento e a perda de biodiversidade em ritmo acelerado. Historicamente, a pecuária tem sido associada a 80% do desmatamento na bacia amazônica.

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Entre 2013 e 2018, os pesquisadores descobriram que mais de 1 milhão de bovinos foram vendidos diretamente para matadouros de áreas protegidas nos três estados, apesar das garantias altamente divulgadas dos frigoríficos para evitar tais compras.

Outros 2,2 milhões estão indiretamente ligados a áreas protegidas, o que significa que os animais passaram parte de suas vidas em zonas protegidas antes que os frigoríficos os comprassem. Muitas vezes, esse gado era pastoreado em áreas protegidas e transportado para fazendas de engorda fora dessas áreas antes de ser comprado pelos frigoríficos.

A maioria desses animais está vinculada a áreas de “uso sustentável”, onde o pastoreio às vezes é permitido sob certas condições, enquanto mais de um quarto, ou cerca de 900.000, estão vinculados a áreas estritamente protegidas, incluindo terras indígenas. O pastoreio comercial é ilegal nessas áreas. Além disso, metade das fazendas em áreas protegidas vinculadas ao pastoreio comercial foi pelo menos parcialmente desmatada nos últimos anos.

A análise dos movimentos de gado termina em 2018, pois depende do registro público anteriormente transparente do Brasil.

“No início de 2019, essas informações importantes estavam menos disponíveis”, diz Gibbs.

Enquanto isso, imagens de satélite analisadas pela Agência Espacial Brasileira indicam que as taxas de desmatamento aumentaram quase 50% de 2018 a 2020, respondendo por quase três quartos da perda nos estados abrangidos pelo estudo.

Enquanto o estado do Pará continua disponibilizando publicamente os dados sobre a movimentação de gado dentro de suas fronteiras, Gibbs diz que, enquanto o governo federal do Brasil mantiver os dados nacionais em sigilo, uma contabilidade completa do pastoreio ilegal de gado na bacia amazônica permanecerá indescritível. .

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Esse retrocesso na transparência dificulta os esforços dos matadouros para monitorar seus fornecedores indiretos, diz Lisa Rasch, cientista e coautora do artigo da UW-Madisons. Instituto Nelson de Estudos AmbientaisGibbs realiza uma reunião conjunta.

“Muitos frigoríficos receberam a mensagem de que o desmatamento é ruim para seus negócios, mas o problema não pode ser resolvido sem um aumento nas informações sobre seus fornecedores”, diz Rasch.

Da mesma forma, diz Rasch, auditorias públicas de conformidade de matadouros que vão além do estado do Pará, o único estado que atualmente tem auditorias, podem ajudar a distinguir entre empresas que estão tentando melhorar e aquelas que não estão.

“Existe um apetite entre varejistas e investidores – as partes da cadeia de valor às quais os frigoríficos respondem – por mais informações sobre o desempenho dos frigoríficos, mas no momento essa informação está faltando”, diz ele.

Ao mesmo tempo, a falta de dados públicos pode tornar mais fácil para os matadouros continuarem a quebrar os compromissos de abster-se de pastoreio em áreas protegidas. Gibbs diz que tornar os dados de movimentação de gado transparentes mais uma vez é fundamental para garantir que os abatedouros brasileiros continuem progredindo em suas obrigações públicas.

“Esta é mais uma evidência de que precisamos de mais demanda de bancos de investimento, varejistas e consumidores para melhorar a rastreabilidade, transparência e responsabilidade do gado”, diz Gibbs.

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Reggae Girlz volta amistoso Brasil | jogo

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O técnico do REGGAE GIRLZ, Xavier Gilbert, espera ver muitos dos jogadores que empataram o Brasil por 1 a 1 na Copa do Mundo do ano passado na convocação para a revanche das seleções em Salvador, nos dias 1 e 4 de junho.

“Estamos muito perto de recuperá-los porque, além dos lesionados, todos estão disponíveis para seleção”, disse Gilbert.

O Brasil deve usar dois amistosos internacionais como preparação para as Olimpíadas de Paris em 2024, enquanto as garotas do reggae tentarão acertar as coisas para partidas cruciais ainda este ano.

“Estamos nos preparando para as eliminatórias da Copa do Mundo e da Liga das Nações. Então seria uma boa prática. O Brasil é um adversário difícil e queremos nos recuperar e continuar de onde paramos nos últimos jogos. Ter jogadoras que já disputaram a Copa do Mundo é um impulso a mais, que esperamos levar adiante a busca das Reggae Girls”, disse Gilbert.

A equipe está em uma seqüência de 14 jogos sem perder, desde uma vitória por 1 a 0 sobre o Panamá em 29 de julho de 2023, na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2023.

Segundo Gilbert, embora o time tenha enfrentado a falta de jogadores regulares, ele viu sinais positivos e espera que o time continue melhorando.

“Isto é para começarmos de novo, queremos continuar a jogar um bom futebol e ver onde estão os jogadores e como progredimos”, disse.

