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Governo do Brasil planeja pagar US$ 5,2 bilhões aos estados em compensação por reduções de impostos estaduais no ICMS
BRASÍLIA, 10 de março (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira que o governo central compensará os estados com R$ 26,9 bilhões (US$ 5,2 bilhões) pelas perdas causadas pelo corte do ICMS.
Como parte dos esforços para reduzir a inflação, o Congresso aprovou um teto para as alíquotas de ICMS para combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e serviços de transporte público no ano passado com o apoio do governo do então presidente Jair Bolsonaro.
A lei já prevê compensação do governo central, mas não há consenso sobre o valor a ser repassado.
Segundo Haddad, os valores das indenizações que o Supremo Tribunal Federal pretende mediar variam de R$ 18 bilhões a R$ 45 bilhões.
Em entrevista coletiva, o ministro afirmou que parte do valor acordado já foi compensado com a redução da dívida dos estados com o governo central.
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O secretário da Fazenda, Rogério Cerrone, que participou da entrevista coletiva, estimou o impacto da movimentação nas contas federais neste ano em cerca de 4 bilhões de rai.
Sobre o novo quadro fiscal do Brasil, Haddad disse que só será detalhado depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva der sua palavra final sobre o plano.
O ministro disse que a agenda para isso será entregue ao presidente depois que o presidente a abrir na próxima semana.
Os mercados aguardam a nova estrutura depois que Lula obteve a aprovação do Congresso para um pacote multibilionário de gastos que excede os limites constitucionais de gastos para cumprir as promessas de campanha.
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Reportagem de Marcela Ayers; Edição por Diane Croft
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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo
“Será um avanço e vamos exigir isso com muita seriedade”, disse Silveira.
O conselho da Vale espera anunciar um novo CEO até 3 de dezembro, quando a empresa realiza seu dia do investidor.
Em março, a Vale anunciou que Eduardo Bartolomeo manteria o cargo principal enquanto a empresa buscava um sucessor. O drama sobre a escolha do próximo líder da Vale vem fermentando há semanas, à medida que aumenta a pressão sobre o governo brasileiro para intervir no processo de sucessão, chamando a atenção para sua influência no setor de mineração.
O mercado reconheceu a liderança de Bartolomeo em segurança, incluindo um plano para remover dezenas de barragens de rejeitos de alto risco. No entanto, os investidores estão preocupados com a eficiência operacional e com a percepção de que a Vale pode navegar melhor nas relações com os estados e o governo central.
Silveira criticou o atraso no plano de sucessão da Vale, dizendo que quanto mais cedo ocorrer uma mudança na gestão, melhor a mineradora poderá resolver “questões pendentes com o Brasil”. Na entrevista, ele também indicou que o governo brasileiro rejeitaria uma nova proposta da Vale, do Grupo BHP e de sua joint venture Samarco para um acordo final sobre o rompimento fatal da barragem em 2015. Ministério Público do Brasil confirmou Relatório.
O chefe de energia do Brasil está em Roma, onde manteve uma reunião privada com o Papa Francisco na sexta-feira para discutir “uma transição energética justa e inclusiva para ajudar a combater a desigualdade”. O Brasil assumirá a presidência do Grupo dos 20 em 2024 e sediará a cúpula do clima COP30 em 2025.
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Inundações no Brasil: 29 mortos e milhares de deslocados | Noticias do mundo
Enquanto o estado de desastre foi declarado no Rio Grande do Sul, onde mais de 10.000 pessoas foram deslocadas, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, viajou ao estado na quinta-feira para se reunir com autoridades locais e expressar sua solidariedade.
Por Claire Kilbody Dickerson, correspondente de notícias
Sexta-feira, 3 de maio de 2024, 08:48, Reino Unido
Pelo menos 29 pessoas morreram em enchentes no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, descritas pelas autoridades locais como “a enchente mais significativa registrada na história”.
As tempestades, as mais devastadoras do estado nos últimos anos, deixaram 60 desaparecidos e deslocaram 10.242 pessoas em 154 cidades, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
“Este não é mais um caso importante; é o caso mais importante registrado na história do estado”, disse o governador do estado, Eduardo Light, em transmissão ao vivo nas redes sociais, acrescentando que a situação no estado é pior do que as chuvas do ano passado. .
Mais de 300 mil pessoas estão sem energia depois que uma barragem rompeu em uma pequena usina hidrelétrica na quinta-feira, informou a principal concessionária do estado.
do Brasil Presidente Luís Inácio Lula da Silva Ele visitou o estado na quinta-feira para se encontrar com autoridades locais e expressar sua solidariedade.
“Tudo o que estiver ao nosso alcance será feito pelo nosso governo para atender às necessidades das pessoas afetadas por estas chuvas”, escreveu ele no X.
Os operadores relataram cortes de energia e água em todo o estado, e as autoridades descreveram incidentes de estradas inundadas, deslizamentos de terra e pontes desabadas à medida que os níveis de água nos rios e riachos subiam acentuadamente.
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De acordo com o Instituto Meteorológico Nacional do Brasil, conhecido pela sigla INMET, na terça-feira, a chuva atingiu quinze centímetros em algumas partes da região em 24 horas.
O governador Leet disse na quarta-feira que a enchente “vai ser muito forte Clima Catástrofe” como o Estado nunca viu.
A América do Sul é periodicamente afetada por um fenómeno climático conhecido como El Niño, mas os impactos deste ano foram particularmente dramáticos com a seca histórica na Amazónia.
Os cientistas dizem que as condições meteorológicas extremas estão a tornar-se mais frequentes devido às alterações climáticas causadas pelo homem.
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