A Associação Brasileira de Cafés Especiais (PSCA) anunciou que a Fazenda Pinhall conquistou o prestigioso título de fazenda mais sustentável do Brasil, com 42% de suas terras protegidas entre eucaliptos e outras árvores nativas.
De acordo com a BSCA, Pinhal é o favorito entre os entusiastas de cafés especiais no Reino Unido, Alemanha, Finlândia, Austrália, Arábia Saudita e China, e ganhou o prêmio por seu uso exclusivo de tecnologia e manejo sustentável de plantas e cultivos. fauna e redução de fertilizantes e pesticidas.
Localizada em Santo Antonio do Amparo, Minas Gerais, a Pinhal é dirigida por Pedro Reyes e sua irmã Mariana Reyes Teixeira – parte da sexta geração de produtores de cafés especiais da família Teixeira. As variedades cultivadas incluem Akka, Arara, Bourbon, Castillo, Catingua, Catuai Vermelho, Gueixa Amarela e Vermelha, Igadu, Topacio e Uva.
As iniciativas de sustentabilidade na fazenda incluem a instalação de painéis solares para geração de energia e a redução significativa do uso de água, fertilizantes, pesticidas e combustível. Além disso, a Pinhall Farm fez parceria com várias escolas para permitir que os alunos participem do plantio de árvores no jardim. A família também dedica espaço à reabilitação e soltura de animais silvestres nativos.
“Já que não podemos mudar o mundo, pelo menos podemos começar de onde estamos. A produção sustentável é fundamental à medida que trabalhamos para um clima mais favorável no futuro. Nosso objetivo é influenciar as pessoas ao nosso redor e com quem interagimos. A sustentabilidade é uma evolução contínua e é importante criar impulso e incentivar outros a seguirem o exemplo”, diz Pedro Reyes, que dirige as operações diárias da Pinhall.
Na O’Coffee, localizada em Petreculho, São Paulo, Brasil, que ficou em segundo lugar, as práticas sustentáveis também são prioridade. A fazenda de rápido crescimento produz água a partir de seu próprio composto, borra de café e processamento de grãos. A O’Coffee também cultiva espécies de plantas nativas para neutralizar as emissões de carbono.
“Trabalhamos com as pessoas e as boas práticas são desenvolvidas por meio de seu pensamento e ação. Isso contribui para o chamado balanço de carbono equilibrado ao usar boas práticas para reduzir as emissões de carbono enquanto áreas florestais e cafeeiros trabalham para neutralizar o dióxido de carbono”, diz Ubion , diretor administrativo da O’Coffee.Terra.
As tecnologias incluem o uso de telemetria na frota de tratores, que leva em consideração as condições climáticas e a umidade do solo para aplicar com precisão cada gota de água.
“A PSCA trabalha de forma educativa para contar as heranças e histórias por trás do produto brasileiro, mas principalmente para apresentar a produção sustentável que o cafeicultor já pratica, atendendo assim as demandas de um mercado cada vez mais exigente. A associação luta por essa produção sustentável de café no Brasil, incentivando seus associados a produzir café e seguindo os procedimentos de forma sustentável”, afirma Vinicius Estrela, Diretor Executivo da BSCA.
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