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Carne brasileira presa em portos chineses leva Lula a ligar para Xi – MercoPress

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Carne brasileira presa em portos chineses leva Lula a ligar para Xi – MercoPress

Carne brasileira presa em portos chineses motiva telefonema de Lula para Xi

Terça-feira, 13 de junho de 2023 – 01:36 UTC


Segundo Lula, o ministro da Agricultura, Carlos Favaro, informou que “70 mil toneladas de carne estão retidas em contêineres nos portos chineses”.

O presidente Lula da Silva disse que cerca de 70.000 toneladas de carne bovina brasileira foram retidas em portos chineses para a resolução oficial de Pequim desde a descoberta de uma doença rara chamada encefalopatia espongiforme bovina (BSE) no Brasil, conhecida como “doença da vaca louca”. Zuk contatou seu homólogo Xi Jinping no dia 6 para tentar lidar com a situação.

Durante evento na Bahia, o dirigente brasileiro disse ter ligado para o dirigente chinês para tentar resolver a questão. Após o anúncio do caso da BSE em 23 de fevereiro, o Brasil suspendeu a produção de carne bovina para a China, mas os produtos já aprovados para exportação para a empresa asiática continuaram sendo enviados para a região chinesa sob risco de serem negados, o que acabou acontecendo.

Um mês depois, em 23 de março, a China concordou em retomar as exportações de carne bovina do Brasil. Até 2022, as exportações brasileiras de carne bovina representarão mais de 60% da economia.

O movimento de carga foi retomado depois que a proibição foi suspensa. No entanto, isso não resolve a situação das cargas enviadas durante o período de embargo. As cargas que saíram dos portos brasileiros após 23 de março não tiveram problemas.

Segundo Lula, o ministro da Agricultura, Carlos Favaro, informou que “70 mil toneladas de carne estão retidas em contêineres nos portos chineses”. Durante feira agrícola na Bahia, o presidente revelou que Favaro lhe disse que os produtos haviam sido enviados “na hora errada”.

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“Certo ou errado, o Oceano Atlântico está cheio de contêineres carregados com carne brasileira. Então tive que pegar o telefone e ligar para o presidente Xi Jinping”, disse Lula. Cerca de 70.000 toneladas de contêineres aguardam a aprovação de Pequim, uma quantidade significativa considerando as exportações mensais do Brasil. Por exemplo, em maio, o Brasil exportou cerca de 170.000 toneladas de carne bovina para vários países, o que representa um aumento de 16.000 toneladas nas exportações totais em relação ao mesmo mês de 2022.

Mas como o Brasil e a China têm um protocolo sanitário que estipula que as exportações devem ser interrompidas durante a BSE, o Brasil cumpriu efetivamente, mas centra-se no fato de que não se aplica às exportações destruídas antes da data de início da proibição.

“Foi o que aconteceu. Em 23 de fevereiro, data da notificação, a produção para a China foi interrompida. Desde então, o Ministério da Agricultura parou de desembaraçar os produtos para exportação. Porém, uma certa quantidade foi produzida antes de 23 de fevereiro, mas embarcada depois”, relatórios da indústria disse.

“No entanto, a China acredita que o Brasil não está cumprindo o acordo ao continuar embarcando, mas o acordo é de produção, não de exportação”, apontou a indústria.

Um impasse semelhante ocorreu em 2021, quando dois casos separados de BSE foram relatados no Brasil, levando a uma proibição temporária de exportação para a China. Eventualmente, as autoridades alfandegárias chinesas aceitaram as remessas seguindo as medidas tomadas pelo governo brasileiro. Durante esse tempo, cerca de 100.000 toneladas de carne bovina foram envolvidas e paradas.

“O Ministério da Agricultura e o governo, em geral, estão ativamente empenhados em demonstrar do ponto de vista técnico que não há justificativa para proibir essa carne”, acredita o setor.

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Lygia Pimentel, diretora da consultoria Agrifatto, confirmou que a quantidade encalhada nos portos chineses está entre 40 mil e 70 mil toneladas.

“É difícil precisar o valor exato que ainda aguarda liberação e já foi repatriado ou desviado”, observou Pimentel, especulando que algumas cargas possam ter sido desviadas para outros países.

A Sra. Pimentel também confirmou que a carga afetada estava encalhada, insistindo que as autoridades chinesas não aceitariam isso.

