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Por dentro da cadeia de suprimentos transparente da marca de tênis sustentável Veja no Brasil

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Por dentro da cadeia de suprimentos transparente da marca de tênis sustentável Veja no Brasil

“Somos apenas clientes”, Sebastien Cope, co-fundador da Veja, a marca francesa de tênis amada por celebridades como Emma Watson e Meghan Markle, disse a uma sala cheia de repórteres. Estamos em uma instalação em Tava, Brasil, que processa o algodão orgânico usado em cada um dos tênis de sua marca. O objetivo do relatório de Cobb é destacar que o produto acabado, que ele vende em lojas ao redor do mundo em cidades como Nova York e Madri, faz parte de uma complexa cadeia de suprimentos com milhares de pessoas em toda a América do Sul.

Para a Veja, o engajamento e a colaboração estão no cerne da fundação da empresa com cada parte de seu produto, desde o solo até os tênis vestíveis. Em 2004, Cobb e seu cofundador François-Ghislaine Morillion começaram a pesquisar como as roupas eram feitas; Eles achavam que as marcas queriam sustentabilidade, mas não tinham uma imagem precisa do que isso significava. “Houve muita conversa, mas não muita ação”, diz Cobb Teen Vogue De carro, Brand trabalha na região enquanto nos afastamos de uma das muitas fazendas de algodão. Fomos ver parte da produção da marca.

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Depois de deixar seus empregos no banco e passar um tempo auditando fabricantes de roupas em diferentes países, Cobb e Morillion decidiram abrir sua própria empresa. Os fornecedores se viram visitando fazendas de algodão orgânico, conhecendo colheitadeiras de borracha natural na Amazônia e trabalhando com fazendeiros em busca de couro. Eles estão envolvidos a cada passo do caminho, diz Cobb. “Queremos que as pessoas vivam bem com o algodão, com a borracha”, explicou. “Vamos pagar o preço para permitir isso.”

Ao contrário das práticas populares da indústria da moda, a criação de preços razoáveis ​​em vez de priorizar o crescimento contínuo e a lucratividade não desacelerou a Veja como marca. De muitas maneiras, o foco e as mensagens acionáveis ​​tornaram a marca um lugar próprio. (Em um evento na cidade de Nova York, Cobb explicou desta forma: “A realidade é mais importante do que o exagero e a celebridade.”)

A sustentabilidade na moda costuma ser vista pelas lentes da materialidade – como plástico reciclado, nylon recicladoE também Algodão orgânico – mas muitas vezes essas peças não são contextuais. Por que é importante ter certos itens em nossas roupas em vez de outros, e quem são as milhares de pessoas que realmente lidam com isso? E mais importante, o que isso significa para eles? Cope explica que os agricultores que cultivam o algodão são uma parte tão importante do processo quanto o homem sentado no escritório corporativo da Veja em Paris. Negócios.

Jono Félix de Sousa, produtor do algodão orgânico usado pela Veja desde os primórdios da marca, explica como a parceria com a marca permitiu mais do que apenas sustentabilidade financeira. A prioridade é sustentar a família por meio da agricultura na fazenda da cooperativa onde cultiva gergelim e algodão, entre outras culturas. “Aqui não existe trabalho de homem e trabalho de mulher. É um trabalho de família”, diz de Sousa.

A parceria da Veja com os fornecedores de algodão se dá por meio de um programa chamado Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Toua (ADEC), que promove o uso apenas de algodão orgânico – ou seja, algodão sem agrotóxicos. O preço do algodão é previamente acordado com as fazendas, tornando-se um negócio muito confiável para os agricultores e suas famílias.

O casal Anselmo Ferreira e Rosely Lima, agora aposentados, mas ainda trabalhando 12 horas por dia em sua extensa fazenda, concordam que o crescente apoio ao cultivo de algodão orgânico é mais importante do que nunca. Apesar da pressão dos colegas nessa área, eles continuam a crescer organicamente porque é melhor para sua saúde. “A pressão para crescer mais usando agrotóxicos não me incomoda”, disse Anselmo Ferreira. Para ele, estar na terra é como quer passar o resto da vida, mesmo que o trabalho se torne mais difícil com o aumento do impacto das mudanças climáticas, tornando os invernos mais secos e quentes.

Alyssa Hardy para Teen Vogue

Anselmo Ferreira e Roseli Lima em sua fazenda.

Ao visitarmos a fazenda de Anselmo Ferreira e Roselli Lima, somos conduzidos por campos ladeados por extensos algodoeiros de 2,5 metros de altura; Rosli segura uma flor desabrochando, apanha delicadamente as folhas mortas ao redor, sorri e exibe com orgulho a bela colheita de sua família.

