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No comando do G20, o presidente brasileiro Lula promete reduzir a desigualdade global – Eurasia Review

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No comando do G20, o presidente brasileiro Lula promete reduzir a desigualdade global – Eurasia Review

Por Andreia Verdelio

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que presidiu o G20, defendeu na quarta-feira (13 de dezembro) a criação de mecanismos fiscais internacionais para financiar o desenvolvimento sustentável e reduzir a desigualdade entre os países. O lema da presidência brasileira é “criar um mundo justo e um planeta sustentável”.

“Quase 70 países, muitos deles em África, estão falidos ou perto da falência. Quase metade da população mundial, 3,3 mil milhões de pessoas, vive em países que dedicam mais recursos ao pagamento do serviço da dívida do que à educação ou aos cuidados de saúde”, disse ele. observado.

À frente do grupo que reúne as maiores economias do mundo, o presidente Lula disse que incentivará as instituições financeiras internacionais a reduzirem as sobretaxas, aumentarem o montante dos recursos concessionais e criarem fórmulas para reduzir os riscos. “Precisamos de um regime mais equitativo para proporcionar direitos especiais de reembolso. Hoje, quem mais precisa recebe menos, aumentando as disparidades entre os países”, acrescentou.

Em Brasília, o presidente participou de uma reunião conjunta das áreas de finanças e sherpas (enviados pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações) do bloco, que o Brasil presidirá a partir de 1º de dezembro de 2023 e presidirá até 30 de novembro. , 2024.

Uma das prioridades do mandato brasileiro é garantir a reforma da governança global e das instituições financeiras destinadas a refletir a geopolítica atual. O presidente Lula também argumentou que o atual modelo de governança, criado após a Segunda Guerra Mundial, não representa a dinâmica do século XXI. Segundo ele, os países em desenvolvimento deveriam ter representação adequada em órgãos como o Conselho de Segurança das Nações Unidas e em instituições financeiras como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Desenvolvimento sustentável

A segunda prioridade do Brasil na liderança do G20 é enfrentar as mudanças climáticas com foco na transição energética, bem como promover o desenvolvimento sustentável nas suas dimensões econômica, social e ambiental. Segundo ele, as mudanças que o mundo atravessa devem resultar no bem-estar social, na prosperidade económica e na sustentabilidade ambiental para todos.

O presidente explicou que o G20 é responsável por três quartos das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, com os membros dos grupos de rendimento elevado emitem 12 toneladas de dióxido de carbono per capita todos os anos, enquanto os membros de rendimento médio emitem metade dessa quantidade. Neste sentido, argumentou o presidente Lula, a descarbonização da economia global e a revolução digital são essenciais, mas devem ser justificadas.

“O acesso à tecnologia é fundamental não só para a transição energética, mas também para o setor digital. Queremos expandir as capacidades em áreas que incluem a inteligência artificial e a infraestrutura informática. A utilização desta ferramenta exigirá diretrizes claras e acordadas coletivamente. Ao lidar com a inteligência artificial , a divisão entre estados irresponsáveis ​​e irresponsáveis ​​marca os debates sobre desarmamento e não-proliferação. O mundo não pode fazer isso de novo”, declarou o líder brasileiro.

O trabalho do Brasil perante o painel deveria incluir uma iniciativa para uma bioeconomia e uma força-tarefa contra as mudanças climáticas. O Presidente disse que o foco do grupo de trabalho era promover planos nacionais para a mudança ambiental, considerando o impacto do aquecimento global sobre os mais vulneráveis.

Por outro lado, a bioeconomia é um “caminho promissor” para muitos países em desenvolvimento. “Para criar bens e serviços com maior valor acrescentado, precisamos de definir princípios básicos sobre o uso sustentável dos recursos naturais”, afirmou.

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Combate a fome

A terceira e última prioridade do mandato brasileiro é a inclusão social e o combate à desigualdade, à fome e à pobreza. Uma proposta de coalizão global baseada em três pilares: responsabilidades nacionais, promoção de políticas públicas com eficácia comprovada; o Brasil criará uma força-tarefa contra a fome; os fundos necessários para mobilizar recursos internos e externos para financiar estas políticas; e apoio técnico, disseminação de boas práticas e promoção da cooperação internacional no Sul Global.

“Queremos erradicar um dos maiores males da atualidade. “É inaceitável que um mundo capaz de gerar uma riqueza de 100 biliões de dólares por ano tenha mais de 735 milhões de pessoas a viver na fome e mais de 8% da população a viver na pobreza”, argumentou.

Durante seu discurso, o presidente disse que o mundo está marcado pelo “aumento de conflitos, pela crescente fragmentação, pela formação de campos protecionistas e pela destruição ambiental”. Referindo-se ao conflito entre Israel e Palestina, ele disse que o Brasil “ainda está de luto”.

Agenda

Brasília está sediando as primeiras reuniões esta semana. Ontem (12) terminou a reunião dos sérvios, eles discutiram os itens que vão compor a agenda da cúpula e vão realizar a maior parte dos trabalhos. Amanhã e sexta-feira terá início a reunião do Fiscal Track com a participação dos Vice-Ministros das Finanças e Vice-Presidentes dos Bancos Centrais do G20.

O Brasil propõe uma aproximação entre esses dois órgãos para que possam trabalhar de forma mais sinérgica. É por isso que dois caminhos se encontraram hoje (13).

“Muitas declarações, notas e declarações foram adotadas nos últimos anos, mas os resultados nem sempre são frutíferos. A coordenação entre as vias políticas e financeiras que compõem o G20 será essencial para garantir o sucesso do grupo”, disse ele no início do a reunião.

