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“Brasil vai lutar pela Copa do Mundo”

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Amando, mas Juninho Balista, fala com a confiança de quem já viu de tudo. De muitas maneiras, ele certamente é. Em 2002, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari, comandada pelo rejuvenescido Ronaldo, superou adversários do Japão e da Coreia do Sul e conquistou a Copa do Mundo, encerrando a espera de duas décadas do Brasil.

Juninho está pronto para voltar e fazer de novo. Junto com o técnico Tide, ele planeja abrir caminho para que o Brasil reconquiste o título mundial. Ele era diretor do Iduano FC quando assumiu como coordenador da Seleção Brasileira em 2019, após a revanche do Arsenal. É um grande passo – de um clube do interior de São Paulo à instituição suprema do futebol brasileiro. Jogou sob o comando de Tait no Palmyra, mas nunca teve a proximidade que tinha com o técnico brasileiro no Corinthians.

“O futebol não é muito diferente, embora seja de nível inferior”, disse-me Juninho. “É claro que Iduvano e CBF têm dimensões diferentes. Dez anos de meus serviços como dirigente no Iduvano me ajudaram muito. No Iduvano, como jogador, trouxe comigo a experiência de jogar na Inglaterra. Lá a organização foi muito importante.

“Nós nos conhecemos, mas não sou tão próximo do Tide. Valorizo ​​conhecer essa pessoa primeiro e depois conhecer o profissional. O tight também tem essa mentalidade, então leva um tempo para conhecê-lo antes de você confia nele.

Apesar de não ter conseguido ressuscitar a fluência que marcou os dois primeiros anos do governo de Tito, o Brasil venceu a Copa América. A vitória na terceira Copa Amrica em 15 anos garantiu o domínio regional brasileiro, enquanto Celiso confirmou seu domínio nas eliminatórias para a Copa do Mundo.

No entanto, a ligação entre a Seleção de 2021 e a hierarquia da CBF tem se mostrado mais desgastante para Juninho. Em junho, na décima primeira hora em meio a uma onda de epidemias Covit-19, a Copa América foi realizada no Brasil a pedido de Jair Bolsanaro. Antes da partida, o chefe da organização, Rodrigo Caboglo, foi vítima de assédio sexual. Na cena menos editável, Capoglo foi suspenso e posteriormente removido. Depois de Ricardo Dixira, Marco Polo del Nero e José Maria Marin, Caboclo foi o último líder da CBF a ser insultado.

“Procuramos proteger o máximo possível o time de futebol”, explica Juninho. “Conseguimos separar a Seleção Brasileira dos problemas que a CBF teve.

Mas como uma organização que é distorcida por pensamento de longo prazo, corrupção e má governança pode ter um bom nome? Até os clubes brasileiros parecem cansados ​​de não se importar com a CBF e seus interesses. Eles têm pensado em dividir a liga.

“É difícil para mim dizer isso sem fazer parte do passado”, disse Juninho. “O líder da CBF tem uma responsabilidade enorme. CBF mudou. Hoje na CBF gostei de ser jogador e como treinador agora vivo muito profissionalmente. A CBF não tem que olhar para os indivíduos, mas para o coletivo.

Ele identifica o calendário como um dos principais problemas para travar o jogo brasileiro com os campeonatos estaduais, muitas vezes o desfile das partidas Davi x Golias, que ocupam o primeiro trimestre do ano. Na primavera, o campeonato nacional começa e vai até dezembro.

“A maioria dos pequenos clubes sobrevive em campeonatos estaduais”, explica Juninho. “Simplesmente veio ao nosso conhecimento então. O calendário não é ainda melhor. A meu ver, como produto, como bom show, os jogadores não devem jogar mais do que seis, no máximo sete jogos por mês. Esse deve ser o limite. Isso não é responsabilidade apenas da CBF; Essa é a responsabilidade dos clubes e das pessoas que os dirigem. É por isso que digo: quando você pensa, você tem que pensar coletivamente. Não é suficiente que os líderes de clube pensem sobre seu clube. Eles precisam pensar em um produto, não apenas no futebol. Isso é ainda mais difícil porque, se você se sentar à mesa, todos pensam em seus próprios interesses.

“Este será o maior desafio para qualquer pessoa sentada na cadeira da CFF. Isso deve eventualmente acontecer. Chegamos a um ponto em que não é sustentável. Sempre se fala em clubes formarem suas próprias ligas e encerrar campeonatos estaduais. Essa discussão sempre estará lá, mas nenhuma conclusão foi alcançada.

Juninho destaca que o futebol brasileiro precisa de reformas. O calendário, o modelo da liga e o modelo jurídico dos clubes impedem o progresso e a modernização. A maioria dos clubes também tem dívidas enormes. Atlético Mineiro, Corinthians e Cruzeiro estão entre os principais clubes com mais de R $ 160 milhões em dívida.

