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Proteção de dados no Brasil: o que esperar deste ano – Proteção de dados

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Proteção de dados no Brasil: o que esperar deste ano – Proteção de dados

Em 2023, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) completará cinco anos de sua publicação.

Desde sua entrada em vigor em 2020, a LGPD já percorreu um longo caminho, mas muitas questões legais relacionadas à proteção de dados pessoais ainda precisam ser aprimoradas.

Autoridade Brasileira de Proteção de Dados

Entre as principais mudanças desde a promulgação da LGPD está a alteração da natureza jurídica da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), um importante passo no processo de adequação da regulamentação brasileira às normas internacionais de proteção de dados. Originalmente criada como parte da Administração Pública Federal e vinculada ao Presidente da República, a ANPD foi recentemente transformada em autarquia. Essa posição tem efetivamente conferido autonomia técnica e decisória à ANPD.

Regulação de temas específicos da LGPD

Atualmente, a ANPD exerce todas as suas funções de fiscalização e licenciamento, exceto a aplicação de multas, que está sujeita a discussão em consulta pública (conforme observado abaixo). A ANPD já emitiu as seguintes resoluções:

  • Resolução 2021 que Estabelece Normas e Procedimentos para o Processo de Revisão e Processo de Sanções Administrativas; E

  • A Resolução 2.022 autoriza regulamentações para micro e pequenas empresas e empresas start-ups e de inovação.

A fim de orientar os processadores de dados sobre o tema da proteção de dados pessoais, a ANPD (juntamente com outras organizações e autoridades) publicou e atualizou uma série de diretrizes e documentos técnicos que abrangem vários tópicos específicos de proteção de dados em seu site oficial.

No entanto, diversos dispositivos da LGPD ainda estão pendentes de esclarecimento e/ou regulamentação por parte da ANPD. Nesse sentido, a ANPD abriu quatro consultas públicas em agosto de 2022 sobre os seguintes assuntos.

Agenda disciplinar da ANPD para o biênio 2023-2024

Visando dar maior publicidade, previsibilidade, transparência e eficiência ao seu processo regulatório, a agência lançou um edital de consulta pública para aprimorar seu relacionamento com os órgãos processuais. Prioritário e adequado.

Após contribuições públicas, a ANPD aprovou sua agenda regulatória para 2023-2024 no final de 2022. Ao todo, 20 iniciativas são categorizadas em fases de acordo com a prioridade.

Resolução sobre aplicação de multas administrativas

O projeto de resolução sobre a aplicação de penalidades administrativas estabelece um mecanismo para a aplicação de sanções previstas na LGPD. A principal pendência é a finalização dessa regulamentação antes que a ANPD comece a aplicar multas. Entre os pontos mais relevantes da minuta proposta pela agência:

  • Classificação das penalidades (e.g. advertências e multas, publicidade da infração, cessação das atividades de tratamento de dados pessoais);

  • estabelecer critérios e parâmetros para a definição das sanções (por exemplo, a gravidade e natureza do facto, o grau de dano e a cooperação e boa-fé do agente);

  • Classificação das infrações leves, médias ou graves; E

  • Aplicação e cálculo das sanções penais estabelecidas pela LGPD.

Decisão sobre tratamento de dados pessoais de alto risco

Este conselho decorre das disposições do Regulamento de 2022, que fornecem critérios para definir quando o processamento representa um alto risco para os titulares dos dados. Embora o regulamento afrouxe algumas das obrigações previstas na LGT, os agentes de processamento de dados de pequena escala que realizam tratamentos de alto risco não podem se beneficiar desse regime jurídico diferente. Diante disso, a ANPD está preparando orientações para auxiliar os pequenos processadores de dados na avaliação do tratamento de seus dados pessoais.

Regulamentação do tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes

Dada a importância e o caráter polêmico do tema, a LGPD reservou uma área específica para o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes, estabelecendo que tal tratamento deve ser realizado no melhor interesse desses titulares. Para tanto, a ANPD elaborou um estudo preliminar das disposições legais aplicáveis ​​ao tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes. Neste estudo, o órgão abordou a obrigatoriedade de obtenção do consentimento dos responsáveis ​​legais para o tratamento de dados pessoais de crianças e suas implicações.

