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Como as redes de mulheres constroem pontes comerciais entre o Brasil e o mundo árabe – Análise – Eurasia Review

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Como as redes de mulheres constroem pontes comerciais entre o Brasil e o mundo árabe – Análise – Eurasia Review

Por Eduardo Campos Lima

Mudar-se para um novo país e uma cultura completamente diferente pode ser muito intimidante, especialmente se você não fala o idioma local e precisa de ajuda para encontrar um emprego ou abrir um negócio.

É por isso que o Grupo Mulheres do Brasil, ou Grupo Mulheres do Brasil, abriu recentemente duas novas filiais no mundo árabe para ajudar as mulheres brasileiras a encontrar homens com interesses semelhantes e explorar oportunidades de emprego, negócios e sociais.

Lançada há nove anos, a rede abriu novas filiais no Cairo, capital do Egito, e em Dubai, polo comercial dos Emirados Árabes Unidos, em parceria com o Wahi, grupo feminino da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

Juntando-se a 100 mil participantes em 25 países, os organizadores dizem que as novas filiais do GMB não só beneficiarão as brasileiras que vivem em países árabes, mas também ajudarão as empresárias árabes a expandir suas próprias redes e oportunidades de negócios.

Liderada pela magnata do varejo brasileira Luisa Trajano, a GMB tornou-se uma rede global que capacita mulheres por meio de educação, treinamento e orientação profissional, empreendedorismo e um ambiente de apoio mútuo em vários campos.

Tendo estabelecido filiais em todo o Brasil, a GMB iniciou sua expansão internacional em 2017, abrindo centros nos EUA e na Europa. Trajano se inspirou para trazer sua rede para o mundo árabe após uma visita à Expo 2020 Dubai em março.

Foi lá que Trajano conheceu muitas empresárias árabes e brasileiras moradoras do Oriente Médio, ansiosas por fazer conexões, trocar contatos e trocar experiências. Agora os organizadores estudam a expansão na Arábia Saudita.

Referindo-se à grande população da diáspora brasileira, Lilian Leandro, diretora de expansão da GMB, disse: “Nosso objetivo é expandir nossa presença o máximo possível para que possamos continuar nossa visão de mudança social para o Brasil – um país além de suas fronteiras.

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“As mulheres que vivem em outros países muitas vezes enfrentam problemas emocionais e psicológicos.” Isso significa que redes como a GMB são essenciais para o conforto e bem-estar das comunidades estrangeiras, acrescentou.

Além disso, a rede oferece oportunidades para construir pontes de negócios entre a crescente economia do Brasil e os empresários árabes que procuram importar bens, habilidades e conhecimentos brasileiros.

Claudia Yasiki Hadad, uma das diretoras da Wahi, disse ao Arab News: “Há mulheres empresárias nos países árabes que querem exportar para o Brasil. Ao mesmo tempo, cresce o interesse pelos produtos brasileiros no Oriente Médio e Norte da África.

Produtos de beleza e cuidados pessoais brasileiros são especialmente procurados no Egito. Como muitos expatriados brasileiros que vivem no Cairo, Ingrid Missi, de 37 anos, trabalha no ramo da beleza.

“Manicures, cabeleireiras e maquiadoras são muitas mulheres que vêm do Brasil para trabalhos temporários. As egípcias querem se cuidar e respeitar o trabalho dos profissionais brasileiros”, afirmou.

Os salários para esses serviços são significativamente mais altos do que no Brasil, acrescentou Missy.

Outras mulheres brasileiras que conheceram homens egípcios online viajaram para o Egito. No entanto, Missy apontou que diferentes culturas e barreiras linguísticas muitas vezes podem dificultar os relacionamentos.

“Algumas mulheres começam um relacionamento pela internet, vêm para o Egito e se casam com alguém que não conhecem muito bem. Isso os colocará em uma situação perigosa”, afirmou.

Incapazes de falar árabe ou inglês e sem independência financeira, muitas brasileiras que chegaram ao Egito buscam apoio na rede GMB.

Suzy da Silva, chefe da nova filial do Cairo, disse ao Arab News que o treinamento de idiomas é um dos principais programas da entidade. No entanto, melhorar a independência financeira era uma preocupação primordial.

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Ela disse: “Planejamos apoiar mulheres que desejam ser empreendedoras. Forneceremos orientações sobre como abrir legalmente um negócio aqui e os ajudaremos no processo.

A GMB Cairo planeja realizar uma pesquisa com a comunidade brasileira para identificar necessidades e preocupações. “Podemos ajudar as mulheres a entrar no mercado de trabalho”, acrescentou da Silva.

Erica Miele, que mora no Cairo desde 2019 e é sócia fundadora da nova filial do GMB, disse que um dos objetivos é integrar as mulheres brasileiras às comunidades locais e estabelecer uma rede de mulheres empreendedoras.

“Dessa forma, não apenas elas, mas também as mulheres egípcias com quem trabalham serão afetadas pelo nosso trabalho”, disse ela.

Em Dubai, a nova filial do GMB já atende centenas de brasileiras que se mudaram para os Emirados Árabes a trabalho ou com os maridos.

