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Estudo indica que golfinhos no Brasil treinam humanos para caçar

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Estudo indica que golfinhos no Brasil treinam humanos para caçar

Acredita-se que os golfinhos tenham se unido aos pescadores brasileiros há cerca de 140 anos. Os animais são conhecidos por direcionar tainhas para as águas rasas de Laguna Beach, onde podem ser facilmente capturados. Foto de arquivo por Dmetsov Alexey / Shutterstock.com

31 de janeiro (UPI) – Golfinhos-nariz-de-garrafa que pescam tainhas para pescadores no sudeste do Brasil há mais de um século agora estão ajudando os cientistas a descobrir o mistério mais profundo por trás da cooperação entre animais e humanos – com um novo estudo sugerindo que os mamíferos oceânicos podem realmente treinar suas contrapartes selvagens.

Os resultados da análise, conduzida por Mauricio Cantor, ecologista comportamental da Oregon State University, Corvallis, foram publicados na segunda-feira na Anais da Academia Nacional de Ciências.

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A pesquisa foi baseada em 5.000 viagens de pesca e 177 entrevistas com pescadores na pequena cidade costeira de Laguna – onde acredita-se que criaturas marinhas fofas tenham se unido a pescadores há cerca de 140 anos.

Os dados foram coletados de 2018 a 2019 e, pela primeira vez, os pesquisadores analisaram se os golfinhos também se beneficiaram do que parece ser uma parceria natural com os humanos.

Sabe-se que os golfinhos nadam na estreita lagoa do Oceano Atlântico, direcionando pequenos peixes para águas rasas, onde podem ser facilmente capturados.

Os cientistas também observaram animais esvoaçando na água em determinados momentos, o que serve para alertar os pescadores sobre a localização exata da captura.

“Sabíamos que os pescadores estavam observando os golfinhos para decidir quando lançar suas redes”, Kantor A ciência disse. Mas não sabíamos se os golfinhos estavam coordenando seu comportamento com os caçadores.

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Os sujeitos do estudo também foram questionados sobre as qualidades específicas que tornam um golfinho adequado para a caça, e a maioria disse que procurava uma atitude cooperativa no animal, bem como sua confiabilidade para ajudá-los a caçar comida regularmente.

Ao mesmo tempo, os cientistas também notaram que os golfinhos observavam ansiosamente os pescadores jogarem suas redes nas águas turvas. O esforço combinado parece ter sido perfeitamente cronometrado e muitas vezes resultou em fortuna tanto para o homem quanto para o animal.

“Os golfinhos são quase como professores”, observou Kantor.

A pesquisa constatou que 86% das capturas foram resultado de “interações simultâneas” com golfinhos. O estudo também mostrou que os pescadores tinham 17 vezes mais chances de pegar tainha quando os golfinhos estavam presentes no lago.

Nem todas as expedições foram bem-sucedidas, pois a comunicação entre os golfinhos e os pescadores às vezes era confusa. No entanto, quase metade das capturas registradas são grandes recompensas para a área.

A nova pesquisa prova que animais como os golfinhos desempenham um papel mais importante na adaptação e sobrevivência humana do que se pensava anteriormente, diz Simon Ingram, biólogo marinho da Universidade de Plymouth, que conduziu estudos separados da interação humana com animais aquáticos. Isso foi demonstrado pelo comportamento do golfinho dizendo aos pescadores “onde ficar e quando se preparar para lançar suas redes”.

“É quase como se os golfinhos estivessem treinando humanos”, disse Ingram.

O estudo “mostra de forma convincente que, quando ambas as espécies acertam o tempo certo, os pescadores pescam mais tainhas e os golfinhos emitem mais zumbidos terminais”, disse Claire Spottiswoode, ecologista comportamental da Universidade de Cambridge.

Stephanie King, outra ecologista comportamental da Universidade de Bristol, acredita que a relação entre os golfinhos de Laguna e os humanos evoluiu ao longo do tempo, pois ambas as espécies reconheceram de forma convincente a oportunidade de tirar vantagem uma da outra.

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Interações semelhantes entre humanos e golfinhos foram registradas no leste da Austrália, Mauritânia e sudeste da Ásia, mas práticas locais de caça como essa estão se tornando cada vez mais obsoletas no mundo moderno.

A sobrepesca também ameaça afetar a indústria pesqueira brasileira, já que o número de tainhas diminuiu drasticamente na última década.

“Sem o mullet, esta parceria estaria acabada”, disse Cantor.

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“Melhores que os do Brasil”, reflete McCallum

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“Melhores que os do Brasil”, reflete McCallum

Foi anunciada como uma noite repleta de entretenimento exótico, coquetéis, jantar, um leilão silencioso único, sorteios casuais, entretenimento autêntico e dança “estilo carioca”. Não só cumpriu como superou todas as expectativas.

Realizado no Tuscany Country Club, em Indian Wells, o Rio atraiu mais de 200 convidados, quase todos usando estampas coloridas, lantejoulas, penas e máscaras lindamente desenhadas. Cadeira de evento Sandy Woodson Ele foi ouvido saindo do quarto da senhora, rindo: “O chão ali está coberto de penas”.

Os convidados pagaram de US$ 325 a US$ 25.000 para participar desta gala divertida e altamente festiva, organizada pelo Muses and Patrones Circle – o grupo feminino de arrecadação de fundos e liderança no McCallum Theatre. Mais de US$ 170 mil foram arrecadados para apoiar o McCallum Theatre e suas iniciativas educacionais, que oferecem programas artísticos para mais de 42 mil crianças no Coachella Valley todos os anos.

