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Lei de notícias falsas do Brasil pode ser ruim para sites

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Lei de notícias falsas do Brasil pode ser ruim para sites

Nos últimos cinco anos, as leis de “notícias falsas” surgiram em todos os lugares. Em Cingapura, os ministros do governo usaram a nova lei Jornais não cooperativos devem ser retirados. Na França, uma lei local de notícias falsas foi aplicada deliberadamente Twitter vai afundar hashtag do governo. As consequências mais perigosas dessas novas leis ocorreram na Turquia e na Rússia, onde as leis de notícias falsas foram usadas para autorizar uma ampla repressão aos grupos de oposição e ao discurso dissidente. As leis variam muito em detalhes, mas todas usam a vontade pública para regular plataformas de discurso como o Facebook e o YouTube, dando novos poderes ao governo.

O Brasil ainda não aprovou uma lei de notícias falsas – mas há uma que enfrenta o parlamento, e as apostas não poderiam ser maiores. O projeto de lei, apresentado em abril, imporia novas e duras restrições sobre o que as redes sociais podem anunciar online, incluindo responsabilidade por sites que divulgam “fatos falsos”. O projeto de lei inclui uma nova cláusula de “transporte obrigatório” que obriga os sites a realizar anúncios de interesse público. (Imprensa de política técnica (Há uma postagem excelente sobre as disposições do projeto de lei, destacando como algumas dessas restrições violariam os direitos de liberdade de expressão.) É importante ressaltar que a lei não visa apenas o Facebook; Isso também se aplica a serviços de mensagens como o WhatsApp, que desempenham um papel maior na divulgação de notícias do que as redes sociais convencionais.

O projeto de lei imporia novas restrições rígidas sobre o que as redes sociais podem anunciar online

Alguma versão do projeto de lei está em andamento desde 2020, mas voltou à tona após uma série de incidentes alarmantes. Em 8 de janeiro de 2022, multidões de apoiadores de Bolsonaro atacaram os principais prédios do governo na capital brasileira (em um eco chocante do ataque ao Capitólio de 6 de janeiro nos Estados Unidos), e muitos no país veem o incidente como alimentado por desinformação online. Mais recentemente, um aumento de tiroteios em escolas no Brasil foi associado ao discurso de ódio e à radicalização online, aumentando a urgência de qualquer programa que possa resolver o problema.

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Naturalmente, as empresas de tecnologia se opõem ferozmente à mudança – mas seus esforços de lobby saíram pela culatra. Em 3 de maio, O Google publicou anúncios domésticos contra a lei Nas páginas iniciais do YouTube e da Pesquisa Google. Mas os anúncios consolidaram a oposição à empresa entre a classe política: o ministro da Justiça do Brasil retaliou imediatamente, dando ao Google duas horas para remover os anúncios ou enfrentaria multas aumentadas. O Google retirou os anúncios e desde então permaneceu em silêncio sobre o assunto.

O projeto de lei tem forte apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu por pouco o atual presidente Jair Bolsonaro. Lula agora ocupa a presidência, mas os apoiadores de Bolsonaro ainda detêm um poder significativo no parlamento e no Supremo Tribunal Federal – e ambos os lados terão ampla oportunidade de bloquear o projeto de lei. Um think tank brasileiro O projeto isentou expressamente os membros do parlamento de acusações, observando que a medida daria aos políticos “licença livre para espalhar notícias falsas e desinformação na web em nome da imunidade parlamentar”.

Alguns dos maiores apoios ao projeto de lei vieram do setor sem fins lucrativos. Depois que o projeto de lei foi reintroduzido este ano, 16 grupos internacionais da sociedade civil o endossaram Em carta abertaincluindo os principais programas de contra-radicalização, como o Global Witness e o Programa Global para Combater o Ódio e o Extremismo.

“Esta lei vem para regulamentar uma indústria que priorizou o lucro sobre a segurança de seus produtos e a responsabilidade por seu impacto na sociedade brasileira”, diz a carta. “A Big Tech precisa mudar seus produtos corporativos, adaptar-se ao marco regulatório para o bem-estar da sociedade.”

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Ainda há preocupações reais sobre o que o projeto de lei significa para a liberdade de expressão. Vimos com que facilidade as preocupações com “notícias falsas” podem se transformar em ataques partidários, e escrever essas preocupações na lei pode facilmente abrir a porta para a censura do estado. Como acontece com qualquer regulamento técnico, o projeto de lei enfrenta grandes probabilidades. Está no limbo do Congresso há semanas – tempo suficiente para que muitos acreditem que não será votado em sua forma atual. Isso significa outra rodada de emendas e mudanças para obter a maioria. Mas, como mostra a carta, o projeto de lei representa uma rara oportunidade de responsabilizar os sites pelo impacto que causam na sociedade. Embora os riscos sejam conhecidos, muitos grupos não estão dispostos a deixar passar a oportunidade.

Pode haver mais razões para esperança do que pensamos. A queda global em direção às restrições de expressão é tão alarmante que é difícil focar nos piores casos: a virada autoritária da Rússia e o recuo democrático na Turquia e na Hungria em particular. Há uma tendência (muito americana) dentro da tecnologia de ver qualquer restrição à fala como opressiva. Mas também há restrições de fala defensáveis ​​– medidas como a NetzDG da Alemanha se concentram em uma questão específica e restringem rebaixamentos à fala claramente ligada ao problema imediato. A lei ainda impõe um fardo de conformidade às plataformas e um efeito inibidor no discurso, mas não se tornou um instrumento do totalitarismo e de um colapso político mais amplo.

