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Como os investimentos estão se acumulando no setor de TIC do Brasil, apesar dos problemas locais e globais

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Na onda da transformação digital, o setor brasileiro de TIC atrai investimentos maciços em meio a desafios nacionais e internacionais relacionados à economia, política e cadeias de suprimentos globais.

Apesar da grande incerteza sobre as perspectivas econômicas do país para 2022 e da eleição presidencial de outubro do mesmo ano, os investimentos de empresas locais e estrangeiras estão se acumulando, de acordo com pesquisa da KPMG e Transaction Records (TTR).

Das operações elaboradas pela KPMG de janeiro a setembro, a maior parte das fusões e aquisições são contratos nacionais (885) entre empresas brasileiras.

Em segundo lugar, com 409 contratos, estão as operações do tipo CB1, nas quais uma empresa estrangeira compra ações de uma empresa brasileira.

“Este trimestre foi o melhor da história da CB1 de transações domésticas e de toda a série histórica, principalmente como resultado da transformação digital e investimentos inovadores feitos por investidores financeiros e estratégicos em vários segmentos de negócios”, disse Luis Augusto Motta. Área de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG, em relatório recente.

Os primeiros nove meses representam um forte período de F&A no Brasil, começando em 1996 com a publicação de pesquisas de opinião como a KPMG.

Foram 1.361 atividades de janeiro a setembro, estabelecendo um novo recorde de mais de 1.231 para o ano de 2019.

A negociação foi liderada por empresas de Internet, que registraram 442 operações, seguidas por tecnologia da informação (233), instituições financeiras (122), empresas de serviços (65), tecnologia, mídia e telecomunicações (46) e análises hospitalares e médicas (46).

No período de janeiro a novembro, o TTR e o escritório de advocacia TozziniFreire Advogados registraram 2.224 operações no Brasil.

Este valor inclui fusões e aquisições, capital privado, capital de risco e aquisições de propriedades e representa um aumento de 51% com relação ao ano anterior.

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As transações valeram 468 bilhões de reais (US $ 81,6 bilhões) – 33,4 bilhões de reais apenas em novembro – 150% no comparativo anual.

O setor de tecnologia voltou a estar muito ativo, com 818 transações, o que representou um aumento de 68%, seguido do setor financeiro e de seguros com 408 operações.

Em comparação, houve um total de 982 transações no setor de tecnologia em 2019 e 2020.

Fonte da imagem: Relatório de novembro do TTR

Assim como a KPMG, os números do TTR de janeiro e novembro indicam forte aceleração das empresas brasileiras, com aumento de 68% nos investimentos estrangeiros em tecnologia e Internet.

Os contratos em que empresas norte-americanas compraram empresas no Brasil registraram crescimento de 76% nos primeiros 11 meses.

De acordo com o TTR, as empresas dos Estados Unidos e da Argentina foram responsáveis ​​por 206 e 34 transações, respectivamente, com o maior investimento no Brasil.

Para os negócios no exterior, as empresas brasileiras escolheram principalmente os Estados Unidos como destino de investimentos, com 48 transações em janeiro-novembro totalizando 2,2 bilhões de rees, Colômbia 15 transações e 14 operações no México.

No segmento de private equity do Brasil, a TTR registrou 115 transações, 0,8% yoy, por um total de 52,7 bilhões de reais.

Durante janeiro-novembro, houve 643 acordos de capital de risco, que cresceram 54% para 55,2 bilhões de rúpias, enquanto as aquisições de propriedades aumentaram 15% para 238 (96,4 bilhões de rúpias).

Ofertas recentes

Na semana passada, a Tivit, fornecedora internacional de serviços de tecnologia com sede no Brasil, anunciou a aquisição da Sensr.it, uma plataforma para soluções integradas de gestão de serviços e governança de TI.

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Esta é a quarta aquisição da DVT desde o lançamento de seu braço de investimentos, a Divide Ventures, em novembro de 2020. A Dwight Ventures reservou US $ 400 milhões para aquisições até 2025.

A Zenvia, que fornece soluções de relacionamento com o cliente, adquiriu a SenseData no mês passado, uma startup que usa dados para reter clientes e reduzir a receita corporativa.

Os clientes da Senstetta incluem Unilever, Porto Seguro, Ambev e Afia. É a nona aquisição da Genvia. A empresa fez sua estreia na Nasdaq por meio de um IPO em julho.

