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Pequena colheita no Brasil impulsiona compras de soja nos EUA

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Os compradores de soja prejudicados por uma colheita menor e mais lenta do que o esperado no Brasil estão se voltando para os EUA em busca de oferta, elevando os preços e ameaçando piorar a inflação de alimentos.

O que se esperava ser uma safra recorde no Brasil agora parece muito menor, com rendimentos mais baixos e atrasos na colheita causados ​​por condições climáticas adversas, capturando comerciantes e usuários finais com falta de mão de obra. A incerteza levou os compradores ao mercado dos EUA.

Mais de 110 navios foram fretados preliminarmente para carregar colheitas em portos no noroeste do Pacífico, de acordo com Bill Tierney, economista-chefe da AgResource Co. em Chicago.

A corrida de traders e agentes financeiros elevou os futuros em Chicago em 30% desde o início de novembro, para uma alta de oito meses, com o prêmio dos contratos de julho em relação a novembro aumentando oito vezes.

A demanda por entrega imediata levou os preços à vista nos elevadores do Centro-Oeste dos EUA a prêmios extraordinariamente altos para futuros. As vendas para exportação saltaram para quase 2 milhões de toneladas na semana passada, superando a maior estimativa dos analistas.

O efeito dos custos mais altos da soja deve se espalhar pela cadeia de suprimentos de alimentos em um momento em que os preços globais estão próximos de um recorde.

Será mais caro alimentar os animais, já que os grãos são moídos em farinha para gado, frango e porcos. Também ameaça aumentar o custo do óleo de cozinha, já aumentado pelos preços recordes do óleo de palma e canola.

“As perdas de soja da América do Sul colocam uma grande responsabilidade nos EUA, onde plantações e rendimentos precisarão aumentar para evitar” preços altos persistentes, disse Etore Baroni, analista da corretora de commodities StoneX no Brasil, na quinta-feira em um webinar.

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Não era para ser assim. As empresas chinesas e outros compradores normalmente procuram a América do Sul para abastecimento no primeiro trimestre do ano, já que a colheita normalmente começa no início de janeiro, com grãos da nova safra chegando aos portos semanas depois. E há alguns meses, todos os sinais eram de uma safra abundante – cerca de 145 milhões de toneladas no Brasil, 50 milhões na Argentina e 10 milhões no Paraguai.

O plantio correu bem dentro da janela ideal. Mas agora o La Nina – trazendo altas temperaturas e seca para as principais regiões de cultivo do sul do Brasil e da Argentina – prejudicou a safra, e os períodos de seca provavelmente não terminarão, de acordo com o meteorologista Maxar.

Brasil, Argentina e Paraguai vão exportar cerca de 20 milhões de toneladas a menos do que o projetado em dezembro, segundo analistas. As fortes margens de processamento manterão a demanda por soja aquecida no Brasil, com indústrias locais competindo com compradores estrangeiros, disse Baroni.

Os sinais de demanda urgente são claros nos níveis crescentes dos chamados diferenciais de base e preços mais altos nos polos de mercado de Santos e Nova Orleans. Os agricultores no Brasil estão recebendo preços recordes, e os navios estão fazendo fila do lado de fora dos principais terminais de exportação, enquanto os comerciantes disputam para garantir todos os grãos que puderem para encher navios com destino à China e outros mercados.

Os contratos futuros de soja subiram pela oitava vez em nove dias na sexta-feira, subindo 0,8% em Chicago na tarde de sexta-feira e marcando o fechamento mais alto desde maio. Os preços do milho e do trigo também estão avançados.

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Os mercados chineses reabrem na segunda-feira após um feriado de uma semana do Ano Novo Lunar.

“Estamos vendo uma grande preocupação com o verão, já que o Brasil está 20 centavos mais alto por bushel do que o Golfo dos EUA em junho e julho”, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX. “Esse parece ser o mercado nos dizendo que eles estão ficando sem suprimentos e podemos ver mais demanda chegando aos EUA. Se isso for verdade, isso é uma mudança dramática no jogo”.

As informações para este artigo foram contribuídas por Tatiana Freitas, Dominic Carey e James Poole, da Bloomberg News (WPNS).

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

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Petrobras assina acordo para potencial projeto eólico offshore no Brasil

A Petróleo Brasileiro SA assinou um memorando de entendimento com o governo do Rio Grande do Norte para explorar a viabilidade de um projeto piloto de energia eólica offshore no estado.

O Rio Grande do Norte coordenará o processo de pesquisa e desenvolvimento alinhando o programa às iniciativas estaduais. Eles também se concentrarão no desenvolvimento da área ao redor do projeto piloto. Por sua vez, a Petrobras realizará estudos de impacto ambiental e social para garantir a viabilidade do projeto.

“A Petrobras está estabelecendo parcerias com empresas e instituições para adquirir conhecimento e capacitação no setor eólico offshore, a fim de avaliar futuros projetos e oportunidades neste segmento. O Rio Grande do Norte possui indústria natural, o melhor regime eólico para projetos eólicos offshore. espero aproveitar a indústria do estado”, disse o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, em comunicado à imprensa.

A Petrobras disse que a empresa possui projetos eólicos offshore em estudo no Brasil, com pedidos protocolados na Agência Brasileira de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, IPAMA.

A empresa está investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para tornar a energia eólica offshore uma realidade. A Petrobras disse que solicitou licenças para projetos em 10 áreas com capacidade de 23 gigawatts (GW). Sete desses projetos estão na região Nordeste com capacidade de 14,3 GW. Além disso, a Petrobras está colaborando com a Equinor na exploração de mais sete áreas, fornecendo 14,5 GW de capacidade potencial, disse a Petrobras.

“A empresa está realizando a maior campanha de mapeamento eólico do Brasil”, disse a Petrobras. “No ano passado, a empresa completou uma década de medições eólicas offshore e está intensificando campanhas de medição em alguns locais do mar brasileiro, o que é a base para avaliar a viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore.

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“Por exemplo, seis locais estão localizados em águas rasas na costa dos estados do Rio Grande do Norte, Serra e Espírito Santo”.

Para entrar em contato com o autor, envie um e-mail para [email protected]

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Congresso brasileiro aprovou projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e conferências

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Congresso brasileiro aprovou projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e conferências

RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) – O Senado brasileiro aprovou nesta terça-feira um projeto de lei para manter incentivos fiscais para o setor de reuniões e convenções até o final de 2026, que agora precisa da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se tornar lei.

O projeto de lei, já aprovado pela Câmara, limita os incentivos fiscais pós-pandemia para a indústria de eventos em 15 bilhões de reais (US$ 2,89 bilhões) por meio do programa PERSE, válido até o final de dezembro. , 2026.

Em Dezembro, a administração Lula introduziu uma ordem executiva destinada a reduzir benefícios em vários sectores e garantir compensações financeiras, incluindo uma redução significativa do programa PERSE com o objectivo de eliminá-lo até 2025.

A medida, que exigiria nova aprovação pelo Congresso, foi fortemente rejeitada pelos legisladores, complicando os esforços do grupo económico para cumprir a sua meta fiscal de eliminar o défice primário este ano.

O governo de esquerda começou então a negociar algum tipo de limite para o plano, resultando na aprovação unânime do projeto de lei pelo Senado.

($ 1 = 5,1936 arroz)

(Reportagem de Pedro Fonseca no Rio de Janeiro e Marcela Ayres em Brasília; Redação de Andre Romani; Edição de Steven Gratton e Matthew Lewis)

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