Segundo Adriana Gage, consultora jurídica que mora em Dubai desde 2006, a filial local do GMB é formada por mulheres que moram há muitos anos nos Emirados Árabes Unidos e “conhecem sua cultura, costumes e vínculos sociais e corporativos”.

“Estamos cientes de algumas das dificuldades enfrentadas pelas mulheres aqui e pretendemos lançar programas que as beneficiem e aumentem a participação das mulheres no mercado de trabalho de Dubai e nos setores de empreendedorismo, tecnologia, educação e outros”, disse ela.

O CEO da Câmara de Comércio Brasileira, Tamer Mansour, disse à CNBC Arabia no início deste ano que o comércio entre o Brasil e o mundo árabe deve aumentar em 44% até 2021. Só o volume das exportações de alimentos atingiu US$ 14 bilhões, o maior desde 2012.

Segundo Mansour, reportagens de janeiro revelaram que o comércio entre o Brasil e os países árabes pode aumentar de 2% a 4% neste ano.

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O volume de comércio entre a Arábia Saudita e o Brasil aumentou 56% no ano passado em relação a 2020.

Em junho, o Conselho das Câmaras Sauditas anunciou a criação da ala do Reino do Conselho Empresarial Saudita-Brasileiro e a nomeação de seus membros da diretoria executiva, chefiada por Mishal bin Hatleen e seus dois suplentes, Wad Abu Nayan e Badr al-Buzais. .

Segurança alimentar, logística aérea e marítima, energia, indústria e defesa são vistas como áreas fortes de cooperação futura.

O Egito é hoje o principal parceiro comercial do Brasil no mundo árabe, com um volume comercial de aproximadamente US$ 2,6 bilhões.

A comunidade empresarial brasileira desfruta de oportunidades de investimento no mercado egípcio em transporte, peças de reposição, produtos farmacêuticos, engenharia e têxteis. Mercados emergentes e tendências de investimento incluem energia renovável.

Para Miele, apoiar o empreendedorismo de mulheres brasileiras e árabes é mais do que ajudar expatriadas a abrir negócios e construir pontes com parceiros locais.

“Trata-se de alcançar independência e auto-sustentabilidade”, disse ela. “Mas alta auto-estima, empoderamento e sensação de pertencer.”

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A história das grandes mudanças do Stripe, o novo unicórnio fintech do Brasil e o fechamento de startups

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A história das grandes mudanças do Stripe, o novo unicórnio fintech do Brasil e o fechamento de startups

Crédito da imagem: Bryce Durbin/TechCrunch

Bem-vindo ao TechCrunch Fintech! Esta semana, veremos os grandes anúncios de produtos da Stripe, um aumento de avaliação para a startup brasileira de fintech e muito mais!

Receba o resumo do TechCrunch das maiores e mais importantes histórias de fintech entregues em sua caixa de entrada todos os domingos às 7h, horário do Pacífico. Inscreva-se aqui.

Boa história

Bar Anunciou que removerá os pagamentos do restante de seu nível de serviços financeiros. Essa é uma grande mudança, pois no passado, mesmo com o aumento da lista de serviços do Stripe, as empresas tinham que pagar aos clientes para usar o restante. Junto com isso, a empresa está adicionando vários novos recursos financeiros incorporados e novas ferramentas de IA. A gigante fintech também anunciou que após um intervalo de seis anos, os clientes aceitarão pagamentos em criptomoedas, especificamente stablecoins em USDC, inicialmente apenas em Solana, Ethereum e Polygon.

Análise da semana

O Brasil ganhou um novo unicórnio fintech na semana passada. Lançamento do Banking as a Service Tecnologia QI Conseguiu o status de unicórnio Depois de levantar uma quantia não revelada de capital em um investimento liderado pela General Atlantic, é uma extensão de sua rodada Série B de US$ 200 milhões, que o TechCrunch cobriu em outubro passado. A QI Tech também disse que está se preparando para fechar a aquisição da provedora brasileira de serviços de gestão financeira Singulare no terceiro trimestre. Enquanto isso, outra startup brasileira, Wickstra, Levantou US$ 36 milhões em financiamento de dívida e capital – Outro exemplo de empresas da região atraindo dólares de risco.

Dólares e centavos

inflamação, uma plataforma que ajuda criadores a gerenciar e expandir seus negócios, anunciou uma rodada inicial de US$ 3 milhões com investimentos da ImpactX, Capitalize e Serac Ventures. O Pump permite que os criadores acompanhem a receita e o valor de mercado, o que os ajuda a negociar melhores negócios e ver quanto os parceiros devem pagar.

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Alum Y Combinator e startup de fintech B2B fintech Levantou US$ 7 milhões em financiamento em série para consolidar sua presença em seu país natal, Chile e México.

PomeloUma startup lançada nas Filipinas em 2022 que permite que pessoas nos Estados Unidos enviem dinheiro para o país enquanto contraem seus empréstimos levantou US$ 35 milhões em uma rodada da Série A liderada pela empresa de capital de risco de Dubai, Y Capital. Do Fundo do Fundador.