Na semana passada, o lançador de tarifas Ebanx anunciou a aquisição da fintech Remessa Online, que foca em dívidas para o maior R $ 1,2 bilhão em sua história. A Ebanx paga empresas como Spotify, Airbnb e Alibaba.

A Olist, uma provedora de espaço de private equity de soluções de e-commerce e vendas online, se tornou o mais novo unicórnio brasileiro depois de levantar 1 bilhão de reais de investidores na semana passada.

A rodada de investimentos foi liderada pela Wellington Management, um fundo de capital privado dos EUA que inclui empresas como a Airbnb e a Coinbase em seu portfólio.

Este é o primeiro investimento do fundo em uma empresa privada na América Latina. Participaram da rodada Gordon Capital, Globo Ventures, Goldman Sachs, Softbank e Whaler Capital Group e o investidor privado Kevin Efruci.

Investimentos do setor público

Os investimentos de empresas privadas não são o único fator no setor de TIC no Brasil.

Na semana passada, o governo brasileiro anunciou que destinou US $ 368 milhões para apoiar o setor de telecomunicações por meio de empréstimos do banco de desenvolvimento federal BNDES e da firma de pesquisa de financiamento de pesquisas Finep, especialmente para soluções inovadoras e tecnológicas relacionadas a 5G.

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Um fundo de impostos será usado para desenvolver soluções tecnológicas para infraestrutura de rede 5G, incluindo o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços.

Outra linha será enviada exclusivamente para as propostas dos titulares de licenças nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.

Além disso, o financiamento irá para o desenvolvimento de redes privadas, que estarão sujeitas à utilização de tecnologias nacionais em projetos.

O BNDES alocará US $ 120 milhões do Funttel, um fundo de desenvolvimento de tecnologia de telecomunicações, para financiar o desenvolvimento de produtos 5G, IoT e AI pela Intelbras.

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Pelo menos 56 pessoas morreram no Brasil devido a fortes chuvas e inundações

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Pelo menos 56 pessoas morreram no Brasil devido a fortes chuvas e inundações

Carlos Fábula/AFP/Getty Images

Águas lamacentas inundaram terras agrícolas e estradas em diversas partes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, afetando milhares de pessoas.



CNN

Pelo menos 56 pessoas morreram e 67 pessoas desapareceram devido às fortes chuvas e aguaceiros enchente Esta semana o Rio Grande do Sul atingiu o Brasil.

Pelo menos 74 pessoas ficaram feridas em meio a uma série de enchentes catastróficas que afetaram 281 municípios, segundo os últimos números divulgados pela Defesa Civil no sábado.

O governo local declarou estado de calamidade nas áreas afetadas de mais de 67 mil pessoas. Cerca de 10 mil pessoas foram deslocadas e mais de 4,5 mil estão em abrigos temporários, segundo a Defesa Civil.

As autoridades estão a monitorizar de perto as barragens, que não foram concebidas para lidar com grandes volumes de água, mas disseram que não há risco imediato de ruptura.

Carlos Fábula/AFP/Getty Images

Moradores e um cachorro são evacuados de uma área alagada no centro da cidade de São Sebastião do Cai, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2 de maio de 2024.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu com autoridades locais que supervisionam os esforços de socorro na quinta-feira.

“Infelizmente, estamos testemunhando um desastre histórico”, disse o governador do estado, Eduardo Light. “As perdas materiais são enormes, mas nosso foco no momento são os resgates. As pessoas ainda aguardam ajuda.

As imagens mostraram água lamacenta e marrom subindo até os telhados em algumas áreas, enquanto equipes de resgate usavam botes infláveis ​​para levar pessoas e animais de estimação a bordo.

Na manhã de sábado, fortes chuvas fizeram com que o nível das águas do Lago Guaba subisse cinco metros, ameaçando a capital do estado, Porto Alegre, disseram autoridades.

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O Rio Grande do Sul tem sido cada vez mais afetado por eventos climáticos extremos nos últimos anos. Pelo menos 54 pessoas morreram no estado em setembro após sofrerem um ciclone subtropical. O número de mortos deste ano já ultrapassou esse recorde.

A crise climática, causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis pelos seres humanos, está a exacerbar fenómenos climáticos extremos em todo o mundo. E mais sério E com mais frequência.