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Sempre faz sol na Filadélfia, Rob McElhinney responde às críticas de Jerry Seinfeld sobre sitcom sobre 'PC'

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Sempre faz sol na Filadélfia, Rob McElhinney responde às críticas de Jerry Seinfeld sobre sitcom sobre 'PC'

Sempre faz sol na Filadélfia O criador Rob McElhenney respondeu à sugestão de Jerry Seinfeld de que as sitcoms perderam sua vantagem com uma referência de uma palavra ao seu próprio programa.

Seinfeld, 70 anos, ganhou as manchetes esta semana quando afirmou em entrevista ao O Nova-iorquino Que “a extrema esquerda [and] Computador [politically correct] “Merda e gente que se preocupa demais em ofender os outros” é responsável pela “morte” da comédia televisiva.

Comediante que apresentou Seinfeld Foi exibido de 1989 a 1998 e continuou a afirmar que muitas das piadas da série não poderiam mais ser transmitidas.

“[One would be] “Kramer decide começar um negócio em que moradores de rua puxam riquixás porque, como ele diz, 'eles estão lá de qualquer maneira'”, disse Seinfeld. “Você acha que eu conseguiria colocar esse episódio no ar hoje?”

sobre x/Twitter McIlhenny respondeu diretamente a esta pergunta, dizendo: “Talvez”.

Eu anexei uma foto de longo prazo Sempre faz sol na Filadélfia O personagem Matthew “Ricky Cricket” Mara, interpretado por David Hornsby.

Na série, Rickety Cricket é um ex-amigo de escola dos personagens centrais que é visto pela primeira vez na tela como um padre. Ao longo do show, suas interações com a gangue o levaram a uma espiral descendente que eventualmente o levou a se tornar um viciado em rua.

A implicação de McElhenney é que as terríveis circunstâncias enfrentadas por Rickety Cricket fazem com que o esquema de Kramer pareça inofensivo em comparação.

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O IndependenteAdam White também acredita que Seinfeld está errado ao afirmar que a “porcaria de PC” matou a comédia televisiva, argumentando que essa visão ignora o fato de que a comédia – incluindo a sitcom que leva seu nome – sempre segue em frente quando a piada vai longe demais.

O criador de It's Always Sunny in Philadelphia, Rob McElhenney (à esquerda) e Jerry Seinfeld (GT)

No início desta semana, McElhenney e Ryan Reynolds compartilharam uma atualização sobre seu investimento no Wrexham AFC.

A dupla, ambos com 47 anos, comprou o time em conjunto em 2020 por cerca de £ 2 milhões, enquanto o clube estava na quinta divisão do futebol inglês.

Suas jornadas como clubbers são narradas na série FX/Disney+, Bem vindo a Wrexham.

Ao promover a próxima terceira temporada do show, a dupla foi questionada sobre isso Imprensa Associada Onde eles estavam financeiramente com os investimentos.

“Os contadores realmente não querem ouvir falar de investimento emocional”, respondeu Reynolds.

“Você quer saber até que ponto estou no vermelho?” McElhenney perguntou. “É muito importante. É verdade que no início, quando perguntámos aos nossos assessores se este era um bom investimento económico, não houve uma única pessoa que me lembre que tenha dito: ‘Sim’.”

“Foi tipo, ‘Não’”.

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Paul McCartney faz show surpresa para 300 fãs no Brasil – ARN News Center

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Paul McCartney faz show surpresa para 300 fãs no Brasil – ARN News Center
Reuters

Acostumado a encher estádios com dezenas de milhares de fãs gritando ao redor do mundo, Paul McCartney subiu ao palco de um pequeno auditório da capital brasileira na noite de terça-feira para se apresentar diante de um público íntimo e extasiado de 300 pessoas.

Num local semelhante ao famoso Cavern Club de Liverpool, onde os Beatles começaram a carreira, McCartney (81 anos) apresentou um set de 22 músicas que incluía músicas do grupo e de sua carreira solo, apesar do intenso calor.

“Foi como ganhar na loteria sem comprar ingresso”, disse Amanda Cardoso, 33 anos, funcionária pública, sobre sua presença no show, que foi anunciado no último minuto.

“Já tive momentos que pensei que nunca seriam superados, mas ontem pude ver o maior ícone da música a apenas um metro de mim, interagindo comigo em diversos momentos em um espaço que foi transformado em um clube-caverna para um hora e quarenta minutos definidos.”

McCartney anunciou nas redes sociais na manhã desta terça-feira que tocará no final do dia no Clube do Choro para comemorar a chegada de sua turnê “Got Back” ao Brasil, ressaltando que os ingressos serão “extremamente limitados”.

A opção de compra de ingressos só foi liberada para quem já adquiriu assento para seu show marcado para quinta-feira, no Estádio Mané Garrincha. Os ingressos, com preços entre 200 riais (US$ 41) e 400 riais (US$ 82), muito menos do que a maioria dos ingressos para a turnê, esgotaram em poucos minutos.

Os fãs que conseguiram adquirir os ingressos receberam pulseiras para o show. Na chegada, os organizadores do evento desligaram os celulares e câmeras dos torcedores para evitar a gravação de imagens. Quem não cumprir será retirado do local pela segurança.

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A turnê “Got Back” de McCartney passará pelas cidades de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro nas próximas duas semanas.

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