Importante player na região da América Latina, o Brasil se destaca por sua comunidade apaixonada por eSports, onde o jogo transcende um mero hobby e se torna uma paixão profunda. Muitos jovens jogadores veem os eSports como uma fuga aos desafios económicos, empurrando o Brasil para uma era dos eSports que está a atrair a atenção de organizações e patrocinadores.
O caminho para o reconhecimento oficial dos eSports no Brasil está cheio de obstáculos, mas já começou. A ex-ministra do Esporte Ana Moser disse que o Brasil vê os e-sports apenas como parte da indústria do entretenimento e não como um esporte reconhecido. O novo Ministro dos Esportes do Brasil, Andre Vuvouka, anunciou recentemente a criação de uma agência especial dedicada ao setor, dizendo que o Brasil agora aprecia as capacidades e a escala dos eSports e os considera um verdadeiro esporte.
O cenário dos esportes eletrônicos no Brasil está crescendo rapidamente em popularidade, especialmente graças a títulos como Valorant, League of Legends e até Fortnite.
Nos últimos anos, muitas organizações investiram em Fortnite, mas as organizações com escalações competitivas ativas hoje são poucas e podem ser contadas nos dedos de uma mão. Os mais notáveis entre eles são o Team Liquid, que inclui jogadores como Pulga, Felipersa, que também competiu no recente Campeonato Mundial FNCS, e EdRoadToGlory.
Outra equipe que está no cenário há cerca de um ano é a F4TALITY Esports. Apesar de ter um elenco que inclui jogadores de qualidade como Night e Izuki, infelizmente o time não está representado no cenário global.
O time de maior destaque no cenário brasileiro de eSports é sem dúvida o Hero Base, que conta com jogadores do calibre de Phzin e Kitoz, conhecidos mundialmente por sua atuação no FNCS do ano passado. Eles também participaram de um major este ano.
Vale destacar também a expansão de elencos como o Monaco Esports na região, com um line-up que conta com alguns dos melhores nomes da região, como Edson, Xeat, Gabzera a e Axadasz. Os dois últimos até tiveram um bom desempenho no torneio principal deste ano.
É claro que, além desses jogadores atualmente contratados por essas organizações, existem muitos outros grandes nomes atuando atualmente como agentes livres. Eles incluem Diguera, Wey, Frosty, KBR, Seeyun, King e muitos mais.
Acompanho o cenário competitivo brasileiro do Fortnite há alguns anos. Embora não tenha uma visão 360 graus, estou bastante confiante de que as condições estão maduras para o crescimento, especialmente porque os eSports, ao contrário dos anos anteriores, são agora verdadeiramente considerados um desporto no país. Essa mudança abre muitas oportunidades. O que você acha disso?
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