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Índia importa sêmen de touros do Brasil para aumentar produção de leite

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Índia importa sêmen de touros do Brasil para aumentar produção de leite

Nova Delhi: Pela primeira vez, a Índia importou 40.000 doses de sêmen de touro do Brasil para aumentar a produção de leite por meio de inseminação artificial, disse um alto funcionário da embaixada brasileira.

O National Dairy Development Board (NDDB), que importa doses, pretende aumentar a população das raças indígenas indianas Gir e Congrege e aumentar a sua produção de leite. A NDDB é uma cooperativa estatal que possui e opera a marca Mother Dairy.

“A primeira importação de 40.000 doses de esperma pelo NDDB da Índia ocorreu este mês. É um projeto há muito tempo. Eles vinham discutindo isso há três ou quatro anos. Embora tenha sido uma discussão difícil, conseguimos resolvê-la e agora ocorreram importações”, disse Angelo de Quiros Mauricio, adido agrícola da embaixada do Brasil em Nova Delhi. Não está claro se a Índia importará maiores quantidades no futuro.

O desenvolvimento surge numa altura em que o governo estabeleceu uma meta de 330 milhões de toneladas (TM) de produção de leite por ano até ao AF34. A Índia produziu 230,6 milhões de toneladas de leite no EF23, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior e 22,8% em relação ao EF19, disse um relatório do governo indiano.

A Índia é o maior produtor mundial de leite, contribuindo com 24% da produção global, seguida pelos EUA e pela China. Contudo, a actual produção de leite do país está a acompanhar o seu consumo e, portanto, como se espera que a procura continue a aumentar, devem ser encontradas formas de aumentar a produção.

“A escala NDDB será utilizada no programa de pesquisa existente para obter animais com genética brasileira capazes de produzir mais de 80 litros de leite por animal”, disse Mauricio. “A média aqui é de oito litros. Alguns animais no Brasil chegam a produzir até 40 litros de leite. Porém, a média é de 20 a 22 litros por animal.”

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Um alto funcionário do Ministério da Pecuária e Laticínios confirmou a importação.

O plano do NDDB de importar sêmen de touros brasileiros enfrentou forte oposição nos últimos quatro anos por parte de criadores de gado indígenas devido a preocupações com a deterioração da raça indiana. Em 2017, o governo tentou importar sêmen congelado do Brasil, mas adiou a decisão devido a objeções dos pecuaristas. Gir ou Gir é uma das principais espécies de Zebu originárias da Índia. (O gado Zebu é originário do sudoeste da Ásia e evoluiu de três raças de gado indiano.) Foi presenteado ao Brasil pelo Bhavnagar Maharaja no século 18, e o Brasil preserva a raça original do gado Gir. Ao longo dos anos, o Gir tornou-se uma raça de alta produção de leite e é muito popular nos países da América do Sul devido à sua capacidade de resistir a climas extremos.

Ao mesmo tempo, a Índia tem registado um declínio constante no número de raças indígenas e produz mais leite, uma vez que os agricultores preferem raças como a Jersey, de origem britânica. As vacas Jersey dão em média 20 litros por dia. De acordo com o Instituto Indiano de Pesquisa Agrícola, Jerseys mestiços de raças indianas podem render de 8 a 10 litros e vacas Gir de raça indiana de 6 a 10 litros.

“Também estamos discutindo a transferência de embriões. Como há um aumento gradual na taxa de sucesso em relação ao material genético, vamos oferecê-lo aos animais vivos”, disse Maurizio. “Quando você importa sêmen, você ainda precisa encontrar animais, e quando você importa embriões, isso não é necessário. Então, as chances de sucesso são maiores”.

A Índia e o Brasil compartilham relações estreitas e multifacetadas em nível bilateral, em fóruns multilaterais como BRICS, BASIC, G-20, G-4, IPSA, Aliança Solar Internacional, bem como em grandes organizações multilaterais. ONU, OMC, UNESCO e OMPI. Os dois países são parceiros estratégicos desde 2006.

