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Brasil expulsa garimpeiros do território Yanomami e se prepara para remoção

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Brasil expulsa garimpeiros do território Yanomami e se prepara para remoção

BRASÍLIA, 21 de março (Reuters) – O Brasil expulsou quase todos os garimpeiros ilegais de seu maior território indígena Yanomami e removerá garimpeiros de mais seis reservas este ano, disse o chefe da nova unidade de crimes ambientais da polícia central nesta terça-feira.

A polícia está estabelecendo novos sites na Amazônia e buscando cooperação internacional na aplicação da lei na região, incluindo o desenvolvimento de tecnologia de radioisótopos para provar a origem ilegal do ouro apreendido, disse Humberto Friar à Reuters.

Freire é diretor do recém-criado Departamento de Meio Ambiente e Polícia Federal da Amazônia, que ele chama de uma nova era na luta contra o crime ambiental e na proteção dos povos indígenas na floresta tropical.

Adicionando urgência aos primeiros meses do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo declarou uma crise humanitária no território Yanomami em janeiro. A área foi ocupada por milhares de garimpeiros.

“Ainda temos alguns garimpeiros que estão escondidos em algumas áreas, então estamos passando pelo território Yanomami com um pente mais fino”, disse Freer em entrevista.

As operações de fiscalização alimentadas por imagens de satélite e fotografias aéreas destruíram 250 campos de mineração – muitos dos quais já estão desertos – e 70 dragas, junto com lanchas e aviões, disse ele. A polícia apreendeu cerca de 4.500 litros de combustível e 1,2 kg de ouro.

A polícia encontrou e depois libertou pelo menos 805 mineiros e 94 barcos nos rios, mas a maioria fugiu antes da evacuação.

Freire disse que a polícia não está focada em prender garimpeiros, mas em apreender ou bloquear R$ 68 milhões (US$ 13 milhões) em recursos daqueles acusados ​​de financiar garimpeiros ilegais, enquanto desmantelava uma rede de prostituição que levava meninas menores de idade para garimpos.

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Junior Hegurari, chefe do Conselho Interno de Saúde local, estima que 85% dos garimpeiros deixaram ou foram forçados a sair da reserva do tamanho de Portugal que se estende ao longo da fronteira norte do Brasil com a Venezuela.

Dois meses após o governo declarar estado de emergência, Hegurari disse à Reuters que ainda falta pessoal e helicópteros para lidar com a escala da emergência de saúde entre o povo Yanomami.

O governo brasileiro também está explorando novas leis para reprimir a mineração ilegal de ouro, que responde por cerca de metade das exportações de ouro do Brasil para países como Suíça e Grã-Bretanha. Um esquema destinado a reprimir o ouro branqueado exigiria recibos eletrônicos de impostos para comprar e vender o metal precioso.

A polícia também adotou uma tecnologia que usa radioisótopos para identificar onde o ouro é extraído, mesmo depois de fundido em barras, disse Freer. Sua equipe espera ter mapeadas as principais áreas produtoras de ouro do Brasil até o final do ano.

Freire disse que o Brasil também está preparando uma base policial internacional para a Amazônia com os países vizinhos.

Eles também planejam abrir na quinta-feira uma delegacia flutuante em Attalia do Norte, no rio onde o jornalista britânico Dom Phillips e o especialista indígena brasileiro Bruno Pereira foram mortos por pescadores no ano passado.

(US$ 1 = 5,2434 arroz)

Reportagem de Ricardo Brito e Anthony Bodle Reportagem adicional de Flavia Marrero em São Paulo Edição de Brad Haynes e Aurora Ellis

Nossos padrões: Princípios de confiança da Thomson Reuters.

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

Um passo Um artigo recente As inundações no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, podem ser atribuídas em grande parte às mudanças climáticas provocadas pelo homem, de acordo com o ClimaMeter.

“As mudanças nas chuvas mostram um aumento significativo das chuvas no estado do Rio Grande do Sul com Porto Alegre. [the state’s capital] “A região experimenta atualmente 15% mais chuvas do que no passado (3-6 mm/dia)”, escreveram os pesquisadores.

Além disso, “as mudanças nas áreas urbanas revelam que Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo estão atualmente até 6 mm/dia ​​(15% mais precipitação) mais úmidas do que no passado”.

Os pesquisadores não encontraram nenhuma mudança significativa nos impactos do atual episódio do El Niño em comparação com o passado. “As mudanças que vemos no fenómeno em comparação com o passado podem ser devidas às alterações climáticas provocadas pelo homem, com uma pequena contribuição da variabilidade natural”, concluem.