“Amo esta terra. Só paro quando não posso”, diz Anselmo Ferreira um pouco mais tarde. Essa paixão pelo trabalho, apesar das dificuldades, é óbvia. Eles concordam que um dos motivos é a parceria e o apoio das pessoas que lucram com sua colheita. Eles cultivam as plantas que acabam em nossas prateleiras. Muitas fazendas são invisíveis na cadeia de suprimentos deliberadamente obtusa da indústria da moda, que ignora os desafios fundamentais de lucratividade e atratividade em vez de tratar cada peça do quebra-cabeça com o máximo cuidado e dignidade.

Alyssa Hardy para Teen Vogue

Planta de algodão em flor.

Alyssa Hardy para Teen Vogue

Rosalie Lima com seus algodoeiros.

A tarefa da transparência é importante em todas as etapas. Em uma fábrica que fabrica tênis de alto desempenho para a Veja e outras marcas, centenas de trabalhadores fazem de tudo, desde cortar a borracha para o solado, costurar cabedais de couro e testar o desempenho com máquinas que simulam passos.

De acordo com o gerente do site, 200 pessoas estão na fila para fabricar 1.000 pares de tênis Veja. Ao empregar trabalhadores da fábrica, sua segurança e bem-estar são de responsabilidade da marca para a qual trabalham. Uma ideia que muitas empresas de moda ignoram.

Alyssa Hardy para Teen Vogue

Veja Fábrica de Fabricação de Tênis.

Alyssa Hardy para Teen Vogue

A instalação da ADEC processará o algodão.

Quando vemos um par de tênis na loja, pensamos em como ele ficará em nosso guarda-roupa ou em como apoiará nossos pés quando corrermos com ele. Mas antes mesmo de pensarmos em comprá-los, centenas de pessoas já tiveram que tocar naquele tênis.

Criatividade e individualidade fazem parte do que torna a moda tão boa, mas a sociedade não pode se perder nessa busca. As marcas são uma pequena parte de uma indústria muito maior – o cliente, como diz Cobb – e reconhecer isso pode ser a chave para levar adiante a agulha da sustentabilidade.

Alyssa Hardy para Teen Vogue

Calça de borracha do tênis Veja na fábrica.


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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027

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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027

O Brasil sediará a próxima Copa do Mundo Feminina da FIFA depois de vencer uma votação aberta no 74º Congresso da FIFA.

O Brasil foi escolhido para sediar o décimo torneio depois de receber 119 votos contra 78 votos em uma candidatura conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha.

“Esta é uma vitória para o futebol feminino na América do Sul e uma vitória para o futebol feminino em todos os lugares onde a FIFA trabalha para melhorar e fortalecer a cada dia”, disse Ednaldo Rodriguez, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Podem ter certeza de que nos esforçaremos para sediar a maior e melhor Copa do Mundo Feminina da FIFA, não querendo ser desperdiçados. Espero que todos vocês venham ao Brasil e desfrutem da hospitalidade do nosso país.

Esta é a primeira vez que o Congresso da FIFA vota nas anfitriãs da Copa do Mundo Feminina da FIFA.

Delegados do Congresso da FIFA escolhem o Brasil para sediar a próxima Copa do Mundo Feminina. Foto: FIFA.

O torneio proporcionará uma oportunidade significativa para a FIFA continuar a aproveitar o impulso criado pelas edições anteriores, incluindo a Copa do Mundo Feminina da FIFA, que bateu o recorde do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia.

O congresso, que contou com a presença de todas as 211 federações-membro da FIFA, abriu com um discurso em vídeo da primeira-ministra tailandesa, Shretha Thavisin, e um discurso do presidente da Associação de Futebol da Tailândia (FAT), Nuwalphan Lamsam, a primeira mulher presidente da Ásia. Associação Membro quando foi eleito no início deste ano.

Crédito da foto principal: FIFA.

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

Dados do Censo 2022 Publicados Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma queda significativa na taxa de analfabetismo do país: de 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos em 2010 para 7% em 2022. Por alfabetização, a pesquisa considera pessoas que sabem ler. E escreva uma nota simples.

Embora a taxa de analfabetismo seja mais elevada entre os idosos (20,3 por cento das pessoas com mais de 65 anos), ocorreram melhorias nas condições gerais em todas as faixas etárias. “O alto índice de analfabetismo entre os idosos é reflexo da dívida educacional do Brasil, que não dá acesso à educação na idade certa”, explica a analista da pesquisa Bedina Fresneda. Em 1940, menos da metade da população brasileira (44%) era alfabetizada.