Só nas últimas semanas, chuvas sem precedentes causaram inundações e caos na cidade deserta de Dubai; Os reservatórios em todo o Sudeste Asiático estão a secar devido a uma contínua onda de calor regional e a uma seca contínua, enquanto as inundações e as fortes chuvas no Quénia mataram quase 200 pessoas à medida que os rios transbordavam.

Anselmo Cunha/AFP/Getty Images

Voluntários usam barco de pesca para resgatar pessoas presas dentro de casas em São Sebastião do Cai, no Rio Grande do Sul.

As temperaturas do ar e do mar subiram além das previsões de muitos cientistas, tornando o ano passado o mais quente já registado. O mundo já está 1,2°C mais quente do que os níveis pré-industriais.

Proporção de furacões ou ciclones tropicais de alta intensidade aumentou Segundo a ONU, devido ao aumento das temperaturas globais. As ondas de calor tornam-se mais frequentes e duram mais.

Os cientistas descobriram que as tempestades param, produzem chuvas devastadoras e duram mais tempo depois de atingirem o continente.

Lizzie Yee e Omar Fajardo também contribuíram para este relatório.

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Inundações deixam o sul do Brasil de joelhos: milhares de deslocados no estado do Rio Grande do Sul

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Inundações deixam o sul do Brasil de joelhos: milhares de deslocados no estado do Rio Grande do Sul

A inundação de RioGrande do Sul, O estado do Sul, no Sul do Brasil, é reconhecido como o mais grave da história da região. Mais de 120 centros populacionais foram inundados, deixando dezenas de milhares de pessoas desabrigadas e milhões de outras casas danificadas. Segundo a mídia brasileira, o número exato de vítimas só poderá ser determinado quando a água baixar: o que se sabe é que a enchente levou mais da metade do gado e 80% das galinhas.

Embaixador da Itália no Brasil, Alexandre CortezManifestou sua proximidade e solidariedade às autoridades e ao povo do estado: “Com profundo temor e emoção, estou em constante contato com o consulado em Porto Alegre, a triste notícia do Rio Grande do Sul, há 150 anos, graças à comunidade ítalo-brasileira, inseparável histórica, linguística e tradicional Pelas relações, que tive o prazer de visitar há algumas semanas e a Itália é uma terra maravilhosa muito conectada que continua a dar uma contribuição fundamental para o desenvolvimento da Gaúcha sociedade”, disse o Embaixador Cortés.

No Cônsul Geral Porto Alegre, em colaboração com a defesa civil local, lançou uma arrecadação de doações de bens de primeira necessidade para doar às vítimas das enchentes em sua sede na Rua José de Alencar 313. Para qualquer necessidade, está disponível o número de emergência (0055 51) 981871503.

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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo

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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo

“Será um avanço e vamos exigir isso com muita seriedade”, disse Silveira.

O conselho da Vale espera anunciar um novo CEO até 3 de dezembro, quando a empresa realiza seu dia do investidor.

Em março, a Vale anunciou que Eduardo Bartolomeo manteria o cargo principal enquanto a empresa buscava um sucessor. O drama sobre a escolha do próximo líder da Vale vem fermentando há semanas, à medida que aumenta a pressão sobre o governo brasileiro para intervir no processo de sucessão, chamando a atenção para sua influência no setor de mineração.

O mercado reconheceu a liderança de Bartolomeo em segurança, incluindo um plano para remover dezenas de barragens de rejeitos de alto risco. No entanto, os investidores estão preocupados com a eficiência operacional e com a percepção de que a Vale pode navegar melhor nas relações com os estados e o governo central.

Silveira criticou o atraso no plano de sucessão da Vale, dizendo que quanto mais cedo ocorrer uma mudança na gestão, melhor a mineradora poderá resolver “questões pendentes com o Brasil”. Na entrevista, ele também indicou que o governo brasileiro rejeitaria uma nova proposta da Vale, do Grupo BHP e de sua joint venture Samarco para um acordo final sobre o rompimento fatal da barragem em 2015. Ministério Público do Brasil confirmou Relatório.

O chefe de energia do Brasil está em Roma, onde manteve uma reunião privada com o Papa Francisco na sexta-feira para discutir “uma transição energética justa e inclusiva para ajudar a combater a desigualdade”. O Brasil assumirá a presidência do Grupo dos 20 em 2024 e sediará a cúpula do clima COP30 em 2025.

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