Os planos de investimento foram definidos quando o presidente global da APM Terminals, Keith Svendsen, visitou o país esta semana, segundo a mídia brasileira.
A prioridade da empresa é renovar o contrato com o Porto de Santos para o terminal da BTP. [Brasil Terminal Portuário], trabalhando em colaboração com a TIL (uma subsidiária do Grupo MSC). A empresa está negociando com o governo central a extensão do contrato por mais 20 anos.
Em troca, as duas operadoras de terminal se comprometem a expandir e modernizar o terminal, investindo pelo menos US$ 310 milhões (R$ 1,54 bilhão) – a ideia da BTP é investir mais do que o mínimo necessário. Segundo o grupo, o valor chegará a US$ 440 milhões (BRL2,2 bilhões) nos próximos cinco anos.
O porto de Santos precisa de investimentos urgentes que garantam o aprofundamento do canal de acesso para permitir o tráfego de navios maiores e mais eficientes – e a expansão da capacidade atual do porto está próxima do limite, disse Svendsen.
“Hoje o porto está 92% cheio. Normalmente, quando um porto atinge 80% de sua capacidade, as operações começam a acontecer. Acreditamos que é preciso dobrar a capacidade de Santos o mais rápido possível e muitos outros projetos devem ser feitos. No curto prazo, nosso foco é ampliar o terminal [BTP] habilidade”, disse.
Além da expansão do BTP, a APM Terminals também tem interesse em desenvolver um novo terminal de contêineres no porto, o STS 10, localizado adjacente ao seu terminal com TIL.
Além da BTP, os terminais da APM operam em cinco terminais portuários no Brasil: Itajaí e Itapoa (ambos em Santa Catarina; Paranaguá (no Paraná); Rio Grande (no Rio Grande do Sul); e Pecém (no Ceará).
O grupo também se prepara para construir um novo terminal em Suape, Pernambuco, na área antes ocupada pelo Estaleiro Atlântico Sul, cujo processo de aquisição já está em fase de conclusão. O investimento total planejado é de US$ 520 milhões (R$ 2,6 bilhões).
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