Você pode ouvir a equipe de Equity falar sobre este negócio e muito mais aqui:

O que mais estamos escrevendo?

Sediada em Bangalore CREDEO agregador de pagamentos recebeu aprovação em princípio para uma licença para ajudar a startup indiana de fintech de US$ 6,4 bilhões a atender melhor seus clientes, lançar novos produtos e testar ideias com mais rapidez.

Fechar uma startup pode ser agridoce para os fundadores. Dentro do estojo Financiamento, o aumento das taxas de juros matou as startups de financiamento empresarial. Mas os VCs e os parceiros prejudicam isso, diz a fundadora Stephanie Model Christine Hall nesta leitura convincente.

Depois de um ano agitado, startup do Bank-as-a-Service (BaaS) Sincronização entrou com pedido de falência, Capítulo 11 e seus ativos serão apreendidos TabaPay.

Manchetes de alto interesse

401Go levanta US$ 12 milhões da Série A para impulsionar o crescimento do próximo nível

Rampa x Brex corre o risco de se tornar Uber x Lyft da fintech, alertam alguns VCs

Quer entrar em contato com o Help Desk? Envie-me um e-mail para [email protected] ou deixe uma mensagem no Signal em 408.204.3036. Você pode enviar uma dica para toda a equipe do TechCrunch em [email protected]. Para comunicações mais seguras, Clique aqui para entrar em contato conoscoque inclui SecureDrop (Aqui estão as instruções) e links para aplicativos de mensagens criptografadas.

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Reggae Girlz volta amistoso Brasil | jogo

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O técnico do REGGAE GIRLZ, Xavier Gilbert, espera ver muitos dos jogadores que empataram o Brasil por 1 a 1 na Copa do Mundo do ano passado na convocação para a revanche das seleções em Salvador, nos dias 1 e 4 de junho.

“Estamos muito perto de recuperá-los porque, além dos lesionados, todos estão disponíveis para seleção”, disse Gilbert.

O Brasil deve usar dois amistosos internacionais como preparação para as Olimpíadas de Paris em 2024, enquanto as garotas do reggae tentarão acertar as coisas para partidas cruciais ainda este ano.

“Estamos nos preparando para as eliminatórias da Copa do Mundo e da Liga das Nações. Então seria uma boa prática. O Brasil é um adversário difícil e queremos nos recuperar e continuar de onde paramos nos últimos jogos. Ter jogadoras que já disputaram a Copa do Mundo é um impulso a mais, que esperamos levar adiante a busca das Reggae Girls”, disse Gilbert.

A equipe está em uma seqüência de 14 jogos sem perder, desde uma vitória por 1 a 0 sobre o Panamá em 29 de julho de 2023, na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2023.

Segundo Gilbert, embora o time tenha enfrentado a falta de jogadores regulares, ele viu sinais positivos e espera que o time continue melhorando.

“Isto é para começarmos de novo, queremos continuar a jogar um bom futebol e ver onde estão os jogadores e como progredimos”, disse.

[email protected]

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Show de Madonna em Copacabana em 4 de maio deve atrair 1,5 milhão de pessoas – Eurasia Review

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Show de Madonna em Copacabana em 4 de maio deve atrair 1,5 milhão de pessoas – Eurasia Review

Por Vitor Abdala

A cidade do Rio de Janeiro espera que 1,5 milhão de pessoas compareçam ao show de Madonna em Copacabana no sábado, 4 de maio. Na quinta-feira (25 de abril), foi aprovada uma proposta semelhante à tradicionalmente adotada no réveillon.

De acordo com autoridades municipais, Madonna estava programada para subir ao palco às 21h45 para o show de duas horas. Porém, o evento começa às 19h com apresentações de DJs e termina às 2h. O show será transmitido por 18 torres localizadas na frente e atrás do palco em frente ao mundialmente famoso Copacabana Palace.

Um total de 170 voos adicionais foram confirmados de 1º a 6 de maio, conectando a magnífica cidade a 27 destinos nacionais, segundo a agência municipal de turismo RioTour. Espera-se um aumento de 30% no tráfego na Rodoviária Novo Rio nos dias 3 e 4 de maio.

“A expectativa é que os hotéis atinjam a ocupação plena [in Copacabana], e impulsionará a economia da cidade em R$ 300 milhões, gerando empregos e renda. Esperamos poder apresentar esse espetáculo da melhor forma possível, não só para nós, cariocas, mas para o mundo todo”, disse o presidente da Riotour, Patrick Correa.

Além do público em terra, 226 barcos ficarão ancorados a 200 metros da orla marítima, informaram as autoridades portuárias.

Segurança

A Polícia Militar está posicionando 3.200 policiais somente em Copacabana e espera intensificar o patrulhamento no local.

Além das câmeras de reconhecimento facial já em funcionamento, serão instaladas mais 12 no bairro, além de dois drones equipados com a tecnologia. O plano de segurança incluirá dezoito pontos de busca ao longo da Avenida Atlântica com detectores de metais. Não são permitidos objetos pontiagudos ou garrafas de vidro na orla.

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