“Dizer que você não tem dinheiro não é a solução”, diz Juninho. “O dinheiro está aí e agora você precisa saber como administrá-lo. A administração precisa de cinco a dez anos de previsão. É difícil por causa da pressão, nossa cultura de fãs, nossa cultura de revistas, nossa cultura de diretores. Trata-se de resultados imediatos. Ele quer que os resultados apareçam dentro de três anos. Ele não pensou no clube. Em dez anos. “

“É por isso que digo que as pessoas têm que dar em algum momento pelo bem maior que beneficiará o futuro.”

Aqui e agora, Juninho se concentra na preparação para a Copa do Mundo de 2022. Em dezembro, ele acompanhou a Tait em uma viagem para explorar instalações em Doha, capital do Catar. O Brasil não ganha uma Copa do Mundo desde 2002 e a pressão continua. Argentina e Lionel Messi superaram o domínio regional do Brasil na última Copa América, mas a competição na América do Sul é tão fraca que a cada quatro anos o Brasil não pode mais competir com os melhores times da Europa.

“Joguei algumas eliminatórias”, disse Juninho. “Em algumas campanhas, nos classificamos para o último jogo – 1994, 2002. O que conquistamos nessas eliminatórias não foi normal. É fácil, mas não é fácil. As eliminatórias sul-americanas são problemas para o Brasil, problemas para a Argentina. A confiança da CBF valeu a pena: “Não vemos o Brasil na América do Sul porque não tem inimigos”.

Na Copa do Mundo de 2018, o Brasil perdeu em uma partida de moda de partir o coração contra a Bélgica nas quartas-de-final. Equipes da Inglaterra, Croácia e França completaram as semifinais europeias. Para desafiar a Europa, o Brasil quer mais amizade com os times do velho continente, mas com o calendário lotado e a Liga das Nações é quase impossível.

“Acho que estamos perdendo”, admite Juninho. “Estava conosco antes e foi tirado de nós. Gostamos, mas nos sentimos impedidos de jogar com seleções europeias. É muito importante na preparação. Falamos com a FIFA, eles entendem esse problema também.

“A Europa também está se fortalecendo nas ligas. O lado financeiro também está sendo muito calculado. Esse poder financeiro está trazendo um pouco mais de poder para vocês. Acho que essa lacuna vai aumentar.

Mesmo assim, Juninho espera que o Brasil saia forte dessas quartas-de-final. Tide e sua equipe nunca mais foram os mesmos depois do trauma em Kazan. O técnico brasileiro está frenético com o equilíbrio perfeito de seu time, mas como resultado o jogo do Brasil é mais prático e menos abrangente, muitas vezes levantando críticas no mercado interno.

“Quando o Brasil entra na Copa do Mundo, ou em qualquer partida, entra como favorito”, finaliza Juninho. “Se você me perguntar até onde o Brasil pode ir, espero que o Brasil lute pelo título. O Brasil é forte, com uma geração de jovens talentos, mas ao mesmo tempo experiente. Um time com uma equipe técnica altamente preparada com copas anteriores Experiência. O principal é performance, equilíbrio, mas sabemos que as pessoas querem assistir o ataque do Brasil e sempre querem jogar o jogo bonito.

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Pelo menos 56 pessoas morreram no Brasil devido a fortes chuvas e inundações

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Pelo menos 56 pessoas morreram no Brasil devido a fortes chuvas e inundações

Carlos Fábula/AFP/Getty Images

Águas lamacentas inundaram terras agrícolas e estradas em diversas partes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, afetando milhares de pessoas.



CNN

Pelo menos 56 pessoas morreram e 67 pessoas desapareceram devido às fortes chuvas e aguaceiros enchente Esta semana o Rio Grande do Sul atingiu o Brasil.

Pelo menos 74 pessoas ficaram feridas em meio a uma série de enchentes catastróficas que afetaram 281 municípios, segundo os últimos números divulgados pela Defesa Civil no sábado.

O governo local declarou estado de calamidade nas áreas afetadas de mais de 67 mil pessoas. Cerca de 10 mil pessoas foram deslocadas e mais de 4,5 mil estão em abrigos temporários, segundo a Defesa Civil.

As autoridades estão a monitorizar de perto as barragens, que não foram concebidas para lidar com grandes volumes de água, mas disseram que não há risco imediato de ruptura.

Carlos Fábula/AFP/Getty Images

Moradores e um cachorro são evacuados de uma área alagada no centro da cidade de São Sebastião do Cai, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2 de maio de 2024.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu com autoridades locais que supervisionam os esforços de socorro na quinta-feira.

“Infelizmente, estamos testemunhando um desastre histórico”, disse o governador do estado, Eduardo Light. “As perdas materiais são enormes, mas nosso foco no momento são os resgates. As pessoas ainda aguardam ajuda.

As imagens mostraram água lamacenta e marrom subindo até os telhados em algumas áreas, enquanto equipes de resgate usavam botes infláveis ​​para levar pessoas e animais de estimação a bordo.

