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Brasil ultrapassa 1 milhão de veículos elétricos até 2030

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Brasil ultrapassa 1 milhão de veículos elétricos até 2030

O Brasil deve ultrapassar a marca de 1 milhão de veículos elétricos híbridos (HEV) e a bateria (BEV) até 2030, de acordo com o Instituto Federal de Pesquisa Energética. EPE projetos.

Atualmente, circulam cerca de 50 mil veículos elétricos e estão sendo consideradas as unidades elétricas híbridas plug-in (PHVE), segundo a associação do setor ABVE.

Um estudo publicado na quarta-feira constatou que a eletrificação de veículos aumentou devido a incentivos estaduais e municipais, como EPE, ciclovia e isenções fiscais.

No entanto, várias barreiras impedem a penetração de alta velocidade, muitas vezes relacionadas à acessibilidade com falta de infraestrutura, como estações de recarga e mão de obra qualificada.

Além disso, o Brasil adota tardiamente os veículos elétricos por ser um produtor de petróleo, capaz de produzir combustíveis renováveis, e um parque fabril que pode desenvolver tecnologias locais com veículos flex-fuel (gasolina/etanol).

Enquanto isso, as pressões pela descarbonização devem acelerar a penetração dos ônibus elétricos, principalmente em algumas capitais.

Movimento Urbano Nacional princípio Isso levou ao desenvolvimento de planos operacionais para reduzir as emissões e a poluição.

Além disso, algumas cidades estão entrando na aliança C40, na qual cerca de 100 das principais cidades do mundo cooperam para enfrentar a crise climática e acelerar a implementação de políticas de redução de emissões, informou a EPE.

Para caminhões, espera-se uma penetração gradual de unidades elétricas, híbridas e movidas a gás natural na próxima década. Esse movimento se intensificou nos últimos anos como resultado da maior mobilização de empresas e governos em estratégias e iniciativas de sustentabilidade.

As vendas de caminhões e ônibus elétricos e movidos a gás natural comprimido aumentaram de algumas dezenas em 2020 para 408 em 2021 e 1.004 em novembro de 2022.

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Fotos mostram enchentes ‘apocalípticas’ que engolfam o sul do Brasil

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Fotos mostram enchentes ‘apocalípticas’ que engolfam o sul do Brasil

Semanas de chuvas incessantes e intensas causaram uma das piores enchentes do Brasil em décadas. No estado do Rio Grande do Sul, no sul do país, onde 80% da área está submersa, pelo menos 108 pessoas morreram e mais de 100 estavam desaparecidas até quinta-feira. Espera-se mais chuva.

Uma vista aérea mostra áreas inundadas na cidade de Encantado, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1º de maio de 2024. Pelo menos 100 pessoas morreram nas enchentes, que são as piores no Sul do Brasil em décadas.

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O impacto nas comunidades locais é grave. Daniel Jaramillo, que mora em Caños, perto de Porto Alegre, descreveu a situação como a inundação do rio Guapa: “Algumas pessoas perderam tudo. É devastador ver nossa cidade, nossas casas, submersas. É como um desastre”, disse ele. Semana de notícias.

As autoridades do estado de 11 milhões de habitantes ficaram impressionadas com a escala da devastação que começou na semana passada, após chuvas invulgarmente fortes e prolongadas associadas ao El Niño. As autoridades esperam que o número de mortos aumente à medida que a água recua.

Inundações no Brasil
Vista aérea do estádio Beira-Rio inundado do Internacional, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 7 de maio de 2024.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu-se à nação, reconhecendo a escala do desastre e prometendo ajuda federal. “Temos que nos preparar porque quando a água baixar e os rios voltarem ao normal veremos a dimensão do desastre”, disse ele.

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A cidade de Porto Alegre, onde vivem 1,3 milhões de pessoas, foi quase completamente isolada pelas enchentes. Depois que cinco das seis estações de tratamento de água da cidade pararam de funcionar, 80% da população não teve acesso a água encanada. As autoridades municipais estão convocando qualquer pessoa que possua “barcos de qualquer tipo” para disponibilizá-los às equipes de emergência, já que milhares de moradores ainda precisam ser resgatados de bairros isolados pela água.

Inundações no Brasil
Moradores locais deslocam-se em barcos após enchentes causadas por fortes chuvas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 6 de maio de 2024.

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No meio da devastação, uma história de resgate em particular chamou a atenção do país: o resgate de Caramalo, um cavalo preso num telhado. A imagem de um animal cercado por enchentes agressivas tornou-se um símbolo comovente do impacto do desastre depois de se tornar viral nas redes sociais esta semana.

As equipes de resgate conseguiram chegar a Caramelo um dia depois de encontrá-lo. O cavalo de 770 quilos foi sedado por veterinários, colocado em um barco do Corpo de Bombeiros de São Paulo e levado para um hospital. Ele está desidratado, mas está se recuperando. Todo o resgate foi transmitido ao vivo para todo o Brasil.

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Os especialistas associam a intensidade destas inundações às alterações climáticas e à urbanização, que é exacerbada pelo padrão climático El Niño. Claudio Angelo, jornalista com 20 anos de experiência na cobertura de negociações climáticas internacionais e ciência climática, disse: Semana de notícias: “É claro que uma parcela significativa da população brasileira reconhece a ligação entre eventos catastróficos recentes e mudanças climáticas.”

Inundações no Brasil
Vista aérea de pessoas caminhando por uma rua alagada no bairro Navegantes, em Porto Alegre, Rio da Grande do estado, Brasil, em 4 de maio de 2024.

Boas fotos

A diversificada paisagem geográfica do Brasil também o torna suscetível a certos desastres naturais. No sul, os estados são afetados por enchentes, enquanto as regiões semiáridas do leste sofrem secas frequentes.

Mas, segundo Angelo, tanto a frequência como a gravidade dos eventos climáticos extremos ou raros estão a aumentar. “Isto sublinha a necessidade urgente de estratégias abrangentes para mitigar os impactos destes desafios climáticos emergentes”, disse ele.