[email protected]

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Show de Madonna em Copacabana em 4 de maio deve atrair 1,5 milhão de pessoas – Eurasia Review

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Show de Madonna em Copacabana em 4 de maio deve atrair 1,5 milhão de pessoas – Eurasia Review

Por Vitor Abdala

A cidade do Rio de Janeiro espera que 1,5 milhão de pessoas compareçam ao show de Madonna em Copacabana no sábado, 4 de maio. Na quinta-feira (25 de abril), foi aprovada uma proposta semelhante à tradicionalmente adotada no réveillon.

De acordo com autoridades municipais, Madonna estava programada para subir ao palco às 21h45 para o show de duas horas. Porém, o evento começa às 19h com apresentações de DJs e termina às 2h. O show será transmitido por 18 torres localizadas na frente e atrás do palco em frente ao mundialmente famoso Copacabana Palace.

Um total de 170 voos adicionais foram confirmados de 1º a 6 de maio, conectando a magnífica cidade a 27 destinos nacionais, segundo a agência municipal de turismo RioTour. Espera-se um aumento de 30% no tráfego na Rodoviária Novo Rio nos dias 3 e 4 de maio.

“A expectativa é que os hotéis atinjam a ocupação plena [in Copacabana], e impulsionará a economia da cidade em R$ 300 milhões, gerando empregos e renda. Esperamos poder apresentar esse espetáculo da melhor forma possível, não só para nós, cariocas, mas para o mundo todo”, disse o presidente da Riotour, Patrick Correa.

Além do público em terra, 226 barcos ficarão ancorados a 200 metros da orla marítima, informaram as autoridades portuárias.

Segurança

A Polícia Militar está posicionando 3.200 policiais somente em Copacabana e espera intensificar o patrulhamento no local.

Além das câmeras de reconhecimento facial já em funcionamento, serão instaladas mais 12 no bairro, além de dois drones equipados com a tecnologia. O plano de segurança incluirá dezoito pontos de busca ao longo da Avenida Atlântica com detectores de metais. Não são permitidos objetos pontiagudos ou garrafas de vidro na orla.

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Jeep® Brasil revela Commander Blackhawk 4×4 2025

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Jipe® O Jeep Commander 2025 eleva o padrão do mercado brasileiro de SUVs com o lançamento do Blackhawk. Posicionado como o modelo principal da linha Commander em expansão, este SUV de três fileiras estabelece novos padrões em desempenho, estilo e segurança.

Melhor desempenho com novo motor –

2025 Jeep® Commander Blackhawk 4×4. (Jipe).

No coração do Commander Blackhawk está um motor turboalimentado Hurricane4 de quatro cilindros em linha de 2,0 litros, parte da linha Stellandis Global Medium Engine (GME). Produzindo impressionantes 272 cavalos de potência e 295 lb.-pés. de torque, o Cyclone 4 oferece um desempenho emocionante.

Acoplado a uma transmissão automática de 9 velocidades da ZF, o Commander Blackhawk pode acelerar de 0 a 100 km/h (0 a 62 mph) em apenas 7 segundos.

Recursos exteriores esportivos –

2025 Jeep® Commander Blackhawk 4×4. (Jipe).

Seguindo sugestões do bem-sucedido Compass Blackhawk, o Commander Blackhawk exala diversão e sofisticação. Os acabamentos escuros acentuam os logótipos, a grelha e as jantes desportivas de 19 polegadas, enquanto as pinças de travão vermelhas acrescentam um toque desportivo. A opção de cor Sting-Grey realça ainda mais a presença ousada do Blackhawk na estrada.

Interior luxuoso –

2025 Jeep® Commander Blackhawk 4×4. (Jipe).

Baseado no Commander Overland, o Blackhawk oferece um interior luxuoso e esportivo. Com painéis de camurça preta e película escura, a cabine exala elegância e sofisticação. Os logotipos Blackhawk bordados nos bancos e enfeites especiais no painel aumentam o apelo premium do veículo.

Tecnologia de segurança de última geração –

2025 Jeep® Commander Blackhawk 4×4. (Jipe).

A segurança é prioridade no Commander Blackhawk, equipado com as mais recentes tecnologias de condução semiautônoma. O sistema Active Driving Assistant combina Lane Centering Assist (LCA) e Adaptive Cruise Control (ACC) para manter uma velocidade predefinida. Recursos adicionais como Frenagem de Emergência e Alerta de Colisão Frontal (FCW) com Reconhecimento de Sinais de Trânsito garantem a máxima segurança para passageiros e pedestres.

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Preço e Disponibilidade –

2025 Jeep® Commander Blackhawk 4×4. (Jipe).

Em suma, o Jeep Commander Blackhawk 2025 representa o epítome da excelência dos SUVs construídos no Brasil. Com seu desempenho potente, interior luxuoso e recursos avançados de segurança, ele redefine o segmento de SUVs premium no Brasil. Custando R$ 321.290 (aproximadamente US$ 57.000), o Blackhawk oferece aos entusiastas sofisticação e aventura incomparáveis.

Galeria de imagens do Jeep® Commander Blackhawk 4×4 2025:

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