Na manhã de sábado, fortes chuvas fizeram com que o nível das águas do Lago Guaba subisse cinco metros, ameaçando a capital do estado, Porto Alegre, disseram autoridades.

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O Rio Grande do Sul tem sido cada vez mais afetado por eventos climáticos extremos nos últimos anos. Pelo menos 54 pessoas morreram no estado em setembro após sofrerem um ciclone subtropical. O número de mortos deste ano já ultrapassou esse recorde.

A crise climática, causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis pelos seres humanos, está a exacerbar fenómenos climáticos extremos em todo o mundo. E mais sério E com mais frequência.

Só nas últimas semanas, chuvas sem precedentes causaram inundações e caos na cidade deserta de Dubai; Os reservatórios em todo o Sudeste Asiático estão a secar devido a uma contínua onda de calor regional e a uma seca contínua, enquanto as inundações e as fortes chuvas no Quénia mataram quase 200 pessoas à medida que os rios transbordavam.

Anselmo Cunha/AFP/Getty Images

Voluntários usam barco de pesca para resgatar pessoas presas dentro de casas em São Sebastião do Cai, no Rio Grande do Sul.

As temperaturas do ar e do mar subiram além das previsões de muitos cientistas, tornando o ano passado o mais quente já registado. O mundo já está 1,2°C mais quente do que os níveis pré-industriais.

Proporção de furacões ou ciclones tropicais de alta intensidade aumentou Segundo a ONU, devido ao aumento das temperaturas globais. As ondas de calor tornam-se mais frequentes e duram mais.

Os cientistas descobriram que as tempestades param, produzem chuvas devastadoras e duram mais tempo depois de atingirem o continente.

Lizzie Yee e Omar Fajardo também contribuíram para este relatório.

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Inundações deixam o sul do Brasil de joelhos: milhares de deslocados no estado do Rio Grande do Sul

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Inundações deixam o sul do Brasil de joelhos: milhares de deslocados no estado do Rio Grande do Sul

A inundação de RioGrande do Sul, O estado do Sul, no Sul do Brasil, é reconhecido como o mais grave da história da região. Mais de 120 centros populacionais foram inundados, deixando dezenas de milhares de pessoas desabrigadas e milhões de outras casas danificadas. Segundo a mídia brasileira, o número exato de vítimas só poderá ser determinado quando a água baixar: o que se sabe é que a enchente levou mais da metade do gado e 80% das galinhas.

Embaixador da Itália no Brasil, Alexandre CortezManifestou sua proximidade e solidariedade às autoridades e ao povo do estado: “Com profundo temor e emoção, estou em constante contato com o consulado em Porto Alegre, a triste notícia do Rio Grande do Sul, há 150 anos, graças à comunidade ítalo-brasileira, inseparável histórica, linguística e tradicional Pelas relações, que tive o prazer de visitar há algumas semanas e a Itália é uma terra maravilhosa muito conectada que continua a dar uma contribuição fundamental para o desenvolvimento da Gaúcha sociedade”, disse o Embaixador Cortés.

No Cônsul Geral Porto Alegre, em colaboração com a defesa civil local, lançou uma arrecadação de doações de bens de primeira necessidade para doar às vítimas das enchentes em sua sede na Rua José de Alencar 313. Para qualquer necessidade, está disponível o número de emergência (0055 51) 981871503.

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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo

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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo

“Será um avanço e vamos exigir isso com muita seriedade”, disse Silveira.

O conselho da Vale espera anunciar um novo CEO até 3 de dezembro, quando a empresa realiza seu dia do investidor.

Em março, a Vale anunciou que Eduardo Bartolomeo manteria o cargo principal enquanto a empresa buscava um sucessor. O drama sobre a escolha do próximo líder da Vale vem fermentando há semanas, à medida que aumenta a pressão sobre o governo brasileiro para intervir no processo de sucessão, chamando a atenção para sua influência no setor de mineração.

O mercado reconheceu a liderança de Bartolomeo em segurança, incluindo um plano para remover dezenas de barragens de rejeitos de alto risco. No entanto, os investidores estão preocupados com a eficiência operacional e com a percepção de que a Vale pode navegar melhor nas relações com os estados e o governo central.

Silveira criticou o atraso no plano de sucessão da Vale, dizendo que quanto mais cedo ocorrer uma mudança na gestão, melhor a mineradora poderá resolver “questões pendentes com o Brasil”. Na entrevista, ele também indicou que o governo brasileiro rejeitaria uma nova proposta da Vale, do Grupo BHP e de sua joint venture Samarco para um acordo final sobre o rompimento fatal da barragem em 2015. Ministério Público do Brasil confirmou Relatório.

O chefe de energia do Brasil está em Roma, onde manteve uma reunião privada com o Papa Francisco na sexta-feira para discutir “uma transição energética justa e inclusiva para ajudar a combater a desigualdade”. O Brasil assumirá a presidência do Grupo dos 20 em 2024 e sediará a cúpula do clima COP30 em 2025.

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