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Jogo do grupo 2 feminino da Liga das Nações de Voleibol da FIVB: Brasil vs. EUA-Xinhua

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Jogo do grupo 2 feminino da Liga das Nações de Voleibol da FIVB: Brasil vs.  EUA-Xinhua

Gabriela do Brasil (primeira) cava a bola durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Torcedores brasileiros comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, EUA M Skinner (3º R), Brion Butler (2º R) e Jordan Larson (1º R) bloquearam a rede. Rio de Janeiro, Brasil, 17 de maio de 2024. (Xinhua/Wang Tiangang)

Kisi (2ª E) e Julia Goodes (1ª D) do Brasil são bloqueadas durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações Femininas de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Gabriela (C) do Brasil acerta durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Rosamaria (R) da Brasil durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

O técnico dos Estados Unidos, Kirch Crawley, dá instruções às jogadoras durante a partida do Grupo 2 da Liga Feminina de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

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Ali Fronti (R), dos Estados Unidos, dispara durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Jogadoras brasileiras comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Ana Cristina (R) do Brasil dispara durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Roberta (2ª E) e Julia Goodes (1ª D) bloqueiam durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Jogadoras brasileiras comemoram durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol da FIVB entre Brasil e Estados Unidos, em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Gabriela (L) do Brasil comemora durante a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

Jogadoras brasileiras posam para fotos após vencerem a partida do Grupo 2 da Liga das Nações de Voleibol Feminino da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) entre Brasil e Estados Unidos em 17 de maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. (Xinhua/Wang Tiangang)

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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027

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O Brasil venceu uma votação aberta no Congresso da FIFA para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027

O Brasil sediará a próxima Copa do Mundo Feminina da FIFA depois de vencer uma votação aberta no 74º Congresso da FIFA.

O Brasil foi escolhido para sediar o décimo torneio depois de receber 119 votos contra 78 votos em uma candidatura conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha.

“Esta é uma vitória para o futebol feminino na América do Sul e uma vitória para o futebol feminino em todos os lugares onde a FIFA trabalha para melhorar e fortalecer a cada dia”, disse Ednaldo Rodriguez, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Podem ter certeza de que nos esforçaremos para sediar a maior e melhor Copa do Mundo Feminina da FIFA, não querendo ser desperdiçados. Espero que todos vocês venham ao Brasil e desfrutem da hospitalidade do nosso país.

Esta é a primeira vez que o Congresso da FIFA vota nas anfitriãs da Copa do Mundo Feminina da FIFA.

Delegados do Congresso da FIFA escolhem o Brasil para sediar a próxima Copa do Mundo Feminina. Foto: FIFA.

O torneio proporcionará uma oportunidade significativa para a FIFA continuar a aproveitar o impulso criado pelas edições anteriores, incluindo a Copa do Mundo Feminina da FIFA, que bateu o recorde do ano passado, na Austrália e na Nova Zelândia.

O congresso, que contou com a presença de todas as 211 federações-membro da FIFA, abriu com um discurso em vídeo da primeira-ministra tailandesa, Shretha Thavisin, e um discurso do presidente da Associação de Futebol da Tailândia (FAT), Nuwalphan Lamsam, a primeira mulher presidente da Ásia. Associação Membro quando foi eleito no início deste ano.

Crédito da foto principal: FIFA.

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

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O analfabetismo está caindo no Brasil, mas ainda segue linhas étnicas

Dados do Censo 2022 Publicados Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma queda significativa na taxa de analfabetismo do país: de 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos em 2010 para 7% em 2022. Por alfabetização, a pesquisa considera pessoas que sabem ler. E escreva uma nota simples.

Embora a taxa de analfabetismo seja mais elevada entre os idosos (20,3 por cento das pessoas com mais de 65 anos), ocorreram melhorias nas condições gerais em todas as faixas etárias. “O alto índice de analfabetismo entre os idosos é reflexo da dívida educacional do Brasil, que não dá acesso à educação na idade certa”, explica a analista da pesquisa Bedina Fresneda. Em 1940, menos da metade da população brasileira (44%) era alfabetizada.

Por raça, os brancos continuam a ter uma taxa de analfabetismo duas vezes maior que a dos negros e três vezes maior que a dos indígenas brasileiros. Segundo Fresneda, as taxas de analfabetismo são mais elevadas entre os brancos mais velhos – uma indicação de que este segmento da população teve maior acesso à escola numa idade adequada.

Os adultos brancos e os adultos de ascendência do Sul e do Leste Asiático têm as taxas de alfabetização mais baixas, de acordo com dados divulgados hoje.

A boa notícia é que esta desigualdade diminuiu no intervalo de 12 anos entre os dois últimos censos. A diferença entre brancos e negros diminuiu de 8,5 para 5,8 pontos percentuais, e entre brancos e aborígenes de 17,4 para 11,7 pontos percentuais.

A desigualdade regional também fica evidente nos dados do IBGE. Por exemplo, a taxa no Nordeste (14,2%) continua a ser o dobro da média nacional. Apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes apresentavam taxas de analfabetismo inferiores à média nacional. As áreas entre 10.000 e 20.000 residentes tiveram a taxa mais elevada (13,6 por cento). No Brasil, a alfabetização é responsabilidade direta dos municípios, e isso acontece porque o alcance desse objetivo está relacionado aos recursos disponíveis para as cidades investirem em educação.

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Essa relação entre renda e acesso à educação fica evidente quando se olham as cidades com menores taxas de analfabetismo em grupos de diferentes tamanhos: todas elas estão na Região Sul ou no estado de São Paulo, respectivamente a segunda região mais industrializada. País e Estado Rico.

Novos dados do censo de 2022 mostram que apenas entre as pessoas com mais de 65 anos as taxas de alfabetização dos homens são mais elevadas do que as das mulheres.

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