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O secretário do Comércio, Sunil Barthwal, disse em Outubro passado que a relação comercial bilateral tem crescido de forma constante, com o objectivo de aumentar o comércio bilateral para 50 mil milhões de dólares até 2030. O comércio ficou em US$ 15,2 bilhões no EF22, mostraram dados do Ministério de Relações Exteriores.

Existe um memorando de entendimento entre os dois governos desde 2008. Uma das áreas-chave deste memorando de entendimento é a pecuária, especialmente a pecuária leiteira.

No âmbito do acordo guarda-chuva, há uma declaração conjunta entre o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil) e o DAHD (Departamento de Pecuária e Laticínios, Índia). Abaixo disso, existe um contrato comercial entre o comprador indiano e o vendedor brasileiro.

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

Dados do Censo 2022 Publicados Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma queda significativa na taxa de analfabetismo do país: de 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos em 2010 para 7% em 2022. Por alfabetização, a pesquisa considera pessoas que sabem ler. E escreva uma nota simples.

Embora a taxa de analfabetismo seja mais elevada entre os idosos (20,3 por cento das pessoas com mais de 65 anos), ocorreram melhorias nas condições gerais em todas as faixas etárias. “O alto índice de analfabetismo entre os idosos é reflexo da dívida educacional do Brasil, que não dá acesso à educação na idade certa”, explica a analista da pesquisa Bedina Fresneda. Em 1940, menos da metade da população brasileira (44%) era alfabetizada.

Por raça, os brancos continuam a ter uma taxa de analfabetismo duas vezes maior que a dos negros e três vezes maior que a dos indígenas brasileiros. Segundo Fresneda, as taxas de analfabetismo são mais elevadas entre os brancos mais velhos – uma indicação de que este segmento da população teve maior acesso à escola numa idade adequada.

Os adultos brancos e os adultos de ascendência do Sul e do Leste Asiático têm as taxas de alfabetização mais baixas, de acordo com dados divulgados hoje.

A boa notícia é que esta desigualdade diminuiu no intervalo de 12 anos entre os dois últimos censos. A diferença entre brancos e negros diminuiu de 8,5 para 5,8 pontos percentuais, e entre brancos e aborígenes de 17,4 para 11,7 pontos percentuais.

A desigualdade regional também fica evidente nos dados do IBGE. Por exemplo, a taxa no Nordeste (14,2%) continua a ser o dobro da média nacional. Apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes apresentavam taxas de analfabetismo inferiores à média nacional. As áreas entre 10.000 e 20.000 residentes tiveram a taxa mais elevada (13,6 por cento). No Brasil, a alfabetização é responsabilidade direta dos municípios, e isso acontece porque o alcance desse objetivo está relacionado aos recursos disponíveis para as cidades investirem em educação.

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Essa relação entre renda e acesso à educação fica evidente quando se olham as cidades com menores taxas de analfabetismo em grupos de diferentes tamanhos: todas elas estão na Região Sul ou no estado de São Paulo, respectivamente a segunda região mais industrializada. País e Estado Rico.

Novos dados do censo de 2022 mostram que apenas entre as pessoas com mais de 65 anos as taxas de alfabetização dos homens são mais elevadas do que as das mulheres.

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Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

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Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

BANGKOK (Reuters) – O Brasil sediará a Copa do Mundo Feminina de 2027 após uma proposta conjunta da Bélgica, Holanda e Alemanha escolher a candidatura sul-americana após votação de todos os membros da FIFA.

O Congresso da Fifa votou na sexta-feira por 119 votos a 78 a favor do Brasil, em um campo reduzido de dois candidatos para sediar o torneio de 2027, depois que uma candidatura conjunta dos Estados Unidos e do México foi retirada no final do mês passado e a África do Sul retirou sua candidatura em novembro.

Disputado pela primeira vez em 1991, o torneio global feminino será realizado na América do Sul pela primeira vez.