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

viajanteUma empresa israelense de tecnologia de viagens que digitaliza o transporte terrestre e marítimo adquiriu integralmente uma plataforma brasileira de emissão de passagens de ônibus online. Ténibus.

O mercado de viagens de ônibus no Brasil é um dos maiores do mundo, gerando mais de US$ 2 bilhões em receita anual. Apenas 30% das passagens de ônibus no Brasil são compradas por meio de canais online.

Este potencial inexplorado alimenta a visão da Traveller de conquistar uma participação de mercado dominante na América Latina. Com sede em Ramat Gan, a rede de plataformas digitais da empresa permite aos clientes comprar instantaneamente bilhetes interurbanos para ferries, autocarros e comboios nos mercados locais.

Há dois anos, a Traveler investiu Plataforma10Marca líder de transporte online da Argentina.

“Passamos algum tempo olhando para o mercado brasileiro, avaliando o cenário, os players e o potencial. A DeÔnibus tem ótimas bases, um ajuste cultural para a equipe Travelier e capacidade de escalar. Estou confiante em nossa nova jornada”, disse Noam Doster, cofundador e CEO da Travelier.

Captura de tela de travelier.com

Os irmãos Breno Moraes e Mariana Malveira fundaram a Tenibes em 2012 como “Brasil de Ônibus”. A DeÔnibus possui uma rede de mais de 300 operadoras conectadas a mais de 36 mil rotas, fornecendo 80% de cobertura geográfica no Brasil e atendendo milhões de passageiros anualmente.

“O mercado de viagens de ônibus no Brasil vem passando por mudanças nos últimos anos, influenciado por novos hábitos de compra dos passageiros, digitalização e modernização do setor e mudanças regulatórias. A penetração das vendas pela Internet está crescendo rapidamente ano após ano e deverá ultrapassar 50% das vendas totais nos próximos dois a três anos”, disse Moraes, que continua liderando a empresa.

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O portfólio atual da Traveller inclui cinco marcas B2C e duas marcas de sistemas de gestão de transporte na Ásia, Europa, América Latina e África.

A empresa lançou um hub centralizado em 2023 que oferece uma experiência de reserva perfeita para todos os afiliados e parceiros.

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Mais dinheiro prometido para o Brasil devastado pelas enchentes | Nacional

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

Um passo Um artigo recente As inundações no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, podem ser atribuídas em grande parte às mudanças climáticas provocadas pelo homem, de acordo com o ClimaMeter.

“As mudanças nas chuvas mostram um aumento significativo das chuvas no estado do Rio Grande do Sul com Porto Alegre. [the state’s capital] “A região experimenta atualmente 15% mais chuvas do que no passado (3-6 mm/dia)”, escreveram os pesquisadores.

Além disso, “as mudanças nas áreas urbanas revelam que Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo estão atualmente até 6 mm/dia ​​(15% mais precipitação) mais úmidas do que no passado”.

Os pesquisadores não encontraram nenhuma mudança significativa nos impactos do atual episódio do El Niño em comparação com o passado. “As mudanças que vemos no fenómeno em comparação com o passado podem ser devidas às alterações climáticas provocadas pelo homem, com uma pequena contribuição da variabilidade natural”, concluem.

Mudanças nos padrões de chuva foram observadas em diferentes partes do Brasil ao longo do século passado, levando a impactos na agricultura, acrescentaram os pesquisadores.

como Relatório brasileiro Mostrado em janeiro, chuvas abaixo da média têm prejudicado a economia brasileira desde 2012, de acordo com um estudo preliminar de Bráulio Borges, economista sênior da consultoria LCA. Seu estudo foi o primeiro a examinar a relação entre chuvas e PIB no Brasil.

O Brasil tem tido chuvas abaixo da média todos os anos desde 2012, exceto em 2013, disse o Sr. Borges descobriu. Mais de uma vez, os políticos consideraram a possibilidade de racionamento de água ou eletricidade, especialmente em 2014 e 2021.

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A mera possibilidade de racionamento é negativa para a economia, Sr. Borges argumenta que, como o governo está a comprar mais energia térmica, que é mais cara (e mais poluente), para conservar água, as empresas estão a adiar ou suspender projectos de investimento.

Menos chuvas também afeta a agricultura, uma grande parte do PIB do Brasil. Actualmente, apenas 5% das terras agrícolas são irrigadas, em comparação com 15% nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores da LSCE, as mudanças nas chuvas e nas temperaturas extremas afetam a produção agrícola no Brasil, com “as chuvas médias afetando positivamente a agricultura em algumas áreas, mas uma seca muito longa afetando a economia no sudeste do país”.

A Prefeitura de Porto Alegre reiterou na tarde desta segunda-feira o pedido para que as pessoas não voltem para casa enquanto o nível das águas do rio Guabá continua subindo. Nível do rio Atingiu 5,19 metros Na manhã de terça-feira. Bairro Lamy, Lá a água tomou conta das casas com ondas fortes. Alta à noite.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela crise do Rio Grande do Sul até terça-feira, segundo autoridades estaduais. 147 mortos, 125 desaparecidos. 538 mil residentes foram deslocados, dos quais 76 mil estão em abrigos.

A pesquisa da Quaest mostra que 99% dos brasileiros acreditam que o desastre ambiental no estado do Rio Grande do Sul está relacionado às mudanças climáticas – ecoando a opinião da comunidade científica.

64 por cento das pessoas culpam inteiramente as alterações climáticas pelas inundações e chuvas que actualmente castigam o estado do sul do Brasil, e 30 por cento vêem uma causa parcial – enquanto 5 por cento vêem pouca ligação entre os dois. Apenas 1 por cento disse que as inundações não tiveram nada a ver com as alterações climáticas.

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