Mudanças nos padrões de chuva foram observadas em diferentes partes do Brasil ao longo do século passado, levando a impactos na agricultura, acrescentaram os pesquisadores.

como Relatório brasileiro Mostrado em janeiro, chuvas abaixo da média têm prejudicado a economia brasileira desde 2012, de acordo com um estudo preliminar de Bráulio Borges, economista sênior da consultoria LCA. Seu estudo foi o primeiro a examinar a relação entre chuvas e PIB no Brasil.

O Brasil tem tido chuvas abaixo da média todos os anos desde 2012, exceto em 2013, disse o Sr. Borges descobriu. Mais de uma vez, os políticos consideraram a possibilidade de racionamento de água ou eletricidade, especialmente em 2014 e 2021.

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A mera possibilidade de racionamento é negativa para a economia, Sr. Borges argumenta que, como o governo está a comprar mais energia térmica, que é mais cara (e mais poluente), para conservar água, as empresas estão a adiar ou suspender projectos de investimento.

Menos chuvas também afeta a agricultura, uma grande parte do PIB do Brasil. Actualmente, apenas 5% das terras agrícolas são irrigadas, em comparação com 15% nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores da LSCE, as mudanças nas chuvas e nas temperaturas extremas afetam a produção agrícola no Brasil, com “as chuvas médias afetando positivamente a agricultura em algumas áreas, mas uma seca muito longa afetando a economia no sudeste do país”.

A Prefeitura de Porto Alegre reiterou na tarde desta segunda-feira o pedido para que as pessoas não voltem para casa enquanto o nível das águas do rio Guabá continua subindo. Nível do rio Atingiu 5,19 metros Na manhã de terça-feira. Bairro Lamy, Lá a água tomou conta das casas com ondas fortes. Alta à noite.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela crise do Rio Grande do Sul até terça-feira, segundo autoridades estaduais. 147 mortos, 125 desaparecidos. 538 mil residentes foram deslocados, dos quais 76 mil estão em abrigos.

A pesquisa da Quaest mostra que 99% dos brasileiros acreditam que o desastre ambiental no estado do Rio Grande do Sul está relacionado às mudanças climáticas – ecoando a opinião da comunidade científica.

64 por cento das pessoas culpam inteiramente as alterações climáticas pelas inundações e chuvas que actualmente castigam o estado do sul do Brasil, e 30 por cento vêem uma causa parcial – enquanto 5 por cento vêem pouca ligação entre os dois. Apenas 1 por cento disse que as inundações não tiveram nada a ver com as alterações climáticas.

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Dia da Europa no Brasil: Iluminação da icônica Ponte Octavio Frias de Oliveira (Ponte Estayada) de São Paulo

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Dia da Europa no Brasil: Iluminação da icônica Ponte Octavio Frias de Oliveira (Ponte Estayada) de São Paulo

Pela primeira vez na história da delegação da UE, a recepção do Dia da Europa teve lugar em São Paulo, a maior cidade e centro financeiro do Brasil. O evento reuniu um público diversificado do setor privado, autoridades locais, embaixadas do EUMS, sociedade civil, jovens e influenciadores.

A noiva icónica da cidade, Octavio Frias de Oliveira, foi palco de um espectáculo de luzes no âmbito da campanha de comunicação mais ampla da DG INTPA “The Power of &” dedicada à iniciativa Global Gateway. A ponte simboliza os laços estreitos da UE com o Brasil. Um show de drones competiu no apelo visual das comemorações.

Como parte da cerimónia, o Embaixador da UE Schuegraf entregou o Prémio de Direitos Humanos da UE 2024 intitulado “Juntos pela Tolerância e Inclusão” à ONG brasileira “Instituto JNG – Projetos para a Inclusão Social” para adultos com deficiência mental. Um ótimo Um rearranjo do hino da UE O ritmo funk brasileiro teve sua estreia por um grupo popular de mulheres em cadeiras de rodas.

O evento destaca a criação de empregos de qualidade para jovens brasileiros através de formação/estágios profissionais em empresas da UE, apoiados por uma forte presença do setor privado.

O evento também celebrou o 40.º aniversário do movimento democrático Direitas Já, a mobilização popular mais bem sucedida do Brasil para acabar com a ditadura em 1984, com grandes manifestações na ponte sublinhando a promoção da democracia global pela UE..

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