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O Brasil é fortemente favorito para vencer desde outubro, quando a FIFA negociou o acordo para as Copas do Mundo masculinas de 2030 e 2034. Isso deixa os vizinhos sul-americanos Argentina, Paraguai e Uruguai com apenas um jogo cada em 104 partidas no torneio de 2030. Hospedado por Espanha, Portugal e Marrocos.

Um ponto-chave para a FIFA é abrir caminho para que a Arábia Saudita, sua aliada próxima, acelere a realização da Copa do Mundo de 2034 sem competição. O acordo da entidade sul-americana de futebol CONMEBOL para assumir uma pequena parte do torneio de 2030 eliminou-a das licitações subsequentes.

A decisão dos EUA e do México de se concentrarem na candidatura ao Campeonato do Mundo de 2031 – essa decisão deverá ser tomada no próximo ano – é outro indicador do sucesso esperado do Brasil.

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O A equipe brasileira de leilões comemorou com abraços No palco, após o anúncio do resultado, ela o descreveu como uma vitória do futebol feminino, do seu país e da América do Sul.

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“Somos o país sul-americano que alcançou sucesso no futebol feminino”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodriguez, antes de refletir sobre as recentes enchentes que devastaram partes do país. “Depois de coisas que afetam todos os brasileiros – a catástrofe das mudanças climáticas – a nossa conquista de hoje, a primeira Copa do Mundo Feminina na América do Sul, ajudará a nos fortalecer”.

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Esta é a primeira vez que todas as federações-membro da FIFA tiveram a oportunidade de opinar sobre quem sediará o torneio feminino. Anteriormente, as decisões eram tomadas pelo Conselho da FIFA, o órgão de decisão do órgão dirigente.

207 dos 211 membros eram elegíveis para votar na cédula eletrônica, que era Brasil, PNG ou não votou.

O Brasil ainda é o favorito para vencer o torneio, especialmente depois de ter sido bem classificado em um relatório de avaliação de um painel nomeado pela FIFA, disse a Fifa na semana passada, na sexta-feira.

A próxima votação da Copa do Mundo acontecerá em 11 de dezembro, por meio de um congresso online remoto para confirmar os anfitriões de 2030 e 2034.

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Como ajudar as vítimas das enchentes devastadoras no Brasil – NBC 6 South Florida

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Como ajudar as vítimas das enchentes devastadoras no Brasil – NBC 6 South Florida

Uma comunidade do sul da Flórida está se mobilizando para ajudar milhares de pessoas a fugir das enchentes no Brasil, e agora famílias e organizações estão fazendo o que podem para arrecadar doações para ajudar.

Nas últimas duas semanas, enchentes devastaram a parte sul do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul as ruas parecem rios.

Quase 150 pessoas morreram, muitas mais estão desaparecidas e mais de meio milhão de pessoas foram deslocadas das suas casas, dizem as autoridades.

Entre eles estava a família de Juan Rodriguez. Seu cunhado compartilhou um vídeo mostrando a rua de sua família debaixo d'água.

“Um dos membros da nossa família ficou preso no telhado por dois dias inteiros, esperando que alguém o encontrasse, e graças a Deus isso aconteceu”, disse Rodriguez.

Embora sua família tenha perdido tudo, Rodriguez disse que é abençoada por ainda poder se afastar um do outro. Ele exorta a comunidade da Flórida a ajudar.

É por isso que os líderes do Movimento de Empoderamento Global da América Latina estão ajudando a prestar primeiros socorros.

Luis Velazquez está no Brasil há 11 dias com a organização, fornecendo água e comida para famílias que hoje estão desabrigadas.

Nos últimos dias não há comida, nem electricidade, nem água e as pessoas estão a sofrer muito por causa disso.

Enquanto isso, o Consulado Geral do Brasil em Miami disse que está trabalhando em um dos principais pontos de coleta dos Estados Unidos para levar todas as doações ao Brasil.

Clique aqui Ajudar o Brasil através do trabalho de empoderamento global.

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