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Desenvolvimentos recentes e perspectivas futuras

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Desenvolvimentos recentes e perspectivas futuras

“No campo da propriedade intelectual, o número de pedidos de patente publicados aumentou significativamente desde 2019, refletindo um maior investimento em tecnologias relacionadas à cannabis nos últimos anos”.

Não é novidade que medicamentos à base de cannabis são usados ​​em todo o mundo há milhares de anos no tratamento de condições e doenças como dor crônica; encaixa; Distúrbios neuropsiquiátricos; náuseas e vômitos relacionados à quimioterapia; Sintomas associados ao Transtorno do Espectro Autista; esclerose lateral amiotrófica; Artrite reumatóide, entre outros. No entanto, esse tema tem sido alvo de debates recentes devido à progressiva divulgação de dados científicos que comprovam a eficácia e segurança de suas aplicações. Novas pesquisas científicas e estudos clínicos são esperados, além de alteração/alteração da legislação em alguns países, para que o cultivo, produção, comercialização e uso de medicamentos à base de cannabis se tornem mais viáveis ​​e amplos.

No Brasil, a comercialização e a produção de produtos à base de cannabis são permitidas, mas as empresas farmacêuticas são obrigadas a importar os princípios ativos utilizados nas formulações. Dado o alto custo dos derivados da cannabis, os pacientes brasileiros tentaram fazer valer seu direito de cultivar a planta na Justiça.

O Brasil é um dos países que está revisando a legislação para tornar os medicamentos à base de cannabis mais viáveis ​​para a população. O primeiro trimestre deste ano foi marcado por desenvolvimentos tecnológicos e legais, resumidos abaixo, que certamente são um bom presságio para o futuro acesso à cannabis e seus derivados:

  • Em 31 de janeiro de 2023, o governador do estado de São Paulo aprovou uma lei que garante a distribuição gratuita de medicamentos à base de maconha no estado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Antes dessa lei, devido ao alto custo, os remédios à base de maconha só eram expedidos pelo SUS por decisão judicial definitiva, o que tornava o processo muito lento e burocrático. Do ponto de vista nacional, o senador Paulo Pim criou um projeto de lei federal para regulamentar a distribuição de produtos à base de maconha no SUS.
  • Em março/2023, o Supremo Tribunal Federal (STJ) entendeu que o Brasil tem a prerrogativa de decidir sobre o cultivo da cannabis, abrindo a possibilidade de cultivo legal da planta para fins medicinais e industriais após a cessação da substância. Congresso ao longo dos anos. Com isso em mente, uma decisão final de mérito poderia ser anunciada pelo STJ dentro de um ano, o que seria um marco importante para lidar com uma questão há muito bloqueada pelo grupo conservador no Congresso brasileiro.
  • Em 23 de março de 2023, uma decisão inédita do Tribunal de Justiça de Sergej (Estado brasileiro) reconheceu a associação sem fins lucrativos Salvar (Associação Brasileira de Apoio ao Cultivo e Pesquisa de Cannabis Medicinal).Cultivo, manuseio, preparação, produção, armazenamento, transporte, distribuição e pesquisa de cannabis sativa […] para tratamento exclusivo de seus membros”, conforme prescrito pelo médico. Esta é a primeira autorização concedida por um tribunal brasileiro para o cultivo e comercialização de flores, extratos e produtos comestíveis de cannabis no território nacional.
  • No dia 19 de abril de 2023, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, publicou nota técnica com as evidências científicas encontradas até o momento sobre os tratamentos terapêuticos com cannabis e seus derivados. O objetivo do documento é fornecer suporte técnico às instituições responsáveis ​​pela legislação, regulamentação, pesquisa, produção, padronização, distribuição e uso da Cannabis e derivados para fins terapêuticos no Brasil e na população em geral.
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No campo da propriedade intelectual, o número de pedidos de patentes publicados aumentou significativamente desde 2019 (ver gráficos abaixo), refletindo um maior investimento em tecnologias relacionadas à cannabis nos últimos anos. Como pode ser observado nos gráficos abaixo, o cenário brasileiro acompanha a conjuntura mundial, com um aumento significativo de pedidos de patentes desde 2019, mas em um ritmo menor.

Fonte: Derwent Software Inovação, considerando palavras-chave: cannabis ou canabidiol

Devido ao clima favorável ao cultivo de cannabis no Brasil, a flexibilidade desta planta pode ser considerada um fator importante para a ascensão do Brasil no campo da medicina à base de cannabis, o que ajuda a reduzir os custos de produção associados às matérias-primas ( que são em sua maioria importados) e, com isso, incentiva a produção e a pesquisa e desenvolvimento das indústrias farmacêuticas nacionais nessa promissora área.

Por fim, a flexibilização da comercialização desses medicamentos (semelhante à dos Estados Unidos) pode favorecer o investimento de empresas estrangeiras no mercado brasileiro, o que, logicamente, deve aumentar a demanda por patentes e marcas registradas para essas tecnologias no país .

Fonte da imagem: Fotos do Depósito
ID da imagem: 313374524
Autor: [email protected]

Foto de Ken Gallois

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

A Petróleo Brasileiro SA assinou um memorando de entendimento com o governo do Rio Grande do Norte para explorar a viabilidade de um projeto piloto de energia eólica offshore no estado.

O Rio Grande do Norte coordenará o processo de pesquisa e desenvolvimento alinhando o programa às iniciativas estaduais. Eles também se concentrarão no desenvolvimento da área ao redor do projeto piloto. Por sua vez, a Petrobras realizará estudos de impacto ambiental e social para garantir a viabilidade do projeto.

“A Petrobras está estabelecendo parcerias com empresas e instituições para adquirir conhecimento e capacitação no setor eólico offshore, a fim de avaliar futuros projetos e oportunidades neste segmento. O Rio Grande do Norte possui indústria natural, o melhor regime eólico para projetos eólicos offshore. espero aproveitar a indústria do estado”, disse o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, em comunicado à imprensa.

A Petrobras disse que a empresa possui projetos eólicos offshore em estudo no Brasil, com pedidos protocolados na Agência Brasileira de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, IPAMA.

A empresa está investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para tornar a energia eólica offshore uma realidade. A Petrobras disse que solicitou licenças para projetos em 10 áreas com capacidade de 23 gigawatts (GW). Sete desses projetos estão na região Nordeste com capacidade de 14,3 GW. Além disso, a Petrobras está colaborando com a Equinor na exploração de mais sete áreas, fornecendo 14,5 GW de capacidade potencial, disse a Petrobras.

“A empresa está realizando a maior campanha de mapeamento eólico do Brasil”, disse a Petrobras. “No ano passado, a empresa completou uma década de medições eólicas offshore e está intensificando campanhas de medição em alguns locais do mar brasileiro, o que é a base para avaliar a viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore.

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“Por exemplo, seis locais estão localizados em águas rasas na costa dos estados do Rio Grande do Norte, Serra e Espírito Santo”.

Para entrar em contato com o autor, envie um e-mail para [email protected]

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