Por raça, os brancos continuam a ter uma taxa de analfabetismo duas vezes maior que a dos negros e três vezes maior que a dos indígenas brasileiros. Segundo Fresneda, as taxas de analfabetismo são mais elevadas entre os brancos mais velhos – uma indicação de que este segmento da população teve maior acesso à escola numa idade adequada.

Os adultos brancos e os adultos de ascendência do Sul e do Leste Asiático têm as taxas de alfabetização mais baixas, de acordo com dados divulgados hoje.

A boa notícia é que esta desigualdade diminuiu no intervalo de 12 anos entre os dois últimos censos. A diferença entre brancos e negros diminuiu de 8,5 para 5,8 pontos percentuais, e entre brancos e aborígenes de 17,4 para 11,7 pontos percentuais.

A desigualdade regional também fica evidente nos dados do IBGE. Por exemplo, a taxa no Nordeste (14,2%) continua a ser o dobro da média nacional. Apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes apresentavam taxas de analfabetismo inferiores à média nacional. As áreas entre 10.000 e 20.000 residentes tiveram a taxa mais elevada (13,6 por cento). No Brasil, a alfabetização é responsabilidade direta dos municípios, e isso acontece porque o alcance desse objetivo está relacionado aos recursos disponíveis para as cidades investirem em educação.

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Essa relação entre renda e acesso à educação fica evidente quando se olham as cidades com menores taxas de analfabetismo em grupos de diferentes tamanhos: todas elas estão na Região Sul ou no estado de São Paulo, respectivamente a segunda região mais industrializada. País e Estado Rico.

Novos dados do censo de 2022 mostram que apenas entre as pessoas com mais de 65 anos as taxas de alfabetização dos homens são mais elevadas do que as das mulheres.

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Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

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Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

BANGKOK (Reuters) – O Brasil sediará a Copa do Mundo Feminina de 2027 após uma proposta conjunta da Bélgica, Holanda e Alemanha escolher a candidatura sul-americana após votação de todos os membros da FIFA.

O Congresso da Fifa votou na sexta-feira por 119 votos a 78 a favor do Brasil, em um campo reduzido de dois candidatos para sediar o torneio de 2027, depois que uma candidatura conjunta dos Estados Unidos e do México foi retirada no final do mês passado e a África do Sul retirou sua candidatura em novembro.

Disputado pela primeira vez em 1991, o torneio global feminino será realizado na América do Sul pela primeira vez.

consulte Mais informação: Como a Copa do Mundo Feminina evoluiu para o que é hoje

O Brasil é fortemente favorito para vencer desde outubro, quando a FIFA negociou o acordo para as Copas do Mundo masculinas de 2030 e 2034. Isso deixa os vizinhos sul-americanos Argentina, Paraguai e Uruguai com apenas um jogo cada em 104 partidas no torneio de 2030. Hospedado por Espanha, Portugal e Marrocos.

Um ponto-chave para a FIFA é abrir caminho para que a Arábia Saudita, sua aliada próxima, acelere a realização da Copa do Mundo de 2034 sem competição. O acordo da entidade sul-americana de futebol CONMEBOL para assumir uma pequena parte do torneio de 2030 eliminou-a das licitações subsequentes.

A decisão dos EUA e do México de se concentrarem na candidatura ao Campeonato do Mundo de 2031 – essa decisão deverá ser tomada no próximo ano – é outro indicador do sucesso esperado do Brasil.

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O A equipe brasileira de leilões comemorou com abraços No palco, após o anúncio do resultado, ela o descreveu como uma vitória do futebol feminino, do seu país e da América do Sul.

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“Somos o país sul-americano que alcançou sucesso no futebol feminino”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodriguez, antes de refletir sobre as recentes enchentes que devastaram partes do país. “Depois de coisas que afetam todos os brasileiros – a catástrofe das mudanças climáticas – a nossa conquista de hoje, a primeira Copa do Mundo Feminina na América do Sul, ajudará a nos fortalecer”.

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Esta é a primeira vez que todas as federações-membro da FIFA tiveram a oportunidade de opinar sobre quem sediará o torneio feminino. Anteriormente, as decisões eram tomadas pelo Conselho da FIFA, o órgão de decisão do órgão dirigente.

207 dos 211 membros eram elegíveis para votar na cédula eletrônica, que era Brasil, PNG ou não votou.

O Brasil ainda é o favorito para vencer o torneio, especialmente depois de ter sido bem classificado em um relatório de avaliação de um painel nomeado pela FIFA, disse a Fifa na semana passada, na sexta-feira.

A próxima votação da Copa do Mundo acontecerá em 11 de dezembro, por meio de um congresso online remoto para confirmar os anfitriões de 2030 e 2034.

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