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O milho do Brasil tem grande participação no sucesso

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O milho do Brasil tem grande participação no sucesso

A chuva ajuda algumas plantações em linha no Brasil a terem um início forte e oportuno. Foto: Fazendas SLE

O Brasil será o salvador das safras em linha?

Os consumidores globais têm alguns grandes desafios em uma campanha bem-sucedida de safra de verão no Brasil, pois há muitos problemas de produção em todo o mundo. As condições de seca na Argentina e partes dos Estados Unidos, um desastre de produção em partes da Europa e dúvidas sobre o futuro do corredor de exportação da Ucrânia colocam todos os olhos nas previsões para o Brasil na última divulgação do USDA no meio da semana de estimativas de oferta e demanda agrícola mundial. . Mas contar com safras recordes em uma jurisdição com um forte La Niña pode ser arriscado, porque com uma produção média mais baixa e quase toda a estação de cultivo à nossa frente, as chances estão fortemente a favor da casa.

Conflito de papéis

Os balanços da soja estão acumulando um pouco os estoques com base na previsão de safra recorde do Brasil, o mesmo não pode ser dito para o milho. Apesar das perspectivas otimistas de produção para o milho brasileiro, os estoques finais de milho 2022/23 são, na verdade, inferiores aos estoques iniciais.

As safras de milho e soja no Brasil devem superar os recordes de produção anteriores, assumindo que o clima permaneça favorável ao crescimento pleno e sem mudanças significativas nas projeções de área plantada. Essa é a visão da Agência Nacional de Distribuição (Conab), homóloga do Departamento de Agricultura dos EUA, em sua última previsão de produção 2022/23 divulgada na semana passada.

Rendimento antecipado

A produção total de grãos do Brasil para a temporada 2022/23 está prevista em 312,4 milhões de toneladas (Mt), um aumento de 41,5Mt ou 15,3pc, em comparação com os 270,9Mt colhidos na temporada passada. A previsão de produção indica uma melhoria significativa no rendimento médio de grãos, uma vez que a área total cultivada com cereais para o ano aumentou 2,9% para 76,6 milhões de hectares. A área agrícola total está projetada para ser de 52,6 Mha em 2022/23, contando as áreas de cultivo duplo apenas uma vez.

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Milho e soja tiveram os melhores desempenhos, com produção combinada de 279,3Mt ou 89,4pc da produção total de grãos. O Programa de Semeadura de Soja está em andamento e a área plantada final deverá aumentar 3,4% ao ano para 42,89Mha. No entanto, a produção está prevista para aumentar em 26,8Mt para 152,35Mt ou 21,3pc em relação à produção de 2021/22.

Essa quantidade de safra seria quase 13Mt superior à safra recorde anterior do Brasil de 139,5Mt, colhida no outono de 2021. E será 100Mt maior que a safra 2002/03 de 52Mt de 52Mt. Em 20 anos, a produção brasileira de soja quase triplicou, graças a uma grande expansão da área plantada. Somente na última década, a área plantada com soja no Brasil cresceu de cerca de 25 Mha para quase 43 Mha nesta temporada, um crescimento impressionante de 71,6% em dez anos.

Ganho de soja, perda de vida selvagem

A cultura da soja trouxe uma enorme riqueza para o Brasil. As receitas de exportação da venda de oleaginosas representaram cerca de 25 por cento da receita agrícola do país nos últimos anos. Mas com a prosperidade veio um enorme custo ambiental.

Estudos mostram que 20 milhões de hectares de florestas brasileiras foram destruídos pelo cultivo da soja nos últimos trinta anos. A cultura da soja tem sido diretamente responsável pelo desmatamento em larga escala e pela perda de habitat na floresta amazônica desde o final dos anos 1980. Agora, em busca de novos terrenos, os agricultores estão se voltando para o Cerrado Cerrado, uma vasta pastagem tropical no centro do país. Conhecida por sua fauna nativa e importantes áreas úmidas, já perdeu metade de sua vegetação nativa neste século.

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O programa de plantio de milho está bem avançado no sul do país. Apesar das baixas temperaturas que retardaram a emergência em algumas áreas, chuvas frequentes e generalizadas favoreceram a germinação. A Conab prevê uma área total de milho de 22,41Mha, 3,8pc acima dos 21,59Mha plantados na campanha 2020/21.

Três janelas de corte

O Brasil tem três janelas de plantio de milho. A semeadura da primeira safra começa no final de setembro e vai até dezembro. A Conab espera que a área da primeira safra seja de 4,48 Mha em relação aos 4,55 Mha do ano passado, devido aos custos mais altos e à mudança para culturas de verão mais lucrativas. Algumas das primeiras áreas de cultivo mudaram para uma rotação de culturas de inverno, com o trigo ganhando popularidade.

A segunda safra, ou safrinha, é a principal cultura de milho do Brasil e é plantada diretamente na haste da soja imediatamente após a colheita. A janela de plantio normalmente vai de janeiro a março, e a Konab fixou a área para 2022/23 em 17,26 Mha.

A terceira safra é a menor das três e é cultivada no nordeste do país, mais próxima do equador. É essencialmente uma cultura de inverno, plantada em maio e junho, enquanto o trigo no sul é colhido ao mesmo tempo, em outubro e novembro. A área prevista da terceira safra do ano passado foi de 0,66Mha.