O que esperar no futuro?

Estudos recentes indicam que a maioria das empresas brasileiras não cumpre a LGPD. Ao mesmo tempo, os incidentes envolvendo dados pessoais continuam crescendo no país, colocando o Brasil entre os países com maior número de incidentes de dados. As empresas devem se comprometer com a conformidade com a LGPD, mesmo que a ANPD mostre que estão cientes da necessidade de investir tempo e esforço na conscientização sobre proteção de dados pessoais antes de assumir uma postura mais agressiva.

No primeiro semestre de 2023, esperamos:

  • Fiscalização do cumprimento da LGPD por meio da Coordenação de Fiscalização Pública;

  • Aumento das solicitações dos titulares de dados às empresas e à ANPD para o exercício de seus direitos;

  • Devido ao crescimento progressivo da quantidade de dados pessoais circulando em ambientes e plataformas digitais, o número de incidentes de segurança, como ataques cibernéticos e vazamentos de dados, continua aumentando.

Esperamos restrições da ANPD para:

  • Aplicação de multas administrativas;

  • Direitos dos titulares dos dados;

  • Cronogramas para relatórios e notificações de incidentes de segurança da informação;

  • Mecanismos de transferência internacional de dados pessoais, incluindo a definição do conteúdo das cláusulas contratuais padrão brasileiras;

  • Data Protection Impact Assessment (DPIA) nos casos em que o processamento representa um alto risco; E

  • Definição e funções de um responsável pela proteção de dados, incluindo os casos em que as isenções à obrigação de o nomear se baseiam na natureza e dimensão da empresa ou na extensão das atividades de tratamento de dados.

Embora existam enormes desafios para implementar plenamente e implementar adequadamente os direitos LGBT, os avanços alcançados nos últimos quatro anos deixaram claro que a privacidade de dados e a proteção de dados pessoais são direitos que vieram para ficar.

À luz desses desenvolvimentos, espera-se que as lacunas na LGPD sejam preenchidas em breve, trazendo maior segurança jurídica para as organizações e proteção mais eficaz para os titulares de dados individuais no contexto global de economias baseadas em dados.

O conteúdo deste artigo é fornecer um guia geral para o assunto. Você deve procurar aconselhamento especializado sobre suas circunstâncias particulares.

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

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Compre uma passagem de ônibus brasileira usando tecnologia de viagens israelense

viajanteUma empresa israelense de tecnologia de viagens que digitaliza o transporte terrestre e marítimo adquiriu integralmente uma plataforma brasileira de emissão de passagens de ônibus online. Ténibus.

O mercado de viagens de ônibus no Brasil é um dos maiores do mundo, gerando mais de US$ 2 bilhões em receita anual. Apenas 30% das passagens de ônibus no Brasil são compradas por meio de canais online.

Este potencial inexplorado alimenta a visão da Traveller de conquistar uma participação de mercado dominante na América Latina. Com sede em Ramat Gan, a rede de plataformas digitais da empresa permite aos clientes comprar instantaneamente bilhetes interurbanos para ferries, autocarros e comboios nos mercados locais.

Há dois anos, a Traveler investiu Plataforma10Marca líder de transporte online da Argentina.

“Passamos algum tempo olhando para o mercado brasileiro, avaliando o cenário, os players e o potencial. A DeÔnibus tem ótimas bases, um ajuste cultural para a equipe Travelier e capacidade de escalar. Estou confiante em nossa nova jornada”, disse Noam Doster, cofundador e CEO da Travelier.

Captura de tela de travelier.com

Os irmãos Breno Moraes e Mariana Malveira fundaram a Tenibes em 2012 como “Brasil de Ônibus”. A DeÔnibus possui uma rede de mais de 300 operadoras conectadas a mais de 36 mil rotas, fornecendo 80% de cobertura geográfica no Brasil e atendendo milhões de passageiros anualmente.

