A Human Rights Watch está pedindo ao presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que “cometa ações concretas para respaldar suas promessas sobre o meio ambiente quando representantes do governo se reunirem na cúpula climática da COP27 no Egito”.
A COP27 é a 27ª conferência anual sobre mudanças climáticas em Sharm el-Sheikh, de 6 a 18 de novembro. Tanto Lula, conhecido como Lula, quanto o atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, são esperados na multidão.
Como a COP27 começa uma semana após sua eleição, Lula deve declarar como planeja defender o estado de direito na Amazônia e proteger a floresta e seus defensores assim que assumir o cargo”, disse a diretora da Human Rights Watch no Brasil, Maria Laura Caneu, em comunicado.
De acordo com o grupo de direitos, quando da Silva assumiu o cargo em 2003, ele herdou uma das maiores taxas de desmatamento da Amazônia já registradas, mas ao final de seu segundo mandato em 2010, essa taxa caiu para 67%.
Em comparação, a Human Rights Watch disse: “Sob Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia aumentou 73% em 2021 em comparação com 2018, o nível mais alto em 15 anos. Segundo dados oficiais, entre 2019 e 2021, cerca de 34 mil quilômetros quadrados da floresta amazônica foram destruídos. Quase 99% do desmatamento registrado em 2021 envolveu alguma forma de ilegalidade.
A Human Rights Watch disse que a equipe de transição de Lula “deve preparar uma estratégia … para reverter a destruição ambiental generalizada que ocorreu sob a presidência de Bolsonaro”.
Caneau exortou o mundo exterior a “monitorar de perto a situação na Amazônia e apoiar os esforços de conservação dos protetores florestais para combater o desmatamento”.