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Congresso brasileiro enfraquece proteção às terras indígenas e se opõe a Lula

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Congresso brasileiro enfraquece proteção às terras indígenas e se opõe a Lula

Autoridades brasileiras ofereceram uma escalação Planos e estatísticas Na recente cimeira climática COP28 no Dubai, apresentou-se como um líder mundial no caminho para proteger as suas florestas e as pessoas que nelas vivem.

Mas na quinta-feira, o Congresso do Brasil aprovou legislação que ameaça os direitos de grande parte das terras habitadas ou reivindicadas pelos povos indígenas, abrindo potencialmente vastas áreas de território à desflorestação, à agricultura e à mineração.

Quando a actual constituição do país foi promulgada em 5 de Outubro de 1988, a nova lei exigia que os povos indígenas fornecessem provas concretas de que ocupavam as terras que reivindicavam – algo que muitos deles não tinham esperança de conseguir.

De acordo com a nova regra, não só as reivindicações de terras indígenas podem agora ser removidas através do processo legal, mas as proteções legais estabelecidas para os territórios indígenas também podem ser contestadas e anuladas em tribunal.

Darcio Motta, um deputado de esquerda que votou contra o projeto, disse: “Vimos o mundo inteiro na COP 28, dizemos que precisamos mudar a direção que o planeta está tomando, mas o Congresso se afastou das pessoas que apontam para o direitos. O futuro do planeta.”

Estudos têm mostrado repetidamente que os territórios nativos protegidos ajudaram a prevenir o desmatamento da Amazônia, o que significa que a floresta pode armazenar melhor carbono para combater as mudanças climáticas.

Em setembro, o Supremo Tribunal Federal do Brasil 1988 decidiu contra a data limite Os defensores da nova lei, que inclui reivindicações de terras indígenas, mas poderosos interesses agrícolas, esperam que ela mude o cálculo jurídico.

O Congresso aprovou a lei no mês passado, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou rapidamente a maior parte de suas disposições. Mais tarde na quinta-feira, a Câmara e o Senado anularam o veto do presidente, com muitos dos seus próprios aliados a juntarem-se aos seus oponentes no voto contra ele. Os legisladores aprovaram recentemente e enviaram ao presidente uma medida que os ambientalistas chamam de “projeto de lei sobre veneno” que flexibiliza as regulamentações sobre pesticidas.

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“O Congresso concordou com a agenda do agronegócio e da resiliência ambiental”, disse Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima, uma rede de organizações ambientais e da sociedade civil no Brasil.

A Lei das Terras Nativas deverá entrar em vigor na próxima semana. Especialistas jurídicos esperam que o assunto seja contestado no Supremo Tribunal Federal, e membros da Apib, um importante movimento pelos direitos indígenas no Brasil, já prepararam um pedido para o tribunal reconsiderar.

No entanto, poderá levar meses ou mais até que o tribunal se pronuncie sobre o caso, e os ambientalistas e activistas dos direitos tribais temem os danos que isso poderá causar até lá.

Peto Marupo, chefe tribal do Vale do Javari, na bacia amazônica, e defensor dos direitos indígenas, disse: “Vamos analisar as ações do governo e as ameaças às vidas dessas pessoas vulneráveis ​​que dependem desses territórios e do caos total em o Judiciário. , lar de algumas das pessoas mais isoladas do Brasil.

O Brasil tem mais de 1,7 milhão de indígenas Estatísticas oficiais, e mais da metade vive na região amazônica. Mas apenas 20% dos agregados familiares com pelo menos um membro tribal vivem em áreas tribais designadas.

Moradores das áreas já lutam contra o desmatamento ilegal e vivem na insegurança jurídica, mas o ritmo do desmatamento Muito poucos em áreas nativas do que em outros lugares.

Em todo o Brasil, 483 desses territórios receberam proteção legal integral e outros 278 estão em processo de obtenção de proteção, segundo a FUNAI, a agência governamental.