A produção total de milho está prevista para ser de 126,94Mt, um aumento de 12,5pc ou 14,13Mt em comparação com a produção da temporada passada, que permanecerá um recorde apesar das condições de seca reduzirem a produção da safra Safrinha. A produção de primeira e segunda safra aumentou 14,6% e 12,4% para 28,69Mt e 96,28Mt, respectivamente. A produção da terceira safra deverá diminuir em 8,5%, para 1,97 milhão de toneladas. Assim como a soja, o crescimento da produção de milho nos últimos 20 anos foi fenomenal. Na safra 2002/03, o Brasil colheu 44,5Mt, mais de um terço da previsão da safra.

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A Konab não é a única previsão com altas expectativas de safra para o Brasil em 2022/23. USDA e StoneX fixam a produção brasileira de soja em 149Mt e 153,8Mt, respectivamente. Seus números de milho são ligeiramente inferiores aos da Conab, com o USDA atualmente plantando 126Mt e StoneX em 126,3Mt.

Enquanto isso, as exportações de milho e soja são fortes nesta época do ano, com o milho estabelecendo um novo recorde. Desde que o departamento de alfândega começou a relatar em 1997, as exportações de milho chegaram a 6,8Mt. Embora isso represente um declínio mensal de 9%, é quase 140% maior que o mesmo período de 2021. A Espanha é enorme. O alvo, acima de 1Mt, é Japão e Irã, ambos acima de 0,9Mt. As exportações de milho para este ano civil estão atualmente em 24,7Mt, mais que o dobro dos primeiros nove meses de 2021.

As exportações de soja atingiram 4,3Mt em setembro, queda de 11pc em relação ao ano anterior, principalmente devido à menor demanda da China. As compras da potência asiática caíram de 3,5Mt em setembro de 2021 para 2,7Mt no mês passado. A menor demanda chinesa foi parcialmente compensada pelo aumento das compras do Irã, Turquia, Espanha e Reino Unido. As exportações para o ano civil até o final de setembro foram de 70,8Mt, queda de 6,8Mt em relação ao mesmo período de 2021, com a China respondendo por um declínio de 6,1Mt, ou quase 90pc.

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

A Petróleo Brasileiro SA assinou um memorando de entendimento com o governo do Rio Grande do Norte para explorar a viabilidade de um projeto piloto de energia eólica offshore no estado.

O Rio Grande do Norte coordenará o processo de pesquisa e desenvolvimento alinhando o programa às iniciativas estaduais. Eles também se concentrarão no desenvolvimento da área ao redor do projeto piloto. Por sua vez, a Petrobras realizará estudos de impacto ambiental e social para garantir a viabilidade do projeto.

“A Petrobras está estabelecendo parcerias com empresas e instituições para adquirir conhecimento e capacitação no setor eólico offshore, a fim de avaliar futuros projetos e oportunidades neste segmento. O Rio Grande do Norte possui indústria natural, o melhor regime eólico para projetos eólicos offshore. espero aproveitar a indústria do estado”, disse o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, em comunicado à imprensa.

A Petrobras disse que a empresa possui projetos eólicos offshore em estudo no Brasil, com pedidos protocolados na Agência Brasileira de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, IPAMA.

A empresa está investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para tornar a energia eólica offshore uma realidade. A Petrobras disse que solicitou licenças para projetos em 10 áreas com capacidade de 23 gigawatts (GW). Sete desses projetos estão na região Nordeste com capacidade de 14,3 GW. Além disso, a Petrobras está colaborando com a Equinor na exploração de mais sete áreas, fornecendo 14,5 GW de capacidade potencial, disse a Petrobras.

“A empresa está realizando a maior campanha de mapeamento eólico do Brasil”, disse a Petrobras. “No ano passado, a empresa completou uma década de medições eólicas offshore e está intensificando campanhas de medição em alguns locais do mar brasileiro, o que é a base para avaliar a viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore.

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“Por exemplo, seis locais estão localizados em águas rasas na costa dos estados do Rio Grande do Norte, Serra e Espírito Santo”.

Para entrar em contato com o autor, envie um e-mail para [email protected]

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Congresso brasileiro aprovou projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e conferências

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Congresso brasileiro aprovou projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e conferências

RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) – O Senado brasileiro aprovou nesta terça-feira um projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e convenções até o final de 2026, que agora precisa da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se tornar lei.

O projeto de lei, já aprovado pela Câmara, limita os incentivos fiscais pós-pandemia para a indústria de eventos em 15 bilhões de reais (US$ 2,89 bilhões) por meio do programa PERSE, válido até o final de dezembro. , 2026.

Em Dezembro, a administração Lula introduziu uma ordem executiva destinada a reduzir benefícios em vários sectores e garantir compensações financeiras, incluindo uma redução significativa do programa PERSE com o objectivo de eliminá-lo até 2025.

A medida, que exigiria nova aprovação pelo Congresso, foi fortemente rejeitada pelos legisladores, complicando os esforços do grupo económico para cumprir a sua meta fiscal de eliminar o défice primário este ano.

O governo de esquerda começou então a negociar algum tipo de limite para o plano, resultando na aprovação unânime do projeto de lei pelo Senado.

($ 1 = 5,1936 arroz)

(Reportagem de Pedro Fonseca no Rio de Janeiro e Marcela Ayres em Brasília; Redação de Andre Romani; Edição de Steven Gratton e Matthew Lewis)

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