“O mercado de viagens de ônibus no Brasil vem passando por mudanças nos últimos anos, influenciado por novos hábitos de compra dos passageiros, digitalização e modernização do setor e mudanças regulatórias. A penetração das vendas pela Internet está crescendo rapidamente ano após ano e deverá ultrapassar 50% das vendas totais nos próximos dois a três anos”, disse Moraes, que continua liderando a empresa.

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O portfólio atual da Traveller inclui cinco marcas B2C e duas marcas de sistemas de gestão de transporte na Ásia, Europa, América Latina e África.

A empresa lançou um hub centralizado em 2023 que oferece uma experiência de reserva perfeita para todos os afiliados e parceiros.

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

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As inundações no Brasil são atribuídas às mudanças climáticas provocadas pelo homem

Um passo Um artigo recente As inundações no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, podem ser atribuídas em grande parte às mudanças climáticas provocadas pelo homem, de acordo com o ClimaMeter.

“As mudanças nas chuvas mostram um aumento significativo das chuvas no estado do Rio Grande do Sul com Porto Alegre. [the state’s capital] “A região experimenta atualmente 15% mais chuvas do que no passado (3-6 mm/dia)”, escreveram os pesquisadores.

Além disso, “as mudanças nas áreas urbanas revelam que Porto Alegre, Caxias do Sul e São Leopoldo estão atualmente até 6 mm/dia ​​(15% mais precipitação) mais úmidas do que no passado”.

Os pesquisadores não encontraram nenhuma mudança significativa nos impactos do atual episódio do El Niño em comparação com o passado. “As mudanças que vemos no fenómeno em comparação com o passado podem ser devidas às alterações climáticas provocadas pelo homem, com uma pequena contribuição da variabilidade natural”, concluem.

Mudanças nos padrões de chuva foram observadas em diferentes partes do Brasil ao longo do século passado, levando a impactos na agricultura, acrescentaram os pesquisadores.

como Relatório brasileiro Mostrado em janeiro, chuvas abaixo da média têm prejudicado a economia brasileira desde 2012, de acordo com um estudo preliminar de Bráulio Borges, economista sênior da consultoria LCA. Seu estudo foi o primeiro a examinar a relação entre chuvas e PIB no Brasil.

O Brasil tem tido chuvas abaixo da média todos os anos desde 2012, exceto em 2013, disse o Sr. Borges descobriu. Mais de uma vez, os políticos consideraram a possibilidade de racionamento de água ou eletricidade, especialmente em 2014 e 2021.

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A mera possibilidade de racionamento é negativa para a economia, Sr. Borges argumenta que, como o governo está a comprar mais energia térmica, que é mais cara (e mais poluente), para conservar água, as empresas estão a adiar ou suspender projectos de investimento.

Menos chuvas também afeta a agricultura, uma grande parte do PIB do Brasil. Actualmente, apenas 5% das terras agrícolas são irrigadas, em comparação com 15% nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores da LSCE, as mudanças nas chuvas e nas temperaturas extremas afetam a produção agrícola no Brasil, com “as chuvas médias afetando positivamente a agricultura em algumas áreas, mas uma seca muito longa afetando a economia no sudeste do país”.

A Prefeitura de Porto Alegre reiterou na tarde desta segunda-feira o pedido para que as pessoas não voltem para casa enquanto o nível das águas do rio Guabá continua subindo. Nível do rio Atingiu 5,19 metros Na manhã de terça-feira. Bairro Lamy, Lá a água tomou conta das casas com ondas fortes. Alta à noite.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela crise do Rio Grande do Sul até terça-feira, segundo autoridades estaduais. 147 mortos, 125 desaparecidos. 538 mil residentes foram deslocados, dos quais 76 mil estão em abrigos.

A pesquisa da Quaest mostra que 99% dos brasileiros acreditam que o desastre ambiental no estado do Rio Grande do Sul está relacionado às mudanças climáticas – ecoando a opinião da comunidade científica.

64 por cento das pessoas culpam inteiramente as alterações climáticas pelas inundações e chuvas que actualmente castigam o estado do sul do Brasil, e 30 por cento vêem uma causa parcial – enquanto 5 por cento vêem pouca ligação entre os dois. Apenas 1 por cento disse que as inundações não tiveram nada a ver com as alterações climáticas.

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