No geral, eles cobrem mais 1,1 milhão de quilômetros quadradosou cerca de 425.000 milhas quadradas, o tamanho do Texas e da Califórnia, quase 14% da área do Brasil.

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Segundo a nova lei, mais de 90 por cento destas terras poderiam ser privadas de proteção, dizem grupos de defesa, e o Sr. Eles pediram ao governo que minasse a agenda ambiental de Lula.

“É uma situação muito irônica que o país tenha uma política de redução do desmatamento e, por outro lado, tenhamos um congresso que luta incansavelmente para acabar com as terras indígenas, a ferramenta mais valiosa que temos para proteger a Amazônia”, disse o Sr. Astrini.

Grupos tribais e ambientalistas dizem que tribos com estilos de vida tradicionais podem ter ocupado a área durante séculos. Alguns tiveram contato apenas com países desenvolvidos.

Os congressistas que apoiam a legislação argumentam que esta deveria dar aos proprietários a confiança de que as suas terras não lhes serão tiradas, criando um melhor ambiente de negócios para a agricultura.

“O que está acontecendo hoje, com a revogação do veto ao ‘projeto de época’, é louvável porque traz segurança jurídica aos proprietários de propriedades rurais no Brasil”, disse Márcio Bittar, senador de direita.

Mas as terras tribais foram — e estão a ser — tiradas deles, dizem os seus defensores, e a lei ignora a sua história de propriedade e marginalização.

Do lado de fora dos prédios do governo em Brasília, na quinta-feira, pelo menos 100 indígenas e seus apoiadores, incluindo a ministra dos povos indígenas do governo, Sonia Guajajara, protestaram contra o projeto depois que os legisladores votaram para anular o veto. Mais tarde, dirigiram-se ao edifício vizinho do Supremo Tribunal para apresentar simbolicamente um pedido de reconsideração.

Flávia Milhorans Rio de Janeiro e Paulo Modorin De Brasília.

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AXS Energia recebe US$ 31,3 milhões para projetos de energia solar distribuída em todo o Brasil

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AXS Energia recebe US$ 31,3 milhões para projetos de energia solar distribuída em todo o Brasil

A AXS Energia, empresa do Grupo Roca especializada em energias renováveis, confirmou uma nova operação de longo prazo integrada no primeiro trimestre de 2024. A operação de US$ 31,3 milhões visa financiar usinas de energia solar para micro e minigeração distribuída.

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A AXS Delaware, subsidiária da AXS Energia, utilizou recursos dos grupos CIFI e Triodos para financiar o empréstimo. O financiamento apoiará a construção de 14 usinas solares com capacidade total de 39,7 MW nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A XP Investimentos liderou o processo.

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O Grupo CIFI avaliou mais de 600 projetos de infraestrutura e participou de mais de 200 transações, totalizando mais de US$ 2 bilhões na América Latina e no Caribe.

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“Essa atividade é mais um passo importante para a AXS, que promove energia limpa e sustentável no Brasil por meio da energia solar compartilhada, ao mesmo tempo que contribui para a geração de empregos e para o desenvolvimento econômico das regiões onde as usinas atuam”, disse Eduardo Coutinho. AXS Energia.

A iniciativa está prevista para compensar mais de 40.000 toneladas de emissões de CO2 anualmente para ajudar a combater o aquecimento global. Além disso, espera-se a criação de mais de 760 empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local e beneficiando as comunidades envolvidas.

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Onde assistir Argentina x Brasil nos EUA: Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB 2024, Semana 1

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Onde assistir Argentina x Brasil nos EUA: Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB 2024, Semana 1

jogo

A Argentina enfrenta o Brasil na segunda rodada da semana 1 da Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB de 2024. Veja como, quando, onde e como assistir ou transmitir o jogo ao vivo nos EUA.

