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Brasileiros americanos enfrentam longa batalha de falência com credores, dizem fontes

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Brasileiros americanos enfrentam longa batalha de falência com credores, dizem fontes

SÃO PAULO, 30 Mar (Reuters) – A varejista brasileira Americanas SA (AMER3.SA), que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro, enfrenta oposição de grandes credores a um plano de reestruturação que liquidaria até 80% de suas reivindicações, disseram três pessoas familiarizado com o assunto disse.

O plano, apresentado na semana passada a um tribunal do Rio de Janeiro, inclui uma injeção de capital de R$ 10 bilhões (US$ 1,95 bilhão) de seus principais acionistas anunciada no início deste mês.

O trio bilionário que fundou a 3G Capital — que controla gigantes de bens de consumo como Kraft Heinz Co (KHC.O) e Anheuser Busch Inbev (ABI.BR) — possui cerca de um terço das americanas.

O valor pago sob o plano de reestruturação é menor do que alguns detentores de dívida esperavam, disseram os três.

“Os credores estão mais interessados ​​no que os acionistas podem pagar, especialmente se pressionarem muito”, disse um deles.

A proposta é vista por alguns como “absurda”, com acionistas tão poderosos esperando reduções de dívidas tão grandes, disse a segunda pessoa.

A Americanas, uma rede de lojas físicas e uma das maiores varejistas de comércio eletrônico do Brasil, mergulhou em uma crise no início deste ano depois de divulgar discrepâncias contábeis de cerca de 20 bilhões.

Os americanos disseram ter cerca de R$ 43 bilhões (US$ 8,2 bilhões) em dívidas com credores.

O pedido de reestruturação provocou uma breve alta nas ações da Americana, na esperança de que pudesse fornecer um roteiro para a recuperação, já que a empresa enfrenta negociações prolongadas com credores insatisfeitos com as perdas que enfrentam, disseram as pessoas à Reuters.

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Credores importantes da “Classe 3”, que incluem detentores de títulos e bancos que representam cerca de US$ 37 bilhões em empréstimos, podem solicitar mudanças no plano, como cortes menores, disseram as pessoas.

De acordo com a Lei de Recuperação Judicial do Brasil, os credores devem apresentar o plano com até 30 dias para apresentar suas impugnações.

Os bilionários conhecidos como “acionistas de referência” também devem desistir.

“Acionistas significativos” sofreram enormes perdas como resultado das irregularidades contábeis, disse um porta-voz.

Eles desconheciam o assunto, reiterou o porta-voz, acrescentando que “sua prioridade é chegar a um acordo equilibrado que proteja o futuro da empresa”.

A Americanas disse em nota que desenvolveu uma variedade de alternativas de liquidação de dívidas para tomadores de empréstimos de diferentes portes, naturezas e interesses, e que o programa está sujeito a mudanças e inclui “interações com os principais credores”.

O plano, submetido a um tribunal local neste mês, propunha um leilão reverso para saldar dívidas com credores quirografários e financeiros.

Também foram oferecidas recompras de créditos quirografários, bem como emissão de debêntures simples e outras opções de reestruturação de dívida.

Somente credores que não processaram americanos podem participar desses programas, de acordo com o plano. O esquema propõe um desconto de 80% pagável em março de 2043 para os credores que decidirem abrir um processo contra o varejista.

A empresa precisa obter a aprovação do plano da maioria de seus credores a tempo da AGM, prevista para este semestre.

Aurelio Valporto, presidente do grupo de investidores brasileiro Abradin, pediu à CVM, órgão regulador de valores mobiliários do país, que investigue a empresa, seus executivos e a empresa de contabilidade PwC, dizendo que o tratamento dado aos tomadores de empréstimos “classe 3” foi injusto e “desrespeitoso”.

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“Toda a fé que os bancos demonstraram em fazer empréstimos não garantidos aos americanos foi reembolsada com bilhões de dólares em falências”, disse ele. “É claro que esta proposta não será aprovada.”