É muito cedo para dizer qual desses modelos a lei do Brasil seguirá, embora ela se incline mais para a Turquia do que para a Alemanha.

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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo

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Próximo CEO da Vale no Brasil quer ficar próximo do governo

“Será um avanço e vamos exigir isso com muita seriedade”, disse Silveira.

O conselho da Vale espera anunciar um novo CEO até 3 de dezembro, quando a empresa realiza seu dia do investidor.

Em março, a Vale anunciou que Eduardo Bartolomeo manteria o cargo principal enquanto a empresa buscava um sucessor. O drama sobre a escolha do próximo líder da Vale vem fermentando há semanas, à medida que aumenta a pressão sobre o governo brasileiro para intervir no processo de sucessão, chamando a atenção para sua influência no setor de mineração.

O mercado reconheceu a liderança de Bartolomeo em segurança, incluindo um plano para remover dezenas de barragens de rejeitos de alto risco. No entanto, os investidores estão preocupados com a eficiência operacional e com a percepção de que a Vale pode navegar melhor nas relações com os estados e o governo central.

Silveira criticou o atraso no plano de sucessão da Vale, dizendo que quanto mais cedo ocorrer uma mudança na gestão, melhor a mineradora poderá resolver “questões pendentes com o Brasil”. Na entrevista, ele também indicou que o governo brasileiro rejeitaria uma nova proposta da Vale, do Grupo BHP e de sua joint venture Samarco para um acordo final sobre o rompimento fatal da barragem em 2015. Ministério Público do Brasil confirmou Relatório.

O chefe de energia do Brasil está em Roma, onde manteve uma reunião privada com o Papa Francisco na sexta-feira para discutir “uma transição energética justa e inclusiva para ajudar a combater a desigualdade”. O Brasil assumirá a presidência do Grupo dos 20 em 2024 e sediará a cúpula do clima COP30 em 2025.

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Inundações no Brasil: 29 mortos e milhares de deslocados | Noticias do mundo

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Inundações no Brasil: 29 mortos e milhares de deslocados |  Noticias do mundo

Enquanto o estado de desastre foi declarado no Rio Grande do Sul, onde mais de 10.000 pessoas foram deslocadas, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, viajou ao estado na quinta-feira para se reunir com autoridades locais e expressar sua solidariedade.

Por Claire Kilbody Dickerson, correspondente de notícias


Sexta-feira, 3 de maio de 2024, 08:48, Reino Unido

Pelo menos 29 pessoas morreram em enchentes no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, descritas pelas autoridades locais como “a enchente mais significativa registrada na história”.

As tempestades, as mais devastadoras do estado nos últimos anos, deixaram 60 desaparecidos e deslocaram 10.242 pessoas em 154 cidades, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

“Este não é mais um caso importante; é o caso mais importante registrado na história do estado”, disse o governador do estado, Eduardo Light, em transmissão ao vivo nas redes sociais, acrescentando que a situação no estado é pior do que as chuvas do ano passado. .


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Uma visão de drone mostra casas em várzeas próximas ao rio Tagwari Imagem: Reuters

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O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e a primeira-dama Janja Lula da Silva chegaram ao aeroporto de Santa Maria para monitorar as áreas afetadas pelas fortes chuvas. Imagem: AP

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Pessoas caminham nos telhados de uma área inundada próxima ao rio Dagwari Imagem: Reuters/Diego Vara

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Uma visão de drone mostra casas em várzeas próximas ao rio Tagwari Imagem: Reuters

Mais de 300 mil pessoas estão sem energia depois que uma barragem rompeu em uma pequena usina hidrelétrica na quinta-feira, informou a principal concessionária do estado.

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do Brasil Presidente Luís Inácio Lula da Silva Ele visitou o estado na quinta-feira para se encontrar com autoridades locais e expressar sua solidariedade.

“Tudo o que estiver ao nosso alcance será feito pelo nosso governo para atender às necessidades das pessoas afetadas por estas chuvas”, escreveu ele no X.

Esta é uma versão de edição limitada da história, então infelizmente este conteúdo não está disponível.

Abra a versão completa

Os operadores relataram cortes de energia e água em todo o estado, e as autoridades descreveram incidentes de estradas inundadas, deslizamentos de terra e pontes desabadas à medida que os níveis de água nos rios e riachos subiam acentuadamente.

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De acordo com o Instituto Meteorológico Nacional do Brasil, conhecido pela sigla INMET, na terça-feira, a chuva atingiu quinze centímetros em algumas partes da região em 24 horas.

O governador Leet disse na quarta-feira que a enchente “vai ser muito forte Clima Catástrofe” como o Estado nunca viu.

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Toque aqui

A América do Sul é periodicamente afetada por um fenómeno climático conhecido como El Niño, mas os impactos deste ano foram particularmente dramáticos com a seca histórica na Amazónia.

Os cientistas dizem que as condições meteorológicas extremas estão a tornar-se mais frequentes devido às alterações climáticas causadas pelo homem.

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