© IMAGO/PhotosportBruno Lima, da Argentina, atuou na partida de vôlei masculino contra o Brasil

Argentina enfrentando Brasil Dia 2 do torneio Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB 2024 Semana 1. Aqui você encontra todos os detalhes importantes, incluindo a data da partida, horário de início e as diversas opções de streaming disponíveis para os telespectadores nos Estados Unidos.

Dia 2 do torneio Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB 2024 A semana 1 contará com um confronto intrigante entre duas seleções sul-americanas com inícios semelhantes: ambas enfrentaram duras oposições, mas acabaram sendo derrotadas pelos respectivos rivais em quatro sets. Argentina Derrotado pelo Japão Brasil foram derrotados por Cuba.

Ambas as equipes precisam de uma vitória para superar o início um tanto desfavorável. Sem dúvida, os torcedores terão uma partida emocionante enquanto esses dois candidatos lutam pela vitória e tentam se estabelecer como candidatos à classificação para as quartas de final.

Quando é o jogo Argentina x Brasil?

Jogue no Dia 2 do torneio Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB 2024 Semana 1 entre Argentina E Brasil Será jogado Quinta-feira, 23 de maio às 20h (horário do leste dos EUA).

Jogadores do Brasil em ação contra a Argentina – IMAGO / Photosport

Argentina x Brasil: tempo por estado na América

ET: 8:00
TC: 19:00
MT: 18h00
PT: 17:00

Como assistir Argentina x Brasil nos EUA

Isso é Liga das Nações Masculinas de Voleibol da FIVB 2024 Jogo da semana 1 entre Argentina E Brasil Transmissão nos EUA: Volleyball World TV.

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Leonardo Herrera é jornalista e escritor multilíngue na Polavip US, trazendo oito anos de experiência na área. Formou-se em Jornalismo Esportivo pela Universidade Nacional de La Plata e é fluente em inglês, espanhol e português. Leonardo é especialista em uma ampla variedade de esportes, incluindo futebol, basquete, esportes de combate, tênis e esportes motorizados. Em sua função atual, ela se concentra na criação de prévias envolventes de eventos, usando suas habilidades linguísticas e amplo conhecimento esportivo para melhorar o acesso ao conteúdo para um público global.

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Gigantes do futebol brasileiro farão partida beneficente para vítimas das enchentes

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Gigantes do futebol brasileiro farão partida beneficente para vítimas das enchentes

O ex-jogador de futebol Ronaldinho se junta a outros gigantes brasileiros em uma partida beneficente para ajudar as vítimas das enchentes mortais no sul do país (FRANCK FIFE).

Uma lista de lendas do futebol brasileiro, incluindo os vencedores da Copa do Mundo Ronaldinho, Cafu e Pepeto, jogará uma partida beneficente para arrecadar dinheiro para as vítimas das enchentes devastadoras no sul do país, disseram os organizadores na quarta-feira.

A partida, marcada para domingo às 16h (19h GMT), no icônico estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, também contará com a participação do atual técnico da seleção masculina, Torival Jr., e da zagueira da seleção feminina, Tamirez.

“Levantamos a taça como campeões mundiais e agora vamos levantar a taça da unidade”, disse Cafu, que venceu as Copas do Mundo de 1994 e 2002, em comentários ao site de notícias Globo Esporte.

“Quero fazer um apelo a todos os brasileiros para que apoiem esta iniciativa de ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, disse Dorival Jr. em vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O estado do sul do país vem sofrendo há semanas com enchentes sem precedentes que mataram mais de 160 pessoas e inundaram 90% de suas cidades, incluindo a capital do estado, Porto Alegre.

Os ingressos para a partida custarão cerca de US$ 6, e a rede de TV Globo, que co-patrocina o evento com a CBF, a Prefeitura do Rio e o popular clube de futebol Flamengo, disse que os lucros das vendas e da cobertura televisiva serão destinados a instituições de caridade que ajudam as vítimas das enchentes.

raa/mls/jhb/sms

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