Nem todos os aspectos do plano são controversos. Uma quinta pessoa disse que a maioria dos credores da American apoiaria a venda planejada de alguns de seus ativos, como HardyFruit Natural da Terra e Grupo Uni Co.

As conversas nos últimos dias tiveram um “tom positivo”, acrescentou a pessoa.

(US$ 1 = 5,1626 aumentos)

Reportagem de Carolina Pulis; Reportagem adicional de Rodrigo Viga Care; Edição por Christian Plumb e Jonathan Otis

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

A Petróleo Brasileiro SA assinou um memorando de entendimento com o governo do Rio Grande do Norte para explorar a viabilidade de um projeto piloto de energia eólica offshore no estado.

O Rio Grande do Norte coordenará o processo de pesquisa e desenvolvimento alinhando o programa às iniciativas estaduais. Eles também se concentrarão no desenvolvimento da área ao redor do projeto piloto. Por sua vez, a Petrobras realizará estudos de impacto ambiental e social para garantir a viabilidade do projeto.

“A Petrobras está estabelecendo parcerias com empresas e instituições para adquirir conhecimento e capacitação no setor eólico offshore, a fim de avaliar futuros projetos e oportunidades neste segmento. O Rio Grande do Norte possui indústria natural, o melhor regime eólico para projetos eólicos offshore. espero aproveitar a indústria do estado”, disse o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, em comunicado à imprensa.

A Petrobras disse que a empresa possui projetos eólicos offshore em estudo no Brasil, com pedidos protocolados na Agência Brasileira de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, IPAMA.

A empresa está investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para tornar a energia eólica offshore uma realidade. A Petrobras disse que solicitou licenças para projetos em 10 áreas com capacidade de 23 gigawatts (GW). Sete desses projetos estão na região Nordeste com capacidade de 14,3 GW. Além disso, a Petrobras está colaborando com a Equinor na exploração de mais sete áreas, fornecendo 14,5 GW de capacidade potencial, disse a Petrobras.

“A empresa está realizando a maior campanha de mapeamento eólico do Brasil”, disse a Petrobras. “No ano passado, a empresa completou uma década de medições eólicas offshore e está intensificando campanhas de medição em alguns locais do mar brasileiro, o que é a base para avaliar a viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore.

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“Por exemplo, seis locais estão localizados em águas rasas na costa dos estados do Rio Grande do Norte, Serra e Espírito Santo”.

Para entrar em contato com o autor, envie um e-mail para [email protected]

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Congresso brasileiro aprovou projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e conferências

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Congresso brasileiro aprovou projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e conferências

RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) – O Senado brasileiro aprovou nesta terça-feira um projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e convenções até o final de 2026, que agora precisa da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se tornar lei.

O projeto de lei, já aprovado pela Câmara, limita os incentivos fiscais pós-pandemia para a indústria de eventos em 15 bilhões de reais (US$ 2,89 bilhões) por meio do programa PERSE, válido até o final de dezembro. , 2026.

Em Dezembro, a administração Lula introduziu uma ordem executiva destinada a reduzir benefícios em vários sectores e garantir compensações financeiras, incluindo uma redução significativa do programa PERSE com o objectivo de eliminá-lo até 2025.

A medida, que exigiria nova aprovação pelo Congresso, foi fortemente rejeitada pelos legisladores, complicando os esforços do grupo económico para cumprir a sua meta fiscal de eliminar o défice primário este ano.

O governo de esquerda começou então a negociar algum tipo de limite para o plano, resultando na aprovação unânime do projeto de lei pelo Senado.

($ 1 = 5,1936 arroz)

(Reportagem de Pedro Fonseca no Rio de Janeiro e Marcela Ayres em Brasília; Redação de Andre Romani; Edição de Steven Gratton e Matthew Lewis)

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